Apesar de mesmo muitos praticantes não acreditarem nos resultados, os feitiços funcionam quase sempre, sendo que dependem de muitos fatores especiais. O principal deles é a energia empregada tanto por quem faz quanto pelos ingredientes e ocasiões utilizados.

Muita coisa interfere durante o lançamento de um feitiço; o que inclui a consideração astrológica dos dias e horas, a fase da lua e sua posição nos signos na dança dos astros, as velas, ervas, uso do incenso, a visualização e a materialização do feitiço que é muito importante. Tudo isso também afeta na delicada feitura das poções, que nada mais são do que beberagens e misturas herbáceas transformadas pelo poder do fogo.

Temos que concordar com determinadas críticas à arte dos feitiços; como por exemplo, de que há a alteração do destino ou do curso natural das coisas. Os feitiços na verdade encorajam mudanças, seja em eventos ou mesmo em sentimentos, mas não as causam.

É errôneo afirmar que o simples uso de um inocente feitiço possa “desencadear um desequilíbrio no mundo”, ou tornar nossos iguais zumbis ou outros absurdos semelhantes. Fazer, tecer um feitiço é costurar um pequeno retalho na grande colcha de acontecimentos da nossa vida.

Um ponto importante para ser lembrado nesse estudo é que “o que é feito não pode ser desfeito”, por mais que revistinhas ou sites na Internet criem seus “feitiços de desmanche”.

Todas as ações de feitiçaria realizadas para os outros vão trazer um retorno maior para quem as praticou, sempre é bom saber. A Arte da magia nunca deve ser usada para ludibriar, enganar, ou ser usada de forma egoísta. O poder jamais deve ser usado contra quem o possui, nem como forma de defesa; e por último, a feitiçaria só deve ser realmente usada quando todos os recursos físicos já foram tentados, ou seja, em últimas consequências (nem preciso mencionar o brincar de fazer feitiço, né?) – abusar levianamente dessas forças pode acarretar sim em seu esgotamento.

Aderindo à linguagem poética, os feitiços são como sementes. Agir para a concretização de seu encantamento é plantar essa semente num solo fértil; assim como abrigá-lo em suas corretas correspondências. Por fim, regá-las e estimular seu crescimento é trazê-lo à realidade com ações que contribuam com sua construção.

O feitiço é um rito (= pequeno cerimonial). Não é uma simpatia nem reza, nem benzedura, pois não são utilizados salmos, nem preces católicas e muito menos palavras da bíblia.

Às vezes as pessoas reclamam que seus feitiços não trazem resultados, mas é pelo simples motivo de não trabalharem a emoção e a real vontade; sendo essas duas as principais fontes do poder da magia durante o preparo dos feitiços. O momento do lançamento deve ser aproveitado em toda sua completude, em sua significação e energia. É preciso que as forças concentradas pelo praticante sejam realmente abraçadas e assimiladas por quem deseja ver resultados, pois sem isso serão inúteis.

Quanto mais nos familiarizarmos com a prática da feitiçaria mais percebemos que se torna mais fácil compreender o poder e dele utilizarmos para chegar de forma direta em nossos desejos; seja através da récita de encantamentos ou a formulação de simples pensamentos. Semeamos, cultivamos e colhemos nossos esforços, criamos, brincamos de imitar os Deuses, onde erguemos as energias e damos direção à essas sutis e mágicas forças que agem em busca de nossos intentos.

A Arte da feitiçaria não é uma terapia, embora muitas pessoas acreditem nisso e pensem que ela possa ser a solução para todos seus problemas cotidianos, como se Bruxaria fosse estalar os dedos e conjurar o dinheiro, a sedução, uma pia de louça limpa…

Agora, se tudo pudesse ser consertado, trabalhado ou solucionado com feitiçaria, me diga, que graça teria viver? Onde estaria a cor da vida?

Para quem reclama que os feitiços não dão resultados, peço apenas para que desenvolva suas capacidades místicas da paciência, imaginar, criar e principalmente: a de sonhar. Os sonhos são a vida; e também um dos mais poderosos dos combustíveis dos feitiços.

A vida já é um grande feitiço!

Beijos Encantados

Tânia Gori



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