A Cabala Prática, aquela que trata da magia talismânica e cerimonial, tem como objetivo prover ao seu praticante meios de defesa psíquica:

seja através do esforço do seu campo Áurico;
seja para livrar-se de seres obsessores como miasmas, larvas astrais ou os chamados espíritos trevosos;
seja para colocá-lo em contato com outros seres, encarnados ou não, de modo que haja troca de experiências;
seja no domínio dos Elementais para fins de cura;
seja, ainda, nos trabalhos com os Arquétipos Angelicais com o propósito de conseguir harmonia e equilíbrio interior.
Enfim, este palpitante ramo da Cabala de Tradição tem infinitas aplicações de uma vez que cuida das relações que temos com os demais seres, notadamente com aqueles que, no momento, não possuem um corpo físico.

Para entendermos, e é isto que devemos fazer antes de qualquer prática, em que campo é útil a magia da Cabala Prática, primeiro devemos entender o conceito de Magia; sem isso ficaremos às cegas buscando algo que não existe.

MAGIA É A OPERAÇÃO DAS LEIS DE UM DETERMINADO PLANO DE EXISTÊNCIA!!!

Assim fazemos Magia no plano físico quando operamos as leis físicas de atração, repulsão, magnetismo e outras. Quando nos ensaios de operações de guerra vemos um foguete ser lançado sobre uma montanha para atingir um alvo, tudo é feito seguindo um conhecimento de aceleração, força da gravidade, distância. Ou quando um médico cirurgião retira um pedaço de um órgão e o substitui por uma prótese de material artificial conhecendo as leis de rejeição, infecção, cicatrização. É esse conhecimento e operação dessas leis naturais do plano físico que faz com que essas coisas aconteçam. Isto é Magia no plano físico, segundo o conceito visto acima.

Do mesmo modo quando o Mago acende uma vela, risca um desenho no chão, fala algumas invocações, faz determinados movimentos e outras coisas mais, ele nada mais está fazendo do que Magia no Plano Astral pois sendo conhecedor das leis que o regem põe as mesmas em operação. E é desta Magia que tratamos quando estudamos Cabala Prática de uma vez que a outra, a do plano físico, podemos aprender nas faculdades de ensino.

A prática da Magia no Plano Astral exige outros atributos que não estão afetos aos cálculos matemáticos, à lógica comum. São necessários sensibilidades, intuição, conhecimento dos instrumentos e símbolos utilizados, coragem e principalmente domínio das forças invocadas. Os efeitos desta Magia não observados nos corpos sutis e todo vidente sabe de antemão quando alguém está sob o efeito da mesma pela simples observação da alteração energética que ocorre em torno da pessoa afetada pela mesma.#P#

E nos perguntamos: porque muita gente faz Magia Negra, visando afetar o corpo físico, se a Magia é executada no Plano Astral?

Porque vemos pessoas doentes de diversas maneiras, tanto fisicamente com doenças inexplicáveis as quais são curadas somente com outros atos mágicos de bruxos praticantes da Magia Branca, ou com distúrbios mentais profundos, tanto é verdade que os hospitais psiquiátricos estão lotados de pessoas assim.

Ocorre que o nosso último corpo chamado de corpo físico ou Duplo Etérico, carece ininterruptamente de energias para se manter com suas faculdades. As mais densas são processadas em seus órgãos próprios através da respiração e alimentação. As demais energias são processadas em estações transformadoras, às quais convencionou-se chamar de Chakras, ou Centros de Energia.

Sem o processamento dessas energias dos Chakras não haveria o próprio ato de respirar ou a digestão dos alimentos; a pessoa como um todo, se desintegraria em diversas partes menores e a somatória dos demais corpos (emocional, mental, astral e outros) não se manteria coesa num único ser.

A Magia executada no Plano Astral tem por objetivo operar as forças existentes nesse plano de modo a promover alterações dentro do mesmo. Quando isso é conseguido obviamente podemos concluir que o corpo físico sofre as conseqüências pois ao alterar-se as energias sutis altera-se a estrutura que lhe dá origem; o seu próprio manancial de energias; a sua fonte de vida.

Como exemplo pode-se dizer que se a Magia é feita no nível do Corpo Mental de uma pessoa, as energias que o Plexo Solar (o Plexo é o Chakra responsável pelas faculdades mentais) processaria para o bom desempenho das faculdades mentais ficariam prejudicadas.

Essa pessoa teria dificuldades de organizar seus pensamentos, sua lógica, seu raciocínio, suas coisas tanto do mental concreto como do mental abstrato. E é por causa da confusão existente neste mental abstrato que vemos os doentes mentais falarem de coisas que só eles vêem ou percebem.

Acrescento que se a própria medicina ampliasse seus horizontes permitindo que Magos especialistas em desobsessão fizessem seus trabalhos juntos aos hospitais psiquiátricos, mesmo que fosse como uma terapia alternativa, ficariam surpreendidos com o que há onde nossa visão restrita não alcança; com curas onde a alopatia passaria a ser apenas uma terapia de apoio.#P#

A figura anexa mostra como o vidente percebe um obsessor quando este atua sobre a aura humana. Os resultados dessa presença incômoda se refletem numa série de mal estares e até desvios físicos sobre o eixo de equilíbrio, curvando a pessoa para o lado ou para a frente. Esse obsessor, pode ter sido mandado através de um ato de magia ou a pessoa pode ter entrado em contato com o mesmo no momento em que seu campo energético se tornou propício.

A figura enegrecida, o próprio obsessor em si, alimenta-se de muitas maneiras: uma delas é através das energias processadas pelos centros energéticos do paciente. Na maioria das vezes gruda-se aos Chakras das costas por serem estes os mais desguarnecidos, provocando aquela sensação de peso nos ombros, costas doloridas, como se a pessoa carregasse um grande peso. A sensação de peso é real, não que o ser Etérico tenha massa, mas resulta do esforço que a pessoa faz para retornar à posição de equilíbrio natural.

Uma pessoa vitima deste tipo de Magia contida na Cabala Prática é muito extensa, espera-se que ninguém feche as suas questões pelo pouco mostrado aqui. Gradativamente iremos expondo outras implicações como: os alimentos dos seres utilizados nos atos mágicos; os instrumentos da Magia; os símbolos como elemento de linguagem e comunicação; os seres diversos que se prestam a isso; porque e como são manejados e manipulados.