Curso: Ciência Esotérica - Aula nº 4

Unidade 2 -
a) - Decida sempre entre duas opções.
b) - Atento, esmiúce aos detalhes.

Unidade  3 –
a) -   Adote e viva cada vez mais em um estado de:
Atenção / Observação,
Sem tensão, e
Sem intenção.


Unidade 2 -

a) - Decida sempre entre duas opções.

A experiência comprova que para tudo na vida existe sempre uma segunda opção. Ou seja, parece estarmos sempre numa encruzilhada quando temos de decidir sobre algo, especialmente diante de decisões importantes a tomar. “Sim” / “não”, “faço” / “não faço”, “aceito” / “não aceito”, “Existe outra opção?”, “Será esta a melhor decisão?”, “Devo decidir rapidamente?” “Não seria melhor pensar um pouco mais?”  “Ok, tudo bem, mas sinto haver uma opção melhor!”, “Por que aceitar esta sugestão, será a mais adequada?” 

São perguntas que a gente se faz na intenção de encontrar sempre o melhor, a opção mais adequada, a resposta correta. É um procedimento sábio e também evita as ações impensadas e as reações impulsivas. E o interessante é que, com a prática, veremos realmente haver uma segunda opção mais adequada e mais sábia. Por isso, vale a pena “pensar antes de falar e pensar antes de agir”, ainda mais agora que sabemos ser melhor buscarmos sempre uma entre duas opções e nunca respondermos impulsivamente, partindo logo para a primeira ideia que nos vem à cabeça ou à palavra que nos vem aos lábios.

Nem sempre se faz necessária tal atitude quanto à escolha de uma entre duas ou mais opções.  A maioria das decisões é tomada com base em experiências já enraizadas em nossa mente, e de gostos ou preferências tradicionais em nossa vida. Muitos, por exemplo, preferem tomar Coca-Cola em vez de Guaraná.
Portanto, ao ser perguntado qual o refrigerante que deseja tomar, não é necessário pensar – devo escolher qual? A Coca-Cola ou Guaraná? Existe ainda outro melhor? A pessoa está acostumada com a Coca-Cola e gosta de tomá-la bem geladinha. Então é só responder: “Sim, por favor, Coca-Cola, e bem gelada”.

Mas há momentos em que a tomada de decisão deve ser bem pensada e, embora sejam várias as opções analisadas, a decisão final é feita entre duas. Exemplo: Comprar um aparelho de televisão. Existem muitas marcas, com telas de diferentes tamanhos, e preços também diferentes. Faz-se a análise, escolhe-se o tamanho e o tipo da tela, e a marca do aparelho. Mas são muitas as lojas que vendem o mesmo produto e os preços variam. Então chega a oportunidade de pensar antes de fechar negócio com a compra da TV. Quais as duas lojas que oferecem melhores vantagens? Em especial, considerar a questão do custo e a forma de pagamento. Se a compra for feita por impulso, ou por falta de tempo ou de vontade de procurar condição melhor, sem a devida consideração a fatores como os acima citados, o resultado poderá ser uma compra da qual vai se arrepender depois.

Há decisões que podem trazer arrependimento e prejuízos por muitos anos até.

Em questões judiciais, na escolha de um advogado. Há que se cuidar para contratar um advogado competente e honesto. E principalmente em assuntos de foro íntimo, como um casamento, a decisão sobre assuntos de fé e diante de desafios inesperados que sempre acontecem e que, se não forem bem pensados antes da decisão, poderão ter consequências nada satisfatória ao longo do tempo.

b) - Atento, esmiúce aos detalhes.

Esta recomendação, na prática, é algo fantástico. Seguir esta linha de pensamento e depois comprovar na prática a sua validade. Normalmente, por exemplo, ao lermos uma notícia num jornal, ou mesmo trechos de um livro, corremos os olhos sem muita preocupação, sem muita atenção, “lendo por alto” como se diz, apenas para entender a informação básica do texto. Ainda mais se estivermos com pressa, aí é que a leitura será bem superficial. Resultado: Pouco restará, em termos de conhecimento e de aprendizado, do que tivermos lido.

Com a atenção devida, a pessoa aprende a ler menos e a entender mais, e deve buscar “ler com os olhos da alma” e atingir o âmago do significado das palavras e, com isso, aprofundar-se no assunto que estiver lendo.

A prática leva-nos à perfeição!

Um exemplo útil seria o seguinte: A pessoa pode ir ao cinema e assistir a um filme. Não se interessa em saber, a priori, o tema do filme, seus protagonistas, seu diretor, onde foi rodado o filme e quais os destaques da trilha sonora. Entra e sai do cinema, pouco sabendo de detalhes que enriqueceriam seu conhecimento sobre importantes detalhes do filme. O mesmo com relação a uma viagem de turismo.

Para melhor aproveitamento da viagem, em todos os sentidos, o ideal é prever o máximo de informações sobre o país ou as cidades que pretende visitar, inclusive lendo a respeito e levando um guia turístico consigo, para consultar diariamente, em especial quanto aos pontos turísticos a visitar, hotéis, restaurantes, etc.

Pode parecer óbvio, mas a grande maioria das pessoas não aprofunda, indo aos detalhes, assuntos que se fossem calma e profundamente analisados lhe trariam muito mais satisfação e aproveitamento vivencial, além de enriquecer seus conhecimentos e cultura em geral.

Unidade  3 –

Adote e viva cada vez mais em um estado de:
Atenção / Observação,
Sem tensão, e
Sem intenção.

Acostumados com hábitos enraizados de viver desatentamente, sem prestar a devida atenção ao que nos acontece e à natureza à nossa volta, sem uma observação concentrada quanto aos fatos da vida, externa e internamente, atuando mais por impulsos do que por reações pensadas – o ser humano normalmente apenas “passa pela vida”, como diz o poeta, não vive, como poderia e deveria viver, atento e consciente.

Por esta razão não é fácil mudar rapidamente de um “estado mental” de desatenção para uma condição predisposta de “observação atenta” quanto aos fatos da vida que ocorrem conosco, quanto à natureza que nos cerca e quanto aos estímulos externos recebidos diariamente através da mídia. A mudança aqui recomendada deve ser tentada, pelo menos parcialmente, em alguns horários do dia, até que se alcance o estado ideal, com treinamento persistente, o de uma “segunda natureza” – a de um ser humano que “vê e ouve” com os “olhos da alma”, atento e observador.

É evidente que “forçando” tal vivência, ficaríamos tensos e nossa mente cansaria em pouco tempo. Por isso, a autora desse conselho, a pensadora Vimala Takar, esclarece que a atenção / observação deve ser exercida “sem tensão e sem intenção”, que é o grande segredo do sucesso nesta forma de vida.

Sem tensão, significa estado de “relax” mental, tranquilidade, paz interna.

Sem intenção, significa não envolvimento emocional, isenção de críticas ou de expressões tipo “gosto” - “não gosto”, “certo” - “errado”. A pessoa atua como uma espectadora da vida, como se estivesse assistindo a um grande espetáculo teatral, reconhecendo que todos são personagens e o espetáculo é um drama fantástico, mas também uma comédia em muitos aspectos; tudo fugaz, no fundo tudo superficial.

Um ser iluminado, disse: “O mundo é apenas um espetáculo teatral, vão e vazio, um simples nada, tendo a aparência de realidade. Não lhe vos afeiçoeis!... Verdadeiramente digo, o mundo é como o vapor num deserto; o sedento sonha que é água e se esforça com todo o seu poder para atingi-lo, até que o alcança, quando verifica que é mera ilusão.”

Tal atitude, no entanto, não significa alienação da vida ou anulação dos sentimentos. Significa apenas não desgastar-se emocional e mentalmente. Ver, presenciar, observar com atenção, tirar conclusões – reconhecer haver sempre o que aprender com a experiência alheia – aumentar seu acervo cultural e enriquecer sua sabedoria pessoal.

A condição mental ideal é como aquela que a gente tem quando, à beira mar, olha o movimento das ondas de forma despreocupada, sem qualquer tensão, respira o ar puro do ambiente marinho, dirige o olhar para a imensidão das águas e para o céu infinito cobrindo tudo. A grandiosidade da natureza traz paz à mente e tranquilidade ao coração. É a mesma atitude que se tem ao contemplarmos um pôr do sol do alto de uma colina. É um calmante às emoções, um descanso mental.

Em todos os sentidos, a atenção, sem tensão e sem intenção, deve ser aplicada como uma trilogia de sabedoria de vida, três atitudes fáceis de memorizar e ricas de bons resultados quando a intenção é viver como alma.

 

 

Texto colaboração: Professor Carlos Rosa: (falecido em 12 de fevereiro de 2019)

 

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