Mesmo em tempos de crise, há alguns segmentos que seguem colecionando boas notícias. Um desses, é o da indústria de calçados e cosmético que, aos poucos, vem retomando o folego perdido em 2015.


 Algumas, viram na China uma oportunidade para encontrar fornecedores com preços competitivos e que, além disto, pudessem oferecer também qualidade. Esse é o caso da Grandene, que importou máquinas injetoras de plástico, um produto que atendeu aos dois requisitos. Dessa forma, a empresa consegue apresentar um produto final com valor acessível para o mercado interno e para exportação. Seguindo o exemplo da Grandene, acompanhei processo semelhante de diversas outras empresas enquanto estava vivendo e trabalhando em Hangzhou, na China, de 2011 a 2013, uma vez que ajudava empresas brasileiras a encontrar fornecedores e também a controlar a qualidade do produto.

Além desta, há inúmeras outras oportunidades de parceria que vão ajudar as empresas aqui do Brasil a encontrar soluções para se manterem competitivas e saudáveis, mesmo em tempos de crise.

Entretanto, é preciso fazer esta escolha tanto de mercadoria como contratação de fornecedores em dois pontos, sendo que o primeiro é nível de qualidade. Vale lembrar que a China atende países que são super exigentes como a Alemanha, por exemplo, como a Etiópia ou seja, atende requerimento do alto (qualidade e preço altos) até o mais básico (qualidade e preço baixos). O fornecedor ideal é aquele que consegue atender a faixa de qualidade que você precisa junto com um preço viável.

O segundo ponto é em relação ao nível de comprometimento pós-venda. Infelizmente, os chineses possuem certa fama de não entregar no prazo na data certa, ou então não se comprometer muito com a assistência pós venda. Isto é verdade, mas há muitas exceções. As companhias que não querem perder o cliente fazem de tudo para solucionar eventuais problemas; quando há alguma questão que não correspondeu a qualidade esperada fazendo de tudo para atender e até mesmo surpreender os requisitos daquele pedido.

Vale muito olhar para a China como uma boa fonte de fornecedores. É válido também que o importador visite o país, junto com especialistas, para estabelecer essa parceria ou, quando isto não é possível, contar com profissionais ou empresas que atuem no sentido de assessorar essas compras e controlar a qualidade oferecida.

“Muitos querem importar. Afinal, comprar do exterior é fácil, basta entrar na internet, achar uma fábrica e pagar. Porém, o difícil é receber o produto certo, por isso é importante contar com ajuda de quem tem escritório na China e possa ter um dia a dia próximo do fornecedor”, comenta Tomaz Carvalho, diretor comercial da Interbrax. Mesmo que conhecessem todo o passo a passo, a pergunta seria “importar de quem”? “Empresas especializadas são aptas a fazerem essa análise de mercado, desenvolvem o produto, cuidam para que tudo dê certo e, após o embarque, agem como um departamento de importação externo.  Dessa forma o cliente economiza de duas formas: compra direto da fonte e diminui seu custo fixo.” completa.

Fonte: Tomaz Carvalho é Formado em Direito na FMU. Atua à frente da Interbrax desde 2007. A empresa realiza toda a assessoria necessária para importar da China desde 2001. Mas na área de negócios internacionais, atua há mais de 40 anos. Possui técnicas de negociação desenvolvidas com base na metodologia da Harvard Business School. Participou do curso “European Union After Enlargement”, na Universidade de Lodz, na Polônia, onde estudou Direito Internacional relacionado com a União Europeia. Também nos Estados Unidos, aprimorou conhecimentos sobre Jurisdição, constituição e internet. Morou durante dois anos em Hangzhou, na China, com o objetivo de conhecer a cultura empresarial entre ocidente e oriente. Tornou-se um profundo conhecedor das peculiaridades deste povo, hábitos gastronômicos e como se relacionam com questões ligadas a higiene, educação e segurança. Para mais informações, acesse: http://www.interbrax.com/


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