Certa vez ouvi em uma palestra que nenhuma fotografia da Lua é igual à outra, ou seja, a “Lua nunca está parada”.

Refletindo veremos que o mercado também nunca está parado.

Pequenos empresários de hoje, em sua grande maioria, aplicam metodologias em seus negócios baseados em experiências vividas nas décadas de 70, 80 e 90.

Negócios planejados com essa visão estão fadados a “naufragarem”. Hoje em pleno século XXI, isso mesmo, SÉCULO 21, um empresário não pode ater-se apenas com um planejamento anual. Seu planejamento deverá ser revisado mensalmente, dinamicamente, com agilidade, criatividade e decidido.

Estamos falando de um período, que é este momento, que os negócios ditam as regras e não mais as regras ditam os negócios. Um planejamento é sempre complexo envolvendo administração, rh, vendas, marketing, logística e finanças.

 Agora, de que adianta uma empresa preocupar-se com todos esses detalhes se ela não prioriza a valorização de seu produto, ou seja, um produto ou um serviço não pode ser colocado no mercado simplesmente porque todo mundo, relativamente, precisa dele ou tem um potencial de sua necessidade. Hoje os consumidores têm várias opções alternativas, isso é a concorrência.

O Mercado é globalizado, pela Internet um consumidor pode identificar um serviço ou um produto de determinados fornecedores e compará-los rapidamente pelo site de cada empresa. Através da mídia esse mesmo consumidor é “bombardeado” de informações que o torna cada vez mais exigente na qualidade do atendimento e do produto propriamente dito.

Portanto empresários holísticos, saibam que o mais difícil não é estar no mercado, mas sim,  manter-se nele e para isso às vezes somos obrigados a criarmos diferenciais para destacarmo-nos de nossos concorrentes. Isso sempre é possível; recentemente uma pesquisa feita na Inglaterra mostrou que as empresas brasileiras, comparando-as com as de vários  países, são as mais rápidas e criativas para manterem-se no mercado. Não sei se isso é motivo de orgulho para nós brasileiros ou se é porque no Brasil é difícil ser empresário, mas de uma coisa é certa, SOMOS CRIATIVOS.

A criatividade é tão importante nos negócios que vejam como exemplo: na Internet temos provedores de acesso gratuitos e que geram receitas de proporções elevadíssimas. Será que na área holística não podemos também oferecer serviços gratuitos e gerar uma receita com o “paralelo”? Vejam, até um tempo atrás, em São Paulo a ABRAN Associação Brasileira de Numerologia e um de seus afiliados o Canttinho dos Anjos, eles ofereciam o curso básico de numerologia gratuitamente e isso refletiu no mercado de aulas de numerologia na cidade, pois raramente vemos um curso básico de numerologia ser cobrado, ou seja, criou-se um diferencial mercadológico proporcionando uma abertura maior para os interessados na profissão de numerólogos. Sei também de alguns locais que de vez em quando formam alguma turma de Yoga cedendo gratuitamente a sala por uma hora às pessoas da vizinhança, proporcionando um movimento na empresa e gerando outros negócios, desde vendas de produtos até consultas de terapias. E a querida Livraria Arjuna, sim, ela é querida, pois seus freqüentadores a querem carinhosamente como seu ponto de cultura, aprendizado e aconchego, e como foi gerado isso? Com muito trabalho e persistência por parte de seus sócios e funcionários, mas com uma administração dinâmica moldada sistematicamente com várias palestras e cursos de pessoas de renome.

Portanto não basta ser um empresário holístico, tem também que ser holístico nos negócios. Seja criativo.