Muita gente pensa que a vida começa quando nascemos. Mas a verdade é que a vida começa bem antes disso. Já durante a gestação, temos vida, um coração que bate, sensações e percepções do mundo lá fora. De diferentes maneiras, tudo que vivemos já na barriga da nossa mãe nos influencia e de alguma forma pode nos influenciar para o resto da vida. Alguns estudos mostram que até mesmo o momento da concepção tem importância nesse sentido. Alias, a própria Astrologia traz informações importantes sobre o quanto a própria relação entre os pais influenciará a personalidade do filho. Tanto que podemos identificar em nosso mapa natal questões ligadas a isso. Por exemplo, o quanto fomos (ou não) desejados, o quanto estavam próximos, etc. Não só no momento da concepção, mas também no momento do nascimento. E essa relação entre Sol e Lua tem uma forte influência em diversos âmbitos da nossa vida, interna e externa, inclusive nas relações que viveremos no futuro.

Durante a gravidez, bebê e mãe estão fortemente conectados, não apenas pelo corpo físico, mas também por sensações diversas. De alguma forma, o bebê sente tudo que a mãe sente. Diversos estudos tentam mostrar o quanto isso vai impactar toda vida da criança. Sabe-se, por exemplo, que faz diferença já conversar com a criança enquanto ela ainda está na barriga da mãe. Ou cantar, ou contar histórias. Sabe-se também, que mães que têm gestações mais emocionalmente mais tranquilas tendem a gerar crianças mais calmas e seguras, com melhor autoestima. Entre tantas outras coisas.

No mapa natal, podemos identificar passo a passo como foi essa gravidez. Podemos, inclusive, identificar o período que determinada situação possa ter ocorrida. Por exemplo, se a mãe sofreu algum stress, alguma perda, alguma tensão. Tudo isso fica registrado. Mas, nada é assim tão fatalista, porque a forma como a mãe e futuramente o bebê vai lidar com cada uma dessas questões é que fará a principal diferença. E tudo pode ser trabalhado a partir da identificação desses pontos, mesmo que isso aconteça já na vida adulta. Muitas vezes basta entender aquilo para resolver um medo, uma insegurança, uma tensão que carregamos. Um bom caminho é acompanhar a gestação, sabendo identificar no mapa da mãe e em seu momento astrológico e de vida o que está acontecendo, já que isso tudo ficará registrado no mapa de seu filho. Esse pré-natal astrológico pode ser um grande guia e diminuir determinados riscos e problemas emocionais da mãe e do bebê.

Da mesma forma, fazer o mapa do bebê logo após seu nascimento e acompanhar num pós-parto astrológico pode minimizar problemas ou pelo menos ajudar os pais a lidarem com   eventuais tensões, medos, inseguranças e desafios da melhor maneira possível desde o início, numa fase tão importante para todo desenvolvimento futuro do bebê. Sabe-se, inclusive, que mesmo o que outros antepassados viveram pode nos influenciar e essa é uma das bases de muitos trabalhos terapêuticos, como as constelações familiares, por exemplo. E isso também pode ser identificado no mapa dos pais e dos filhos, de forma eficiente não apenas como diagnóstico, mas também para identificar recursos e formas de lidar.

Ou seja, a Astrologia também ajuda a compreender ciclos e dinâmicas da gestação, tanto no momento em que ela acontece, como na vida adulta, para que possamos compreender a origem de características nossas e da nossa vida.

Participe do grupo do Jornal O Legado no Facebook - clique aqui

 Você já leu a edição deste mês do Jornal O Legado? Clique aqui para ler