Domingo, 26 de julho de 2015, fui surpreendida com uma importante matéria no programa “Fantástico” da TV Globo. Apesar da preocupação e da angustia que o tema me provoca, a matéria conseguiu trazer um certo alívio que gostaria de repartir com vocês.
Médicos de várias regiões do Brasil, de 80 cidades, em estados diferentes, montaram o chamado “Consultório na rua”. Estes consultórios ambulantes procuram atender, socorrer, medicar, cuidar da melhor forma possível destes “nossos irmãos” que vivem largados nas ruas, debaixo de tendas de papelão, cobertores velhos e imundos, roupas rasgadas e vai por ai... Enfim, eles vivem completamente abandonados, passamos por eles, quase sempre apressados ou mergulhados nos nossos pensamentos, planos, projetos e ilusões, como se tudo aquilo fosse absolutamente normal.
Estes médicos, divididos em grupos, nestas cidades do Brasil, resolveram que “não fazer absolutamente nada” não é mais possível. A tal ponto, evoluímos espiritualmente (embora ainda falte muito), que atender estas pessoas se torna urgente, sejam quais forem as condições que possuímos.
A matéria foi emocionante. Os médicos abraçam essas pessoas... Nas suas tendas e nos seus amontados de roupas, lixo, panelas, crianças..., elas são abraçadas, consoladas, examinadas, medicadas. Algumas são levadas para os hospitais, com doenças graves e vivendo sem remédio nenhum, sequer sabendo de suas doenças, sequer se preocupando com elas. Sabemos muito bem que ninguém pode ser feliz vivendo deste tipo. Sabemos também que além da saúde física, a mental, emocional e espiritual é completamente precária..., não existe.
Foi mesmo emocionante assistir esse retrato feliz de uma humanidade que aos poucos vai recuperando sua capacidade de amar de uma maneira cristã, incondicional. Foi mesmo emocionante pelo menos para mim, assistir a felicidade daquelas pessoas completamente largadas na sua infelicidade, na sua tragédia pessoal, serem cuidadas, abraçadas, tratadas como irmãos queridos que de maneira nenhuma podem continuar abandonados.
É claro, que ainda existe muito a fazer. Eu faço o que posso, uso meu talento para escrever, comunicar, mas principalmente para me “compadecer”, e então... contar sobre este episódio. E peço a vocês, que façam preces, muitas preces para estes médicos, autênticos heróis, para que continuem este trabalho, para que estes “consultórios na rua” se espalhem por todo este nosso Brasil, nas pequenas cidades, nas grandes cidades, onde o número de pessoas abandonadas nas ruas é realmente muito maior. Certamente nossas preces conseguirão ajudar, a fortalecer esta iniciativa tão urgente.
Quem quiser, quem puder, procure se informar melhor sobre esse trabalho, que assisti no “Fantástico”, de 26 de julho. Acredito que eles devem estar precisando de roupas, cobertores, remédios, vários tipos de auxílio. Algumas pessoas, muito mais do que eu, podem e devem ajudar. Principalmente se estiverem presentes e atuantes neste mundo atual que vivemos, neste Brasil tão repleto de injustiças.
Se todos nós conseguirmos nos colocar por um minuto que seja na condição destes irmãos... Se conseguirmos sentir a dor e a angústia de uma vida como essa, neste túnel escuro, sem luz nenhuma, talvez seja mais fácil encontrar de fato uma maneira de ajudar no trabalho maravilhoso destes médicos.
Que Assim Seja, em nome de Deus!
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