Recentemente, fomos testemunhas do acidente aéreo, na Colômbia, que matou 71 pessoas, entre elas, vários jogadores do time de futebol da cidade de Chapecó, de Santa Catarina, Brasil, deixando apenas seis sobreviventes. Poucos sabem, mas quem achou o avião e foi buscar por ajuda, foi uma criança de 10 anos de idade, que ainda ajudou no resgate do jogador da Chapecoense Alan Ruschel, segundo o site da ESPN.

Essa criança, ao meu ver, um pequeno anjo, talvez tenha tido a maior experiência que ela poderia ter durante sua vida toda, o que nos leva a crer nos predestinados, envolvendo-se e vivenciando momentos de dor, comoção, sentimentos múltiplos.

Diante desse quadro, comecei a me questionar sobre o porquê das mortes coletivas, em massa. Lembrei-me dos ensinamentos de Allan Kardec em seu livro “O Livro dos Espíritos”, no qual ele cita a Lei do Progresso, mais precisamente, mencionando que, quando um povo não avança rapidamente, Deus provoca, de tempo em tempo, um abalo físico ou moral que o transforma espiritualmente.

Podemos, pela imprensa, ver que o mundo todo lamentou o acidente desse avião, os povos de vários países ficaram abalados. E o que podemos aprender com esse ensinamento?
Aprendemos que devemos olhar mais um para o outro, valorizarmos que o que pode ser bom para um, também tem que ser bom para os outros.

A Lei Espiritual do Progresso aponta ao homem o progresso incessante, não há retrocesso no campo intelectual e nem no moral, tudo é no seu tempo e com ritmo próprio, portanto, se um povo não avança rápido, Deus provoca o seu avanço.

Essa comoção mundial que esse acidente provocou, amoleceu um pouco mais o coração dos habitantes da Terra. Agora chamo sua atenção, amigo leitor, para o fato da coincidência desse acidente envolver a Colômbia e o Brasil; são duas nações em transformação, a Colômbia encerrando um ciclo de anos de guerrilhas das Farcs e o Brasil vivenciando um possível fim do ciclo de governantes corruptos. Duas nações com povos tendo os seus corações endurecidos nessas últimas décadas.

No site da Sociedade Brasileira de Estudos Espiritas encontrei este parágrafo:

Em mensagens recentes através do médium Maury Rodrigues da Cruz, os espíritos Leocádio José Correia e Marina Fidélis nos alertam para o fato de que os desencarnes coletivos não representam resgate de erros em vidas passadas, ou qualquer tipo de castigo ou punição. Também não são resultado da influência de espíritos desencarnados. A reflexão que os espíritos orientadores nos trazem está em torno do uso mais construtivo do nosso livre arbítrio, o que nos leva a pensar mais criticamente sobre os fatos que causam os desencarnes coletivos, ao invés de nos apegarmos a explicações que retiram de nós a responsabilidade sobre os fatos que ocorrem em nossa sociedade.

Eu entendo, baseado nessa citação acima, que devemos prevenir e prezar por nossas responsabilidades para evitar os desencarnes em massa. Mas quando ocorrem, não são sem motivos espirituais, ocorre que o Homem precisa evoluir espiritualmente, e buscar a coletividade, aprender a viver coletivamente, uns pelos outros.

Neste momento, como espíritos encarnados, todos nós fazemos parte do grupo responsável pelo padrão de vida estabelecido na Terra.

Acho que depois desse fato, estamos um pouco mais evoluídos, mais sensíveis e mais preocupados com o próximo, com nossos familiares, amigos, enfim, com todos. Como já diziam os três mosqueteiros: “Um por todos e todos por um”.


Desejo a todos um Feliz Natal e Próspero ano Novo.

Alberto Sugamele
Editor – Dezembro de 2016

 

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