Um mapa astrológico é dividido em doze partes, que são as casas astrológicas, que representam assuntos e áreas especificas da nossa vida. Casa uma delas trata, portanto, de temas específicos e podemos escrever páginas e mais páginas sobre cada uma. Mas é curioso pensar que de alguma maneira todas se interligam e seus significados também tem uma relação com as demais casas.

Podemos, por exemplo, seguir uma sequência lógica, partindo da casa 1, que abre com o Ascendente e que fala sobre o corpo fisico, nosso comportamento e é nossa porta de entrada, aquilo que as pessoas veem e pensam de nós assim que nos conhecem. É como se fosse a fachada da nossa casa e por isso também fala de características físicas, como é nosso corpo, que tipo de roupa e estilo é o nosso, entre tantas outras coisas que falam sobre nossa identidade.

A partir desse “corpo” e identidade presentes na casa 1, chegamos a casa 2, a casa do valor que damos às coisas, como ganhamos e gastamos dinheiro, como lidamos com nossos recursos e o quanto valorizamos a nós mesmos. É fundamental saber quem somos para saber o que valorizamos. E essa é a relação natural entre a primeira e a segunda casas.

Então chegamos à terceira casa, dos nossos arredores, da nossa comunicação e dos parentes próximos. Mostra como aprendemos e ensinamos, como nos movimentamos, e inclui estudos e viagens rápidos.

Ela é vizinha da casa 4, a casa das nossas origens, da família e da casa física onde moramos. Inclui a família de origem e aquela que construimos na vida adulta.

Quando “saímos de casa”, chegamos à casa 5, que fala muito sobre nossa identidade, a partir do que vamos criar e das relações que vamos ter. Essa passagem da casa 4 para a casa 5 é a que fala sobre o processo de individuação, e diz muito sobre nosso crescimento pessoal. A casa 5 inclui prazeres, criatividade, vocação e tantas outras coisas importantes em nossa autoexpressão.

Mas ao criar, precisamos dar forma às coisas e fazemos isso construindo tudo no dia-a-dia, na rotina, e isso está na casa 6, que fala desses assuntos do cotidiano, a forma como lidamos com tudo todos os dias. É a casa da rotina, dos detalhes, da saúde, do emprego, de tudo que fazemos repetidamente todos os dias. E é fundamental colocar vida, vocação, criatividade e prazer, presentes na casa 5, na condução dessa rotina de casa 6, pois isso garante uma vida mais saudável. Chegando nesta metade do mapa astrológico, vimos as casas pessoais, aquelas que são mais íntimas e dizem respeito aos assuntos que são mais nossos e que nem sempre vamos compartilhar com outras pessoas.

E é desejável que tenhamos essas casas bem vividas antes de partir para os bons relacionamentos da casa 7, a hora de compartilhar com o mundo quem somos, o que temos e o que desejamos. Na casa 7, temos o encontro com o outro. Ela é oposta à casa 1 e fala sobre todos os relacionamentos, especialmente casamento e sociedade, apesar de falar também sobre clientes, público e relações em geral.

Já aquilo que compartilhamos na intimidade com alguém está na casa 8, que fala sobre sexo, dinheiro compartilhado, recursos internos e externos, entre muitos outros assuntos profundos.

Após esse mergulho na profunda casa 8, temos a oportunidade de voar e conhecer o mundo na casa 9, a casa do conhecimento superior, das longas viagens e dos estudos mais profundos.

Mas ao ir longe nesta casa, voltamos para a realidade concreta da casa 10, nossos objetivos mais pragmáticos, os planos para o futuro, a carreira, aquilo que a gente vai construindo ao longo da vida. É também a casa da imagem social.

Em seguida, chegamos na casa 11, a casa dos amigos, da nossa turma, dos projetos futuros.

E, por fim, a casa 12, dos sonhos mais íntimos, do inconsciente, do sono e dos sonhos, uma viagem interna e profunda que muitas vezes é somente nossa.

As casas também possuem uma relação de oposição entre elas, por eixos. Assim, eixo 1-7, o eu e o outro.

Casas 2 e 8, valores e recursos.
Casas 3 e 9, estudos, informações, conhecimento.
Casas 4 e 10, de onde vim e para onde vou, a vida pessoal versus a social.
Casas 5 e 11, a criatividade e como compartilhamos o que criamos com o mundo.
Casas 6 e 12, eixo da saúde, do serviço, o que produzimos e como integramos isso em nós mesmos.  

As casas, diferente dos signos, falam de temas mais concretos, apesar de seu conteúdo infinito e, para que sejam bem vividas, também precisam ser vividas em conjunto, e a Astrologia é uma grande aliada neste sentido, para que cada um de nós possa organizar melhor sua vida, com o equilíbrio de poder viver e se dedicar a todos os assuntos de forma integrada.

Também conseguimos analisar como as casas se interrelacionam em cada mapa, identificando pontos e temas que pedem mais atenção ou dedicação. Além disso, podemos ver como combinar assuntos da melhor maneira possível, não apenas pelo mapa natal, mas de acordo com cada momento. Isso tudo porque temos um determinado signo abrindo cada casa, que dá o tom de como lidamos com aqueles assuntos e fala muito sobre o que acontece ali. Podem ter planetas na casa, que também intensificam suas atividades. Mas, casas sem planetas, não são problemas. Isso porque todas as casas, tendo ou não planetas ali, terão seus regentes e vamos atrás deles para saber mais a respeito. Além disso, o regente de uma casa em outra casa liga assuntos e aspectos entre regentes de diferentes casas também conectam assuntos.

No caso do momento pessoal de cada um, o trânsito de um planeta por uma casa, por exemplo, pode movimentar os assuntos dali de formas diferentes. Além disso, quando um planeta que tem a ver com a casa é afetado por um aspecto de momento, muita coisa pode acontecer. Afinal, é nas casas astrológicas que a vida de fato acontece. Você já fez seu mapa astrológico alguma vez? Conhece suas casas? Sabe como lidar com cada uma delas?

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