Provavelmente você, amiga ou amigo leitor já deve estar cansado de ler ou ouvir que só depende de você ser uma pessoa rica, próspera e bem sucedida, não é verdade? Eu também.


Porém, talvez você não saiba que isso é a mais absoluta verdade.


Em um dos seus inúmeros livros, Maxwell Maltz nos diz: - Suponhamos que você está numa sala escura e que não enxerga o maço de cigarros que deseja. Você sabe que há, ou espera que haja, um maço de cigarros sobre a mesa, juntamente com diversos outros objetos. Instintivamente, sua mão começa a “tatear” para frente e para trás, executando movimentos em zigue-zague (ou explorando), rejeitando um objeto após outro, até que o maço de cigarros é encontrado e “reconhecido”. Esse é um exemplo de como funciona o seu cérebro. Procurar lembrar-se de um nome momentaneamente esquecido é outro exemplo. Há em nosso cérebro um “explorador”, que busca em nossas memórias armazenadas até “reconhecer” o nome correto. O cérebro eletrônico resolve problemas de maneira muito semelhante.


O Dr. Wilder Penfield, diretor do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, anunciou recentemente num congresso realizado na Academia Nacional de Ciências que descobrira numa pequena área do cérebro um mecanismo gravador que, ao que tudo indica, grava fielmente tudo quanto a pessoa experimentou, observou ou aprendeu. Durante uma operação do cérebro em que a paciente estava perfeitamente desperta, o Dr. Penfield tocou com um instrumento cirúrgico numa pequena seção do córtex. No mesmo instante a paciente exclamou que estava “revivendo” um incidente da infância, que havia esquecido. Outras experiências nesse sentido demonstraram iguais resultados. Quando se tocava em certas áreas do córtex, os pacientes não apenas se “lembravam” de experiências passadas, como também as “reviviam”, experimentando como se fossem reais todas as vistas, sons e sensações da experiência original. Era como se as experiências vividas tivessem sido registradas num gravador de fita e depois reproduzidas.


O neurofísico inglês W. Grey Walter afirmou que seriam necessárias pelo menos 10 bilhões de células eletrônicas para se construir um fac-símile do cérebro humano. Tais células ocupariam cerca de cinqüenta mil metros cúbicos, e mais algumas centenas de milhares de metros cúbicos seriam necessários para os “nervos” ou instalação de fios. A força para acioná-lo seria da ordem de um bilhão de watts.
Isto posto, podemos crer que “qualquer” informação que seja dada ao cérebro, mesmo na primeira idade (até os quatro anos), esta informação será registrada e armazenada no cérebro.


Imagine o que acontece a uma criança que ouve o pai, o professor, ou seja, lá quem for lhe dizer: “você é um imbecil”, “um idiota”, “você não sabe nada, você é burro”. É claro, isso fica gravado de forma indelével no cérebro daquela infeliz criança para todo o sempre.


Vamos recorrer novamente a Maxwell Maltz: - Quando nos propomos a realizar um trabalho criador – vender um produto, dirigir um negócio, escrever um soneto, melhorar as relações humanas, ou seja, lá o que for – começamos com um alvo em mente, um objetivo a ser alcançado, uma meta que, embora possa estar ainda mal definida, será “reconhecida” quando a atingirmos. Se realmente quisermos atingir o objetivo, se tivermos um desejo intenso, e começarmos a meditar intensamente sobre todos os ângulos do problema – nosso mecanismo criador entra em ação – e o “explorador” começa a procurar entre as informações armazenadas, ou “tatear” em busca da solução. Escolhe uma idéia aqui, um fato acolá, uma série de experiências anteriores, e põe uma relação com a outra – ou “enfeixa-as” num todo expressivo que “preencherá” a porção incompleta de nossa situação, completará nossa equação ou “resolverá” o nosso problema. Quando essa solução se apresenta à nossa consciência – muitas vezes num momento inesperado, em que estamos com o pensamento em outra coisa qualquer – ou sob a forma de um sonho, enquanto nosso consciente dorme – algo “estala” e nós imediatamente “reconhecemos” a solução que procurávamos.


Logo, a solução para qualquer problema em nossas vidas está dentro de cada um, pois essa memória é eterna, ou seja, em nossas células estão todas as memórias de vidas passadas, a atual e também as futuras (pirou!!!).


Não procure fora de você qualquer coisa que “não conhece”; simplesmente essa coisa está adormecida dentro de você e, com a ajuda de alguém íntegro, desprovido de mau caratismo e sem qualquer necessidade de “levar vantagem da situação”, você poderá encontrar em si mesmo a solução para “todos” os seus problemas, pois em seu cérebro “tudo” está devidamente registrado.

 

Texto colaboração: Professor Carlos Rosa: (falecido em 12 de fevereiro de 2019)

 

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