Há algum tempo, ao fim de uma palestra minha sobre cromopuntura, alguém me disse que a denominação "cromo" dava a impressão de que se tratava de uma terapia feita com o metal Cromo (Cr). Na verdade ele tinha razão, porque a palavra "cromo" que está sendo largamente usada hoje tem sua origem na língua grega "chroma", a qual, com o tempo perdeu o "h" e hoje em dia a palavra "cromo" é aceita internacionalmente quando se trata de cores.


Em primeiro lugar devemo-nos perguntar "O que é luz e por que enxergamos as cores?" Para responder a esta pergunta devemos retroceder 3 séculos. Naquele tempo os homens não podiam explicar porque as folhas eram verdes, o céu azul e as flores multicoloridas até que o físico inglês, Isaac Newton, conseguiu no século XVII fracionar, por intermédio de um prisma, a luz branca nas cores do espectro cromático, ou seja, as cores do arco-íris. Investigações posteriores puderam definir que cada cor do espectro possui uma onda e uma freqüência ondulatória diferente. A explicação é a seguinte: Quando a luz branca incide sobre um objeto, este objeto absorve algumas cores (vibração das ondas) da luz branca fracionada, de acordo com a sua estrutura molecular, refletindo as que não absorveu. E as cores que o objeto não absorveu, mas refletiu, é a cor que enxergamos. A cor preta, por exemplo, absorve todas as cores sem refletir nenhuma.


Partindo deste princípio podemos afirmar que as cores são filhas da luz e sem luz não poderia haver vida e a luz fracionada em cores tem poder curativo. Já nos primórdios da humanidade se conhecia o poder curativo da luz do sol e das cores. Na China, por exemplo, doentes com escarlatina eram confinados a quartos pintados de vermelho, ou doenças hepáticas com a cor verde. Na Índia os vórtices de energia no corpo humano (chacras) eram representados e tratados com cores e pedras preciosas coloridas. No Egito existiam câmaras das várias cores para cura de várias enfermidades. Na Grécia antiga a Helioterapia (cura pelos raios solares) era largamente utilizada e os índios da América do Sul usavam as cores e sua relação com os planetas para tratamentos de saúde.


Todo este conhecimento dos antigos está sendo resgatado e cientificamente comprovado pela física moderna, sob a denominação de "Cromoterapia" para tratamento da saúde.


O objetivo da Cromoterapia é obter a harmonização de estados patológicos de sistemas corporais e estados emocionais, através da aplicação de determinadas cores. A aplicação das cores pode tanto ser na pele (absorção celular), como no ambiente, na alimentação, no vestuário (absorção pela retina) e pela mentalização (meditação). Esta terapia não se restringe unicamente ao consultório do médico ou terapeuta. É óbvio que também no nosso dia-a-dia podemo-nos beneficiar do que a natureza, multicolorida, nos oferece gratuitamente. Diariamente estamos rodeados de cores e é importante que prestemos atenção a este fato.


Na alimentação, por exemplo, a cor é de suma importância. Quanto mais colorido é o prato a nossa frente, mais o nosso organismo agradece. A roupa que vamos vestir no início do dia influi grandemente no nosso estado de espírito para o dia inteiro.

Uma cor quente, nem que seja um lenço de uma cor alegre, modifica o mau humor que às vezes sentimos ao levantar. As cores do ambiente da nossa casa e do trabalho também têm grande influência para o nosso bem-estar, principalmente no ambiente do trabalho que muitas vezes é do tom cinza, marrom ou até preto. Uma plantinha multicolorida na nossa escrivaninha neutraliza esta situação.


A Cromopuntura não é nada mais que a aplicação de feixes de luzes coloridas e frias nos pontos de acupuntura e microsistemas, em vez de focos grandes usados geralmente na cromoterapia nos consultórios. Como cada cor do espectro cromático tem uma freqüência e comprimentos de ondas vibratórias de acordo com a cor em questão, o médico naturista alemão, Peter Mandel, experimentou durante anos a ação das cores nos meridianos e pontos de acupuntura. E hoje a cromopuntura está sendo largamente difundida e aplicada desde a Europa, Estados Unidos até a Austrália. O embasamento da cromopuntura é, evidentemente, a ação das cores no organismo como na cromoterapia, além de ser corroborado pela comprovação científica de que todas as nossas células são luminosas, emitem luz (os fótons ou quantas), se comunicam através da luz e são passíveis de receber luz ou cores, sendo que os pontos de acupuntura são o meio por excelência para harmonizar e equilibrar órgãos, sistemas e principalmente estados emocionais como estresse e depressão.


A cromopuntura, portanto, é um misto de cromoterapia e acupuntura sem agulhas, indolor, sem contra-indicações e sem perigo de contágio.

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