Todos nós sabemos disso, em algum nível, ou percebemos muito bem em algum momento da vida na Terra: precisamos evoluir espiritualmente, entender e viver o sentido maior de nossa passagem por esta vida, neste planeta. As palavras estão aí, são ricas, férteis e nos levam, através de livros, palestras, “canalizações” de mentores e mestres espirituais a um entendimento autentico (pelo menos assim deveria ser), sobre nossa missão maior neste momento, nesta fase tão dramática, conflitiva e contraditória que vivemos, rumo a tão sonhada Nova Era.

Palavras existem, mensagens, recados espirituais de vários níveis na mais complexa dimensão espiritual que nos permite experiências mediúnicas, intuitivas... clarividência.... No entanto para cada um de nós, neste ou naquele setor da vida moderna, da vida mundana, tem sido realmente muito difícil. Quantas e quantas vezes já passamos por estas experiências existenciais? Que se repetem, que se perpetuam às vezes porque não conseguimos compreender, não conseguimos evoluir de fato com as experiências, ...com o sofrimento que trouxeram, desequilíbrios emocionais, magoas e frustrações...

Realmente tudo indica que este ano vai ser mais “leve” sob a regência de Júpiter, que todos amam e respeitam como um planeta de energias mais promissoras, prósperas e felizes. Não é bem assim, vale a pena entender melhor estas energias, descobrindo que tudo isto tem um preço. E que este preço continua a ser praticamente o mesmo: evoluir espiritualmente, desenvolver um autentico equilíbrio emocional, autoestima, autoconhecimento. Ao lado de um entendimento cada vez maior da dimensão cósmica que nos envolve e da qual fazemos parte como filhos de Deus, criados à sua imagem e semelhança. Para esta perfeição caminhamos, ou deveríamos caminhar, seja qual for a nossa crença e a maneira como resolvemos vivenciar a energia Divina. Médiuns “desenvolvidos” ou não, todos nós temos uma maneira especial, completamente pessoal de vivenciar estas energias, e buscar assim, “do nosso modo” uma sintonia real.

Acreditar na tão importante transformação da humanidade terráquea é importante. Mas, acima de tudo, precisamos estar conscientes, filosoficamente, espiritualmente e também na vida prática, do nosso papel nesta tão importante e desejada transformação. Vamos entender que o planeta Terra pode mesmo deixar de ser “um mundo de expiação” e passar para “regeneração”. Entendendo aqui, acima de tudo, que cada um de nós está também incluído nesta Grande Mudança. Será que estamos de fato vivenciando esta tão necessária “regeneração”? Em que sentido ela está acontecendo em nossas vidas pessoais, com a nossa família, ao lado dos que sofrem, na busca contínua de ajudar, socorrer e curar, se possível?

No caminho desta “regeneração” encontraremos a plenitude, nas pequenas e grandes coisas da vida terráquea, esta plenitude será sentida. A partir dela, a “missão” se torna clara e começa a ser vivida como realmente a sonhamos e planejamos um dia, em dimensões que sequer sabemos definir, mas que existem, e de onde viemos um dia.

Este é o nosso momento, cada um com sua riqueza interior já conquistada. Cada um de nós, com suas experiências desta e de outras vidas, e vivendo finalmente, o verdadeiro aprendizado já adquirido. Não existirá então, para nenhum de nós, a necessidade tão dolorida da “expiação”. E pouco a pouco aprenderemos de fato, em nome de Deus e com o auxílio dos Mestres, a enfrentar e resolver nossos desequilíbrios, magoas e frustrações. Mudanças valiosas e fundamentais no mundo exterior também acontecerão, superando o egoísmo, a vaidade, os “retrocessos espirituais” de todos, famosos ou não, anônimos ou líderes da Grande Mudança que se aproxima.

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