Confira o que fazer para evitar a contaminação

Causada por um vírus, a dengue é uma moléstia infecciosa que pode levar ao óbito. No Brasil, a principal forma de contaminação é a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Nas pessoas, a doença fica incubada por alguns dias depois da contaminação. A partir daí, surgem os sintomas: febre alta, falta de apetite, mal-estar e dores na cabeça, olhos e músculos. O tipo mais grave da doença – a dengue hemorrágica – causa diversos tipos de sangramentos internos e externos. Vômitos, fortes dores abdominais e pressão baixa são sinais de alerta.

Quando alguém é infectado por um dos tipos do vírus, torna-se imune à enfermidade por meses e, mais tarde, fica imune ao tipo específico de vírus com que teve contato. Porém, é preciso que as pessoas evitem ser contaminadas, pois a dengue é uma doença séria e que precisa ser tratada por um médico o quanto antes.

Altas temperaturas intercaladas por chuvas são os ingredientes ideais para que o mosquito da dengue se prolifere. Os ovos ficam meses colados nas paredes dos reservatórios de água e, com a chuva, eclodem em alguns dias. Para dar um fim nos possíveis focos, não adianta apenas remover a água dos recipientes, como pneus, vasos e baldes – é necessário limpar as paredes dos mesmos com o auxílio de uma esponja, para que os ovos sejam eliminados.

O mosquito da dengue é guiado por uma espécie de sensor natural de temperatura e a regra é: quanto mais alta, melhor. O uso do ventilador e ar condicionado geralmente baixam a temperatura e umidade de um local, o que afasta o mosquito. Porém, temperaturas mais baixas não matam as fêmeas do Aedes Aegypti. Os aparelhos apenas o afastam, e ele poderá voltar em outro momento, quando estiverem desligados.

De acordo com a nutricionista consultora da Sare Drogarias, Alessandra Rocha, a tradicional ingestão de vitamina B, alho ou cebola não é uma medida eficaz de prevenção contra a dengue.

Além disso, colocar borra de café na água das plantas não mata os ovos do mosquito. Está comprovado que os ovos do Aedes Aegypti podem se desenvolver na água suja da borra de café. O certo é trocar a água dos vasos, pelo menos, três vezes por semana, e limpar as paredes até as bordas. Essas medidas, sim, evitarão a proliferação do temido mosquito.

Não existe vacina específica para combater o vírus da dengue. O diagnóstico deve ser feito por um médico e o tratamento varia conforme o tipo da doença. Repouso e reposição de líquidos são fundamentais. O paciente também deve evitar qualquer medicamento à base de acetilsalicílico, que aumenta o risco de hemorragias. A dengue tem maior incidência em áreas urbanas, onde há maior aglomeração de pessoas e criadouros do mosquito, como lajes, telhas e afins.

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