Imagine se existisse uma forma de “apagarmos” nossas emoções e pensamentos negativos em nosso psiquismo, e até doenças em nosso corpo físico, usando apenas comandos mentais para isso. A boa notícia é que isso não é somente possível, como também simples e muito eficaz.

Você sabe como funciona o armazenamento na memória em um computador? Elas ficam registradas por um processo magnético, em pequenas unidades chamadas “bits”, que formam os “bytes”.

Essas informações ocupam um endereço na memória do computador e podem ser alteradas e apagadas (deletadas). Quando são apagadas, entretendo, elas ainda ficam lá fisicamente, e somente “perdemos” o endereço onde estavam gravadas, e aí não podemos mais localizá-las. O espaço de memória (bits) que ela ocupava fica, todavia, disponível para uma nova informação.

Este modelo, na verdade, foi criado a partir do funcionamento de nossa própria mente e cérebro.

Também armazenamos informações a partir de nossas experiências, que ficam registradas em nossa memória mental e emocional. E também podemos alterar estas informações e até mesmo “deletá-las”.

Modelos de terapias como a psicanálise e outras disciplinas que tratam da linguagem que utilizamos, como a neurolinguística, por exemplo, dão um novo significado a estas experiências e, consequentemente, mudam a qualidade desta memória armazenada, dando a elas uma nova configuração com o propósito de cura.

A nova configuração ou significação, entretanto, não apaga a informação armazenada. Ela modifica o que existia.

Novas terapias de acesso ao subconsciente, baseados em princípios da Física Quântica, não fazem, todavia, uma nova significação da informação armazenada, mas “deleta” e faz, a partir daí, uma “programação” mental para um estado desejado, de forma surpreendentemente simples e eficaz.

Baseado no princípio da ciência informacional, estes programas trabalham diretamente nas informações, e não em sua energia, que fica também disponível em nosso sistema psíquico e mental e somente por isso, já se configura como uma cura.

Nós temos basicamente três tipos de níveis de consciência: a consciência no estado de vigília, o subconsciente e a supra consciência.

A consciência no estado de vigília está baseada nos sentidos que temos, incluindo o nosso corpo. Este estado de percepção é adaptativo e nos orienta sobre como agir e, dentre outras características, tem a função do raciocínio.

Todavia, esta consciência é influenciada por modelos ou padrões que existem em nosso subconsciente, cujas impressões foram colecionadas durante a vida.

Nosso subconsciente é muito sugestionável pelas impressões que nele colocamos por meio do nosso consciente, que por sua vez é também muito influenciável pelas informações e estímulos do meio ambiente.

A mente subconsciente são os nossos hábitos e tudo o que fazemos com a devida determinação fica registrado nela. O sistema límbico que nela atua, entre outras funções é responsável pelo seu funcionamento.

Com determinação podemos sugestionar o nosso subconsciente que irá realizar o que for impresso nele e, então, podemos tirar partido dessa funcionalidade, para programarmos os padrões que queiramos que ele crie para nós.

Isso vale para saúde, vida pessoal, material e relacionamentos, ou seja, o que desejarmos.

Em outro nível está a mente supra consciente ou superconsciente. Ela não pode ser influenciada pelo subconsciente, mas pode ser bloqueada pela sugestão negativa de nossa mente, pelos padrões que criamos ao longo de nossas experiências.

Esta mente superconsciente é a divindade em nós, onde nosso Self atua para nos direcionar com os seus processos, para nossa evolução.

É nela que temos os arquétipos do inconsciente coletivo, que atuam em nós também de forma individual.

A intuição conseguida pelo nosso contato com esta mente não falha, pois ela é a conexão direta com a verdade.

Estes programas e terapias atuam exatamente neste nível de consciência, por meio de informações enviadas, pela nossa mente consciente para os níveis mais sutis.