Estive recentemente no Congresso do Satosp (Sindicato dos Acupumturistas e Terapias Orientais do Estado São Paulo) e nos Congressos da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica) e no de Radiestesia Genética.

Conversei com algumas pessoas, umas mais conhecidas e outras desconhecidas para mim, e com todos sempre houve uma palavra com referência à situação do Brasil. As pessoas acham que, por eu ser jornalista, eu deveria estar sabendo de algo a mais que a imprensa de um modo em geral não divulga.

Não costumo ser pessimista, mas gosto de ser realista. Com relação ao nosso governo, não acredito que teremos qualquer novidade, vai ficar tudo como está e arrisco a dizer que na próxima eleição eles irão ganhar de novo.

As urnas eletrônicas estão sob domínio do governo e eles não querem colocar as urnas que emitiriam os comprovantes impressos.
Por essas e outras, desisti de ficar iludido por um Brasil melhor, moderno e com gestão para beneficiar o povo.

A ignorância da maioria da população prevalece na cultura da nação. Nossos governantes não querem uma população culta e muito menos inteligente.

Mas voltando a falar dos três congressos, eles foram realizados com muito trabalho, perseverança e confiança por seus organizadores: o SATOSP, pelo Odair Carlos Sabioni, o de Radiestesia Genética pela Patrícia Bortone e o da ABRAD pelos Paulo Seiji Kurihara, Dr. Wu Tou Kwang e Sérgio Ricardo Areias.

Os três congressos juntos reuniram mais de 700 participantes que vieram de várias partes do Brasil e alguns até de outros países.

São aproximadamente 700 pessoas que acreditam em suas profissões, investem em conhecimentos, atualidade, pesquisas e produtos. Para mim, isso se resume em uma única palavra: Sabedoria.

Nesse período houveram outros eventos, lançamentos de livros (entre eles os da Editora Alfabeto), grupos de estudos, etc. As pessoas estão se mexendo, independentemente do governo e desgovernos do nosso país.

O objetivo dos profissionais, empenhados com suas profissões, deve ser esse mesmo, ou seja, achar caminhos para o crescimento, profissionalizarem-se cada vez mais, ampliar a carteira de clientes, motivar novos consumidores – nesse quesito, por exemplo, o congresso da Abrad reuniu 102 novos inscritos que nunca haviam participado de um congresso deles.

Cito aqui meu próprio exemplo, com o Jornal O Legado: praticamos modificações em abril deste ano, e uma delas é que deixamos de fazer a edição impressa e nos tornamos totalmente digital. Isso nos vem proporcionando, mensalmente, um maior número de leitores e acreditem, a parte editorial nunca esteve tão bem como agora, mantendo 20 páginas de artigos dirigidos para o setor holístico, objetivando novos consumidores e orientando terapeutas e consultores esotéricos.

Devemos sempre inovar, buscar soluções práticas e eficazes sem perder o foco de um produto barato e acessível para os consumidores.
Estão de parabéns os organizadores dos três congressos que citei no início deste artigo, são pessoas comprometidas com o desenvolvimento do setor, a sua profissionalização e a divulgação em busca de novos consumidores.

Dos três congressos, não poderia deixar de citar a Patrícia Bortone que preferiu, pela segunda vez, organizar o seu próprio congresso do que ser uma palestrante dentro do Congresso da Abrad.

Ela teve uma visão da magnitude que sua Radiestesia Genética atingiria no mercado e se desprendeu dos grilhões da tradição que a ABRAD mantém na radiestesia.

Tanto é verdade que, sozinha, ela movimentou mais de 300 participantes, contra aproximadamente 200 pessoas do Congresso da ABRAD.

Os dois congressos, realizados nos mesmos dias 26 e 27 de setembro, merecem nosso respeito, os dois são vencedores, os dois lutam para o crescimento da radiestesia e o reconhecimento científico, prova disso, foi o nível dos palestrantes: médicos, professores, pesquisadores, engenheiros, terapeutas, etc.

Vamos agora esperar pelos novos congressos que ocorrerão daqui a dois anos, mas, por favor senhores organizadores, o façam em datas distintas, assim poderei me dedicar melhor a cada um!

Alberto Sugamele - Editor - Outubro 2015