Este é um tema que todos nós somos convidados a refletir em várias ocasiões durante nossa vida. Isto ocorre porque as separações em geral são muito dolorosas, principalmente entre familiares e casais, mesmo para aquele que tomou a decisão do rompimento.
Cada pessoa que está próxima de nós tem uma parcela da nossa energia. Essa parcela é maior ou mais intensa, na medida da intensidade do sentimento ou apego que nutrimos por ela. Então a separação causa um vazio energético e só o superamos quando conseguimos preenchê-lo movimentando ainda mais nossa própria energia, fazendo um balanço do que aprendemos com esse relacionamento e incorporando essas experiências.
Uma das causas das separações que é inevitável é o processo de desencarne. Quando uma pessoa sai do seu grupo é porque o grupo atingiu uma maturidade tal, que é capaz de viver sem aquela presença energética. Aquele que saiu, também alcançou uma maturidade e vai desenvolver outros aspectos de sua evolução em outros planos e dimensões.
Porém, se aquele que ficou se rebela quanto a assumir esta maturidade, regride ou tem comportamentos contrários à evolução, vai sentir o vazio da ausência daquele ser que se foi e isto vai incomodá-lo por muito tempo ainda. Mesmo que nenhum ser seja substituível energeticamente, se não trabalharmos para superar esta fase permanecerá uma pendência, tal qual uma porta que não se fecha, e causa um desgaste energético inclusive para aquele que desencarnou, que sofre o peso desta ligação energética.
Mas podemos questionar: - Como fica a saudade? Ela faz parte da nossa vida e deve ocorrer de modo agradável a partir das boas lembranças de momentos vividos ao lado daquela pessoa que se foi e assim, se permitir fazer uma conclusão positiva de tudo que se experienciou. O resultado desta reflexão fará com que nos sintamos energizados e não carentes energeticamente. No entanto, persistir no apego de querer ter a presença física do outro, denota apenas resistência, teimosia e egoísmo de aceitar as leis naturais da Vida.
O passo para assumir esta nova fase da vida é decidir-se a dar seqüência normal nas atividades, fazendo uso da aceitação e compreensão ao invés da resistência e teimosia.
Outro motivo causador das separações são as brigas, viagem, divórcio, término de namoro, demissão do emprego e consequentemente da convivência constante que a vida profissional propicia, enfim, muitas podem ser as causas que se traduzem no rompimento do convívio mais próximo com um outro ser.
Por vezes essa separação é motivada por raiva, mágoa, melindre, mas também pode ser que a causa seja por já termos convivido e aprendido o suficiente com o outro e é hora de viver novas experiências. Já pensou se ficássemos toda a encarnação concentrado em um número muito limitado de pessoas? Com certeza seria uma mesmice com pouco proveito evolutivo. Não se pode ficar preso um ao outro tão somente por motivos egoístas, como a necessidade de posse, o ciúme, a inveja quando o outro decide que é hora de partir.
Nossa energia é sempre mesclada com a energia de cada ser que se aproxima de nós e passa a fazer parte do convívio mais estreito. Então ficamos tão impregnados de energia das outras pessoas que, por vezes temos um medo irracional de não conseguir sobreviver a ausência de alguém que é próximo. Nestes momentos, é bom lembrar que podemos sempre nos readaptar e fazer com que essas energias movimentadas no convívio grupal se traduzam em maturidade e capacidade de ser um ser mais completo, portanto, forte o suficiente para se abrir a novas situações de amizade e de relacionamento a dois. E quanto àqueles que partiram para o plano espiritual, cabe a despedida amável e o sentimento de gratidão pelo tempo breve ou longo que passamos ao seu lado, por tudo que usufruímos de suas qualidades positivas e pedir a Deus que tais qualidades passem a fazer parte de cada um de nós.
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