Mais uma vez irei bater na tecla que ressona com um comportamento comum entre as pessoas viciadas em “prato pronto”, em “cartilhas” de conteúdo que contêm orientações para se obter “milagres” e soluções imediatistas...

Se 2 + 2 tem que ser = 4, não teria tanto problema se fosse 3 ou 5, que é bem perto e não vai fazer tanta diferença... Pode isso?

Vou abordar certos comportamentos conceituais, cujas práticas já passaram do tempo de serem abolidas entre os “orientadores” ou “facilitadores” nas áreas de terapias complementares, holísticas, alternativas, espiritualista, etc., ligadas à saúde e bem estar das pessoas. São práticas que se tornaram vício e por sua vez contribuem para a péssima qualidade dos ensinamentos passados, pois atropelam o passo a passo necessário para que obtenha uma compreensão, razão do entendimento, de modo que os iniciantes, ao aplicarem no dia-a-dia o que aprenderam, tenham sucesso baseados em conceitos seguros e com sentido.

Ainda tratam destes temas como se todos os procedimentos para obterem os retornos pretendidos ocorressem por osmose, sem a necessidade de que a pessoa envolvida tenha a menor qualificação ou responsabilidade pelo ato que pratica; sem a menor segurança com relação ao o que irá obter como resposta ou reação após os procedimentos, e o pior é que a “vítima” é um “ser humano”...

Imaginem se um “orientador” passar uma informação a respeito de uma “cápsula” medicamentosa para uma finalidade terapêutica e ensina ao aprendiz que deve ministrar a seu cliente em tempos alternados. (?)

Assim, não informa as propriedades corretas da “cápsula”, não considera as diferenças biológicas de cada cliente, não esclarece sobre possíveis contra indicações, e não determina corretamente como deve ser consumido este medicamento...

Pensem... Existe sim o risco de o cliente consumir um “supositório via oral” ou introduzir um comprimido dispéptico “via anal”. E aí dona Maria, e aí seu José?
Pode até ser sarcástico e absurdo o que escrevi, porém nos meios alternativos certas orientações beiram a absurdos comparáveis ao exposto, é meio que “paga isso, faça aquilo, bota lá, vira aqui e o resto acontece por milagres”.

Sabem por que isto acontece?

1º) As pessoas buscam “milagres em tudo”, não querem aprender ou se aculturar adequadamente, muito menos assumirem a devida responsabilidade pelo que fazem, por preguiça. Tratam estas disciplinas como se fossem semelhantes ao aprendizado de técnicas artesanais e misturam as disciplinas, teorias religiosas, fé e credos que nada têm a ver com a seriedade de propósitos...

2º) Os orientadores se renderam aos comportamentos e exigências das pessoas, não mantêm a ética e o necessário respeito pela seriedade das disciplinas e suas propostas, adaptaram seus ensinamentos aos anseios mecanicistas de desqualificados e incapazes, também irresponsáveis, pouco se importam com a capacidade e qualidade cultural de quem está sendo “ensinado”, e que irá propagar equívocos muitas vezes irreparáveis e macular a idoneidade dos Técnicos e Profissionais que se dedicam seriamente a seus trabalhos...

Muito do que acontece com a precária “qualidade cultural” de quem se põe a ensinar é porque “também” aprendeu de forma distorcida e ineficiente e não teve a hombridade de fazer a avaliação adequada sobre sua qualificação para passar a ser um “orientador”.

Vomitam falácias e despautérios que se questionados a respeito simplesmente respondem que foi assim que aprenderam com o “Professor Fulano de Tal” e é assim que tem que ser. Nem tiveram a capacidade de avaliarem se este tal “Fulano de tal” tinha qualificação para se colocar na posição de “Orientador”.

Robotização, Mecanicismo, Ignorância é o cancro da evolução Hominal...

Até o próximo mês,
continuo ligado!

 

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