As realizações em sua vida são frutos ou retorno do que “pede” ao além, ou são frutos de seu empenho pessoal?

A falta de personalidade, autoestima e autoconfiança fizeram dos seres Humanos eternos dependentes e esmoleiros no que diz respeito às suas realizações pessoais materiais, isto desde a existência da espécie, a partir do momento em que lhes foram ensinados que sempre terão “assistências” de divindades protetoras a suprir seus anseios e desejos.

Isto se tornou tão corriqueiro que os desejos mais banais do dia-a-dia são direcionados a “serviçais espirituais”, mentores, guias, guardiões, que na avaliação pobre e medíocre dos “pedintes”, estão à sua disposição constantemente para “servi-los” em troca de reles oferendas, penitências ou mesmo gratuitamente.

A dependência psicológica e psico-espiritual estimulada por uma automatização da “fé” se tornou um vício incontrolável e já incorporado como “regra” vivencial desde a infância e adolescência, pois as crianças já adquiriram o hábito de “pedirem a senhores” espirituais para passarem de ano escolar, ganharem presentes dos pais ou outrem, conseguirem sucesso entre os integrantes da “turma”, ou até de não serem descobertas em suas travessuras. Isto é ensinado por pais, mães, parentes ou adultos que também aprenderam de seus ancestrais que é desta forma que conseguem as suas realizações, sempre com o “auxílio” de seres “superiores” que os estão a “vigiar” constantemente e à sua disposição...

Estes conceitos que levam a “bonecalização e fantocheamento” das pessoas contribuiu e contribui para a total despersonalização e perda de autoconfiança dos indivíduos, transformando-os em eternos dependentes de “favores espirituais”, se é que podemos chamar desta forma, para darem seguimento em suas vidas, desmotivando-os totalmente a desenvolverem seu auto potencial e acreditarem em suas habilidades pessoais para obterem os retornos de seus feitos.

As pessoas, em sua maioria, se mostram “mendigas espirituais a esmolarem duvidosos milagres”, com solicitações que beiram ao ridículo e até invadindo o livre arbítrio de seus semelhantes, demostrando um “egocentrismo e egoísmo” que as levam ao “vale tudo” para serem agraciadas.

A falta de “pensarem” a respeito das qualificações que adquiriram, e as tem na real potencialidade, como indivíduo, independente da sua formação e escolaridade, na capacidade de gerir sua vida e suas realizações, bem como o total domínio sobre si mesmo e de seus atos sem que haja a necessidade de ser “assistido espiritualmente”, leva o ser Humano a assumir uma pequenez perante si próprio, como pessoa e como espírito, com “bagagens imensuráveis”, tornando-o desmerecedor do que o é como ser divino.

Desta vista, é só isso!!!

Continuo ligado!!!

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