As mudanças bruscas climáticas, bem com, as baixas temperaturas, contribuem na maior incidência dessas doenças, de vez que, o organismo direciona suas energias para manter a temperatura do corpo equilibrada. Provavelmente, esta é uma das causas do enfraquecimento das defesas orgânicas.As doenças respiratórias podem ser de natureza Infecciosa ou alérgicas;

INFECCIOSAS: Aquelas causadas por vírus ou bactérias, como os resfriados e pneumonias. O contágio é favorecido em ambientes fechados, aglomerações, contato com pessoas portadoras desses agentes causadores de enfermidades, principalmente, através de tosse e espirros.

ALÉRGICAS: Aquelas causadas pela hipersensibilidade geneticamente herdada para determinados agentes como poeira domociliar e o ácaro. Hoje sabemos que as infecções respiratórias participam no desencadeamento das crises alérgicas, em muitas oportunidades. Daí a necessidade da prevenção, principalmente, das viroses no contrôle e tratamento dos pacientes alérgicos.

É OPORTUNO RELACIONAR AQUI, ALGUNS PONTOS DE INTERESSE PARA PESSOAS PORTADORAS DE ALERGIAS RESPIRATÓRIAS:

1. POEIRA DOMICILIAR: Corresponde ao acúmulo de fibras de tecidos, escamas de animais, pólem, insetos, ácaros, fungos...

2. ÁCAROS: São seres microscópicos que se desenvolvem em climas moderadamente frios e úmidos. Suas fezes são potentes precipitantes de crises alérgicas.

3. ANIMAIS DOMÉSTICOS: Pele, pêlos, salivas e urinas, são também agentes provocadores de crises alérgicas.

4. FUNGOS: O mofo é encontrado em ambientes pouco ventilados, úmidos e escuros. A inalação destes microrganismos e seus esporos funcionam como gatilho, capazes de deflagrar mecanismos que desencadeiam alergias agudas.

5. FUMO :A inalação de fumaça, gazes, odores ativos, aerosois, frequentemente relacionam-se com sintomatologia alérgica.

6. STRESS : As alergias não são consideradas doenças emocionais, entretanto, a relação íntima entre as crises agudas e o descontrole emocional, faz parte das experiências de vida dos alergistas.

7. MEDICAMENTOS: Alguns medicamentos como aspirinas e outros antinflamatórios, em pacientes sensíveis a eles, podem desencadear fenômenos alérgicos importantes. Evitar automedicação e buscar orientação médica, é a melhor maneira de diminuir riscos desnecessários.
Pela exposição anterior pode-se aferir que o controle ambiental e medidas de ordem prática preventiva, são fundamentais no tratamento das doenças respiratórias alérgicas.
Concluindo, o alergista dispõe hoje, além do diálogo com seu paciente, de exames complementares sofisticados, testes alérgicos e vacinas de qualidade, que permitem diagnosticar e tratar as doenças respiratórias alérgicas adequadamente.

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