Buscar novos conhecimentos ajuda o indivíduo a se sentir vivo

A volta à sala de aula é sempre uma decisão muito importante na vida de qualquer indivíduo e principalmente para quem está na terceira idade. A busca de novos conhecimentos vem sendo significativa nos últimos tempos, e o objetivo não é essencialmente o diploma e sim a modernização, a reciclagem, a vontade de satisfazer a curiosidade e melhorar a qualidade de vida.

O público dessa faixa etária vem sendo amparado pelos novos parâmetros de informação e as facilidades de inserção nas universidades, através de programas federais e da própria instituição.

Na visão de André de Souza, psicólogo de uma das maiores redes do país com foco voltado para o bem estar da população, a Rede Bem Estar, um dos maiores desafios encontrados para esta faixa etária no acesso à universidade, se concentra, especialmente no baixo valor da renda mensal e da aposentadoria.

“Quando eles juntam a mensalidade, refeições diárias, o material utilizado e o tempo gasto nos estudos, isso acaba se transformando em uma barreira contra a decisão de se inserir em uma instituição de ensino” enfatiza.

Porém, o psicólogo explica que a dedicação vai além das barreiras encontradas na trajetória acadêmica. “A dedicação, sem dúvida, é o instrumento que reforça e muitas vezes garante a permanência do indivíduo em qualquer uma de suas atividades. Ser dedicado é, também, estar atento aos desafios tentando enfrentá-los prontamente, fazendo assim, com que as dificuldades que reforçam a desesperança sejam enfrentadas de modo mais fácil e estratégico. O apoio familiar, também é um fator determinante na construção do conhecimento durante esta faixa etária” pontuou.

A medicina atual vem nos mostrando através de estudos significativos que quanto mais às áreas cerebrais são estimuladas, com exercícios de raciocínio, ajudam a prevenir doenças como o Alzheimer e muitos outros déficits mentais.

“A estimulação cerebral, hoje comumente chamada de ginástica cerebral, pode, também, influenciar positivamente a autoestima dos indivíduos na terceira idade, que, por julgamento social, não conseguiriam realizar atividades intelectuais avançadas. Buscar novos conhecimentos ajuda o indivíduo a se sentir vivo, útil, produtivo, reforça a autoestima e proporciona projeções de futuro” finalizou o psicólogo.

 

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