Na Idade Média a cultura está dividida entre o mundo ocidental e o mundo oriental.

A Astrologia no Oriente

No Oriente a Astrologia floresce entre os árabes, que traduzem as obras egípcias, mesopotâmicas e gregas, surgindo assim um grande número de astrólogos árabes.

Na realidade, os árabes são mais tradutores e comentadores que inovadores do Saber Astrológico, mas também deixam suas contribuições, como as partes arábicas, e uma infinidade de estudos sobre mapas individuais, relações entre Signos e Astros com diversos ofícios, enfermidades, deformidades físicas, sobre o hileg, sobre a doutrina dos dias críticos lunares, as qualidades dos quatro humores (elementos) e triplicidade, sobre Astrologia mundial, e muitos outros. Apesar de muito importantes as obras árabes, sem dúvida a maior contribuição desse povo foi a conservação e posterior transmissão desse conhecimentos.

A Astrologia no Ocidente

No ocidente, com o advento do cristianismo a Astrologia é combatida e considerada perigosa à doutrina cristã, por isso as obras astrológicas ficam reduzidas.

Mesmo proibida, durante a Alta Idade Média e a Idade Média Central (séculos V a XIII), muitos ocidentais se dedicaram ao estudo ou utilizavam a Astrologia, inclusive alguns membros clero.

Inicialmente, os astrólogos tentaram estabelecer uma conexão com a Astrologia e os textos bíblicos, para que esta ciência não fosse perdida. Entretanto, esse subterfúgio não teve êxito e a Astrologia passou a ser estudada de forma velada.

Somente com a queda do poder da Igreja Católica, no final da Idade Média, é que há uma "redescoberta" e uma retomada da Astrologia.