Astrologia é uma área do conhecimento, um saber milenar, e costumamos defini-la de várias maneiras. Hoje em dia, sabe-se mais a respeito, mas ainda existem algumas confusões e distorções a respeito.

Astrologia não se utiliza de bolas de cristal nem de poderes mágicos. É baseada em técnicas bem definidas e referenciais complexos. Tem fundamentos matemáticos e científicos, apesar de não ser, hoje, reconhecida pela ciência (e isso se deve ao fato do conceito de ciência ter mudado nos últimos tempos).

Astrologia possui um lado humano, um exato. É tão complexa, que é difícil definir e encaixar em um mundo só.

E por esse e tantos outros motivos, segue buscando seu lugar no mundo e dentro do conhecimento. Apesar disso, é cada vez mais conhecida e reconhecida, utilizada e aplicada na prática. Sempre gosto de lembrar que Astrologia estuda os ciclos celestes e sua relação com os acontecimentos terrestres.

Isso parece obvio, mas às vezes percebo que esse conceito se perdeu em meio a um mundo agitado, tecnológico, iluminado e poluído demais. Não olhamos mais para o céu. Nas grandes cidades, não vemos mais as estrelas, muito menos as constelações.

De tempos para cá, nos desconectamos das mitologias celestes, da relação com as estações do ano (que infelizmente também têm sofrido alterações), dos ciclos solares e lunares, entre outros. Mas precisamos pensar em como nos reconectar com isso, porque Astrologia é, também, um estudo e uma relação do homem com os ciclos da natureza. Um mapa astrológico é todo um universo. Se macro e microcosmos se refletem, o mapa astral mostra isso perfeitamente bem. Por isso digo sempre que cada pessoa é um universo. Único, profundo, infinito, completo.

Compreender o céu interno é estar em conexão com o céu externos. Olhar para o céu e se reconectar com a natureza, é um bom caminho para se conectar com seu céu interior. Isso porque tudo está interligado. Tudo e todos. Inclusive porque, apesar do fato de cada mapa ser único, diante de infinitas combinações celestes, todos temos os mesmos elementos que, apesar de recombinados de formas totalmente autênticas, também nos conectam uns com os outros.

Partindo disso tudo, quando nos conhecemos verdadeiramente, entendendo nossas próprias idiossincrasias, complexidades, diversidades, complicações e conspirações internas, desafios, recursos, talentos, possibilidades, etc, etc, etc, também conseguimos ter mais empatia pelo próximo e fazer mais diferença no mundo. Conseguimos entrar em sintonia com o ritmo celeste de cada momento e estar em conexão com o todo e, sem qualquer milagre, isso faz com que a vida flua e as coisas aconteçam de forma mais saudável e próspera em nossa vida. Por isso o caminho é sempre olhar para dentro e o mapa das melhores ferramentas para que isso seja feito. Até porque um mapa astrológico é uma espécie de raio x da pessoa, um manual de instruções, um guia desse quebra cabeça cósmico que somos nós mesmos. E esse mapa, apesar de um retrato, um momento congelado num determinado tempo e espaço, também está sempre em movimento, se desenvolvendo no tempo e interagindo com o clima astral de cada momento.

Conhecer essa dinâmica nos ajuda a entender como seguir a cada instante. Quando sabemos que vamos enfrentar uma tempestade, diminuímos o ritmo, nos equipamos, nos preparamos. Se sabemos se está frio ou calor, escolhemos as roupas adequadas. Se vemos que haverá neblina pelo caminho, vamos mais devagar. É mais ou menos assim que a Astrologia pode nos ajudar. Ela é um guia em nosso dia a dia. Dos pequenos aos grandes ciclos, dos detalhes ao todo, ela nos ajuda a viver melhor e a planejar a vida de forma mais consciente e produtiva. Sem falar que nos ajuda a sermos pessoas melhores.

Fica aqui, assim, o convite para que você conheça ou se aprofunde em Astrologia, seja fazendo seu mapa astrológico, seguindo o céu do dia, da semana, do mês ou do ano, seja como for, mas sempre pensando em conectar a si mesmo com seu céu interior.

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