Se você cede ao instinto de querer ter sempre a última palavra, no final das contas a decisão será sempre a mesma: ir embora.

Na hora de estabelecer um relacionamento afetivo, a paciência é um pilar no dia-a-dia que devemos reconhecer. É claro que você não precisa gostar de cada comportamento ou costume de sua parceria, mas nem por isso você precisa agir de maneira impulsiva ou autoritária ao ponto de dar um fim ao relacionamento sempre que achar um obstáculo.

De acordo com Carla Ribeiro, psicóloga com abordagem em sexualidade humana e saúde do homem, “a convivência com o outro é algo difícil de se estabelecer. Primeiro, se soubéssemos que o outro nos daria tanto trabalho na adaptação do relacionamento, talvez muitas pessoas dariam preferência por estarem sozinhas.

Em atendimento em consultório tenho ouvido o quanto as pessoas têm se sentido muito sozinhas. Principalmente as mulheres. E as relações amorosas estão cada vez mais supérfluas e descartáveis. Mas de uma forma em geral, a maioria quer ter uma parceria ao seu lado, explica.

Nas mulheres o desenvolvimento profissional está em primeiro lugar, independência profissional e financeira. O que é muito positivo, porém nem sempre o desenvolvimento profissional caminha concomitantemente com o lado sentimental. “Para muitas mulheres, na faixa etária dos 30 anos a maternidade começa a alertar, é hora de ter um bebê. É o momento que as mulheres começam a repensar que agora é hora de ter mais paciência, para ter alguém ao seu lado. Aprender a respeitar ideias diferentes, ceder numa relação, se colocar no lugar do outro são alguns critérios fundamentais que fará a pessoa escolher melhor sua parceria”, destaca Carla.

Para o homem, a faixa dos 30 para os 40 anos começa a despertar uma vontade de uma parceria fixa, para poder confiar e fazer parte dos seus planos. E ele sabe que deverá reformular muitos hábitos para uma melhor convivência a dois.

Viver a dois é difícil, mas não impossível. Isso se cada indivíduo ceder em alguma coisa no seu comportamento, caso contrário não haverá esse encaixe. Enfim, “a questão não é aceitar tudo e qualquer coisa do outro, mas quando faltar um pouco de equilíbrio na rotina do casal, alguém precisa ceder e dar uma nova oportunidade ao relacionamento. E isso significa muitas vezes ficar em silêncio e deixar os ânimos acalmarem.

Ser paciente é um comportamento que deve ser aprendido na relação a dois, finaliza Carla.


Fonte: Carla Ribeiro - Psicóloga com abordagem em sexualidade humana e saúde do homem - E-mail: caribeiro.psi@gmail.com - www.facebook.com/psicologacarlaribeiroRJ

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