A paz é um estado de espírito. Uma fugaz labareda. Mutante. Difícil de reconhecer. Às vezes a procuramos em todos os lugares e não a encontramos. Enquanto isso, ela se esconde, dentro de nós. A paz é postura. Atitude! Emana do nosso espírito, no domínio do corpo, do tempo e de todas as ligações anímicas ativas e dormentes que já estabelecemos.


Aqui sugerimos alguns passos para meditação da paz.
Aquietar-se. Aquietar-se é uma decorrência da fé. Algo que paira acima da vontade e ligeiramente acima da razão. A assunção de que Deus esta em nós. Que sua vontade pulsa no mesmo coração aonde pulsa a nossa. Que ambos reproduzem o compasso do Universo.

Apropriar-se. Deixar este coração crescer e abarcar todas as mazelas, erros, culpas, medos que fazemos tanto por evitar e desviar. Colocar tudo para dentro do peito. Com a certeza de que nada aconteceu por acaso. Anistiar todas as faces da nossa personalidade que exilamos por não termos força para acolher e perdoar.

Perdoar. Permitir humildemente que Deus nos irradie a sua força incomensurável de amor e perdão. Ligando-nos a uma energia que constitui a única verdadeira potência do mundo criado. O amor. Este amor eterno e divino. Imorredouro! O bálsamo que cura a maior de todas as dores e doenças; a separação de Deus. Que nos acolhe e envolve, refazendo nossas ligações com o Universo. Uma ligação sem limites. Estende-se do princípio ao fim. Imersa naquele que é o Alfa e o Omega.

Respirar. A celebração deste estágio Cristíco é a respiração. Assumir o ar, como quem acolhe ao próprio Cristo em si. Como quem abençoa sua vontade divina. Como quem se recorda do sopro primordial da vida sobre o barro. Vida, então, expressa na consciência e na luta hercúlea de um ser único, na busca de seu lugar no Universo. Expirar. Como um chamado. Uma oração. Expressão desta consciência encarnada. Envolta no desejo de si e na loucura da vaidade. Retornando em fim ao Universo envolta em névoa de dor e júbilo. A dor da separação que só a inexorável evolução da entidade humana poderá aplacar, no dia em que tiver em si, gravadas, as mesmas leis que regem o Universo.

Assim, celebrando a paz, na alegria do respirar e na ansiedade do expirar. Paz que não prescinde dos nossos piores erros e faltas. Paz que nasce do encontrar, no exercício consciente da própria vida, de uma pauta divina à qual se pertence. Permitir que exale do nosso coração, luz e vida. Para além deste efêmero momento. Ressoando na eternidade como uma oração. Como uma pequenina estrela. Como uma gota de orvalho, pendendo do galho da árvore da vida. Uma gota de orvalho que tem o nosso nome!

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