Identificar Joanete no estágio inicial possibilita correção sem cirurgia e evita evolução para dor crônica nos pés
Dores nos pés são limitantes para uma vida normal e podem ter origem em um Joanete, e muitas pessoas são portadoras do problema e ainda não sabem
Dores nos pés que acabam limitando a qualidade de vida é uma reclamação muito comum e atinge um percentual da população cada vez maior com o avanço da idade. São diversos os fatores que refletem em uma dor crônica sendo que o Joanete é um dos mais comuns, principalmente nas mulheres. Trata-se de uma má formação acompanhada de inflamação na articulação do dedão que, se não receber o devido cuidado, pode desenvolver para dores extremamente fortes e necessidade de correção cirúrgica.
“Com uma ocorrência muito comum, o Joanete acaba sendo considerado um problema de tratamento mais simples, como os calos, ou até confundido com eles. De qualquer forma, o Joanete pode gerar dores muito intensas e chegar ao ponto em que a correção seja possível apenas por meio de cirurgia”, explica Mateus Martinez, Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor. “Por isso, é importante saber identificar o problema cedo, quando é possível a correção com meios menos invasivos como a simples substituição dos sapatos por modelos mais adequados e confortáveis ou a correção biomecânica por meio de ósteses, como as palmilhas ortopédicas”, alerta o especialista.
Joanete é caracterizado por um desvio do dedão
O Joanete, conhecido na medicina como Halux Valgo, é uma alteração anatômica caracterizada pelo desvio do dedão em direção aos outros dedos e do primeiro metatarso apontando para fora, criando um aumento ósseo. O problema pode causar dores limitantes às rotinas comuns do dia-a-dia e, até mesmo, interferir no modo como as pessoas caminham.
As causas podem ser biológicas como pé chatos, problemas musculares, sobrepeso ou até mesmo genéticas. Mas também é grande a aparecimento devido às causas externas, como o uso de sapatos inadequados e atividade física com sobrecarga nos pés. Por exemplo, a ocorrência é muito maior entre as mulheres, principalmente pelo tipo de sapato de bico mais fino e salto alto que usam com mais frequência.
Tratamento não cirúrgico alivia sintomas de dor e progressão do desvio
Em caso de dores na região da base do dedão ou percepção de desvio do dedão em direção aos outros dedos, é recomendada a procura por um especialista. Para cada caso, grau do joanete e perfil da pessoa será recomendado um tratamento específico.
A cirurgia é uma opção apenas em casos muito severos, pois existe um risco elevado de surgimento de dor constante após a cirurgia, reaparecimento do joanete e ainda perda de sensibilidade local. Existem outras formas não cirúrgicas que combatem os sintomas que mais incomodam: a dor e o desvio do dedão. Entre elas está a escolha de sapatos mais confortáveis, uso de palmilha ortopédica (correção biomecânica), uso de bandagens e, até mesmo, a simples perda de peso.
Uma pesquisa realizada pela Pés Sem Dor identificou que 45% dos brasileiros sofrem de dor nos pés devido ao Joanete. O mesmo estudo também confirmou uma tendência encontrada em todos os estudos internacionais, que é uma incidência maior em mulheres: por aqui, 52% das mulheres e 28% dos homens entrevistados afirmaram ter o problema.
Sobre a Pés Sem Dor
Em 2009, Thomas Case buscava uma solução para seus próprios problemas com a dor devido aos seus pés chatos, tornozelos desabados e problemas no joelho. A simples confecção de uma palmilha ortopédica sob medida conseguiu alcançar um alívio total. A partir dessa experiência e com sua visão empreendedora, avaliou que este poderia ser um mercado muito interessante, já que dores desse tipo são um problema comum na rotina das pessoas.
Seu desafio na época era massificar o desenvolvimento e distribuição daquelas palmilhas até então produzidas de forma artesanal e, consequentemente, muito limitada. A partir desse propósito o negócio foi rapidamente estruturado com a realização de investimentos nas mais avançadas tecnologias de escaneamento digital, inteligência artificial e impressão 3D. Nascia então a Pés Sem Dor.
Atualmente, são 55 pontos de avaliação e vendas onde trabalham 108 fisioterapeutas. A linha de produção que recebe um a um os pedidos totalmente personalizados é composta por 110 impressoras, formando o maior parque de impressoras 3D do Brasil. Um processo totalmente sustentável sem produção de resíduos e ainda sem poluição sonora.
São diversos tipos de palmilhas, de acordo com seu uso, como as específicas para uso em tênis, chuteiras, sapatos de salto alto, chinelos, etc. Todas produzidas em filamentos de TPU (poliuretano termoplástico), um material que possui resistência e flexibilidade garantindo mais conforto e durabilidade. www.pessemdor.com.br
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