Parte 1

A maioria das pessoas restringe seus próprios potenciais. Ensinam-nos a quase todos nós – em casa, nas escolas e na maioria das instituições religiosas – certas atitudes que limitam nosso progresso. Pode-se ver e apreciar estas atitudes, fazendo uma viagem ao País das Maravilhas e ouvindo uma conversa entre Alice e o Chapeleiro Louco.
ALICE: Venho dum lugar em que as pessoas estudam aquilo em que não são boas para poderem fazer aquilo em que são boas.
CHAPELEIRO LOUCO: Nós aqui no País das Maravilhas só ficamos andando em círculos, mas sempre acabamos onde começamos. Será que você poderia explicar melhor?
ALICE: Bem, os adultos dizem-nos para descobrir o que fizemos errado e nunca mais repeti-lo.
CHAPELEIRO LOUCO: Isso é curioso! Parece-me que para descobrir alguma coisa deve-se estudá-la. E quando se estuda a coisa, dever-se-ia sabê-la melhor. Para querer ser melhor em alguma coisa para depois nunca mais fazê-la? Mas, por favor, continue.
ALICE: Nunca ninguém nos manda estudar as coisas certas que fazemos. Devemos somente aprender através das coisas erradas. Mas, permitem-nos estudar as coisas certas que outras pessoas fazem. E, às vezes, mandam-nos mesmo copiá-las.
CHAPELEIRO LOUCO: Mas isso é ardiloso!
ALICE: O senhor está certo, senhor Chapeleiro. Vivo mesmo num mundo confuso. Parece que devo primeiro fazer alguma coisa errada para daí aprender o que não deve ser feito. Depois, não fazendo o que não devo fazer, talvez esteja certa. Mas eu preferiria estar certa na primeira vez. O senhor não preferiria?
Parece haver muita verdade no que Alice diz no prólogo. Assim mesmo, mandaram que você quando criança aprendesse através de seus erros, não é verdade? A todos nós.
E não diziam que estudássemos as coisas certas que executávamos, nossas realizações e êxitos. Fazê-lo seria falta de modéstia, vaidade, acentuavam.
Atualmente vimos perguntando a muitas pessoas como é que se arranjam para aprender através de seus erros. Todas dizem que conseguem, mas parecem ter dificuldade em explicar como o fazem e quais as vantagens que o processo traz.
Você comete erros? É claro que sim. Todos nós os cometemos. Porém, todos desejaríamos ter cometido menos erros. Também, é claro, não desejamos cometê-los uma segunda vez, não é verdade?
Mas, vamos dar-lhe um aviso desde já: quanto mais tempo você perder analisando seus erros, mais provavelmente aumentará o seu número.
Não diremos ser impossível aprender errando, mas é quase isso. Uma das razões óbvias é que, na verdade, você não está querendo estudar seus erros. Penoso, talvez até embaraçoso, é pensar neles, não é mesmo? Quanto mais você pensa neles, mais sofrimento você causa a si próprio. Por isso torna-se razoável parar de pensar neles antes que possa estudá-los a fundo. Vamos repetir: As pessoas não aprendem através dos erros.

“SE APRENDERMOS OU LUCRARMOS COM OS ERROS, PROCURAREMOS ERRAR MAIS PARA LUCRAR MAIS”

Parece absurda essa idéia de quanto mais erros que cometemos, mais lucramos. É o que se infere, porém, da idéia de que se pode aprender ou lucrar com os erros.
Falando com franqueza, estamos tentando chocá-los para que compreendam que algo que aceitam quase como natural, simplesmente não tem sentido.
Se quiser acelerar seu progresso, confortavelmente, necessitará romper com alguns hábitos antigos que o retém.
Todo grande progresso feito pelo ser humano é conseqüência de ruptura com a tradição.

Oportunidades ilimitadas

As mesmas regras que auxiliam o ser humano a alcançar o sucesso científico, ajudam as empresas a fazer do sucesso um hábito! Por exemplo, as companhias estudam o lucro relativo de seus produtos. Os lucros permitem que as companhias se desenvolvam da mesma maneira que realizações e êxitos desafiam um homem a progredir. Interessa também às companhias o contínuo desenvolvimento e lucros.
As companhias que mais crescem, as gigantes, fizeram do sucesso um hábito. Será que o conseguiram concentrando-se em seus produtos menos lucrativos? Conseguiram-no, concentrando-se nos produtos que alcançam maior lucro real ou potencial.
Vejamos o que você faria na seguinte situação: você conhece dois homens muito diferentes. Um deles é um verdadeiro fracasso, falha em tudo que tenta. O outro vai melhor do que se espera em, praticamente, tudo que faz.
Eis você, interessado em fazer do sucesso um hábito. Qual a experiência que você deve estudar para beneficiar-se mais? O fracasso repetido ou o sucesso constante? Qual o segredo que você preferiria saber?
Todo homem de sucesso gosta de ter gente bem sucedida ao seu redor. Isso parece estabelecer um “clima” em que o sucesso floresce mais confortavelmente. Por conseguinte, se está planejando ter mais êxito desejará estudar as experiências do homem de êxito e não as do que fracassou.
Em outras palavras, você deve sentir que se beneficiará mais conhecendo o “segredo” do homem de êxito. São as experiências dele que você deverá examinar, e como disse Alice, poderá tentar copiar algumas delas.
Porém, imaginemos que você é um misto desses dois homens. Você teve fracassos e sucessos. Seu costume, entretanto, tem sido “não ligar” para seus sucessos. Se fizer aos outros o que gostaria que lhe fizessem, deveria, na verdade, examinar suas próprias experiências mais lucrativas, suas realizações e sucessos (não os erros e fracassos). Se companhias conseguem aumentar os lucros, identificando os itens de maior lucro, você também poderá fazê-lo.
Infelizmente sabemos que não é tão simples assim. Até agora não houve um método formalizado para o estudo das realizações do ser humano e seu conseqüente sucesso.
O que queremos dizer com “realizações” e com “sucesso”? É possível que suas realizações não se pareçam “grandes” ou “arrasadoras”. E você também ainda não conseguiu a tão esperada independência financeira. Preste atenção:
Realização é uma experiência que lhe proporciona essa combinação de sentimentos: você sente ter feito bem alguma coisa (o que os outros pensam não interessa); você gostou de fazê-la; e está feliz com o que fez.
Sucesso é uma realização de alta qualidade.
Por estas definições você teve “realizações” quando criança, dentro e fora da escola, em relação a muitos setores diferentes de sua vida infantil, jovem e adulta. O que vale é o modo pelo qual você se sente a respeito delas. Realização é certamente algo pessoal, um tanto particular.
Não é fácil estudar ou pensar sobre suas realizações. As pessoas que o fazem são chamadas de convencidas, orgulhosas, metidas ou até de coisas piores.
Considere um homem, cuja reputação prove tratar-se de 99% de fracasso. Após quatro anos de escola primária, os professores declararam-no sem esperança alguma. Conseqüentemente, tornou-se vendedor de jornais e balas na estação ferroviária de Grand Trunk Line, na cidade de Detroit, nos EUA, não se tendo notícia dele pelos próximos 5 anos. Aos 18 anos emergiu novamente como telegrafista e funileiro. De cada 1.000 experiências de funilaria que realizou, 999 falharam. Nenhuma vez voltou os olhos para os erros passados, esperando que os mesmos o conduzissem à vitória. “Esta é mais uma experiência que não terei de tentar”, entusiasmava-se ele depois de algum fracasso especialmente desanimador. E concentrando-se apenas nos aspectos mais promissores que suas experiências forneciam de vez em quando, mais ou menos na experiência 5.000, Thomas Alva Edison apresentou a lâmpada elétrica incandescente e mais 1288 outros inventos e patentes.
As biografias de Edison apresentam-no como um homem de objetivos, que não ligava para erros e fracassos. Não perdia tempo em inventar meios de evitar a repetição de erros; seu interesse era sempre alcançar os objetivos visados.

Como Evitar Erros

Se você se importa em evitar ou desviar-se de erros repetidos, com absoluta certeza jamais obterá qualquer realização ou terá sucesso.
Acreditou-se tradicionalmente que evitar erros resultaria em progresso. Deve ser bem claro, entretanto, que alcançar o que não se deseja é completamente diferente de alcançar o que se deseja (Alice deixou isso bem claro). Evitar a guerra, por exemplo, de modo algum é o mesmo que alcançar a paz.

O teste dos nove pontos


Há um obstáculo a vencer antes de começar a construir sobre suas realizações. É a sensação de que “não vai dar certo”. A sensação de que as oportunidades de sucesso estão obstruídas.
No espaço abaixo, estão quatro fileiras de nove pontos:


.1 .2 3 . . . . . . . . .
.4 .5 .6 . . . . . . . . .
.7 .8 .9 . . . . . . . . .


Este teste exige que você junte os nove pontos com quatro linhas retas sem tirar o lápis do papel. Você tem o tempo que julgar necessário para fazer este exercício.
Se você é um entre milhares que tentaram, e levou 15 minutos ou mais para resolver o problema, sem nada conseguir a não ser frustração, você deve estar arrasado. Não ligue não, a grande maioria não consegue.
Vejamos agora o que aconteceu. Existe um teste, que com absoluta certeza tem uma solução Se você achar que as probabilidades são esmagadoras contra você, com certeza não tentará com tanto afinco; porém, se eu lhe disser que tem uma possibilidade de 50%, vai continuar tentado? Espero que sim!
O resultado deste teste e a conclusão deste artigo estão na segunda parte deste artigo.

 

Professor Carlos Rosa: Contato: (11) 5584-7378

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