Mais uma vez circulou na internet uma matéria sobre uma suposta mudança nos signos. Porém, é impossível que isso aconteça. Pelos pressupostos e sistemas de referência da Astrologia, os signos permanecerão sempre os mesmos, sem qualquer chance de mudança.

Tendo como ponto de observação a Terra, quando olhamos para o céu temos a impressão de que o Sol está caminhando ao nosso redor.

Na verdade, o que acontece é o contrário: a Terra, assim como todos outros planetas, gira em volta do Sol. Mas quando olhamos daqui, a impressão é que o Sol vive girando em volta de nós. A partir disso, podemos pensar em uma linha imaginária, que seria o caminho aparente desse Sol, e de todos os planetas. Lá atrás, podemos observar as constelações. Mas, como signos e constelações não são a mesma coisa, é preciso fazer essa diferenciação. Alias, o céu está repleto de constelações e cada uma com seu tamanho. Entre elas, as constelações que batizaram o zodíaco, e que estão bem próximo à faixa zodiacal. Porém, quando pensamos em signos, estamos falando de outra coisa.

Precisamos imaginar uma faixa circular, em volta da Terra. Dividimos esses 360o por doze partes iguais e temos doze pedaços de 30o, exatamente iguais. Cada um deles, é um dos doze signos. Cada um desses signos foi batizado com o nome da constelação mais próxima, mas nunca coincidiram, ou seja, o Sol nunca transitou exatamente ao mesmo tempo pela constelação e signo de mesmo nome. Esse percurso do Sol pelo zodíaco tem muito a ver com os ciclos da natureza e com as quatro estação. Por exemplo, quando o Sol aparentemente cruza a linha do equador rumo ao hemisfério norte, e acontece o equinócio – de primavera no hemisfério norte, e de outono no hemisfério sul – temos o ingresso do Sol no signo de Áries e, astrologicamente, o Sol, no momento exato do equinócio, está a zero grau de Áries. A partir daí o Sol caminha em torno de um grau por dia, permanecendo em cada signo por 30 graus, ou seja, por aproximadamente 30 dias.

No solstício – de verão no hemisfério norte e de inverno no hemisfério sul – temos o ingresso do Sol no signo de Câncer. E assim sucessivamente, já que cada uma das quatro estações tem início num equinócio ou solstício e sempre com o ingresso do Sol num signo cardinal. Cada estação tem seu ápice durante o transito do Sol num signo fixo e o último mês sempre num signo mutável. E isso vai se repetindo ano após ano, há milênios. Ou seja, sem qualquer chance de mudança, porque estamos falando de um ciclo que sempre se repete da mesma maneira e, como signos e constelações não são a mesma coisa, impossível relacionar os dois entre si. O que muda, sim, são as eras, o que acontece a cada um pouco mais de dois mil anos.

Nesse momento, por exemplo, estamos migrando da era de peixes para a era de aquário (apesar de ainda temos uns bons anos pela frente, até que a transição seja completa). Isso se deve à precessão dos equinócios, porém isso não tem nada a ver com os signos astrológicos. O mais curioso de tudo isso, é que não bastasse a falta de informação e a inconsistência que as matérias sobre o assunto em geral apresentam, o texto que circulou e fez sucesso na internet agora em janeiro de 2016, era um artigo de 2011, que provavelmente por uma peça pregada por Mercúrio retrógrado, veio a tona sem que muita gente percebesse se tratar de uma matéria antiga. Mas, enfim, esse assunto sempre virá a tona novamente e, nós, astrólogos, sempre estaremos por aqui para esclarecer e explicar, mais uma vez, que os signos sempre permanecerão os mesmos.


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