Neste mês que inicia mais um ano da “Era Cristã”, farei alguns comentários sobre as repetições anuais de prosperidade, vida nova, novos projetos, novas propostas, novo tudo.

Pois é pessoal, novo isso, novo aquilo, o ano que se findou foi ruim, o próximo será melhor e assim as repetições continuam as mesmas. As promessas continuam sendo feitas, o recomeçar com energias exatamente iguais ao que vem sendo feito há anos a fio, sem alterar nadinha, é sempre a mesma coisa, ladainhas incansáveis sobre como vai ser ou como se inserir em novas propostas, todos esperando que algo novo aconteça, porém, como nos anos anteriores, os acontecimentos são esperados “de fora para dentro”.

Todos esperam que o mundo lhes mostrem soluções e mudanças, mas o mais importante de tudo isso é que o que move as situações de mudança continua a “mesma coisa”, as pessoas não “se” mudam em nada, as “energias” que movimentam e criam a dinâmica necessária para que realmente houvesse a mudança continuam “estagnadas”.

Os preconceitos continuam existindo, os dogmas continuam dominando, o “sistema, cada vez mais forte” continua ditando as regras, os limites, os artifícios que mantêm as pessoas “acabrestadas” e despersonalizadas cada vez mais.

Quem faz as coisas mudarem são os que irão participar destas mudanças. Os seres humanos ainda não compreendem que só há mudança se houver uma “nova energia”, esta, a matriz de tudo que deverá ou deveria ser mudado.

As “coisas” não mudam por si só, devem ser impulsionadas e elaboradas por quem usufruirá dos resultados e se beneficiará das respostas ou retornos do que surge como resultado.

Não adianta desejar, pedir, ou idealizar qualquer mudança se não tiver energia nova para impulsionar o que se pretende como sendo o novo.

Como nos momentos anteriores que se sucederam de forma repetitiva causando expeditivas e frustrações, se a “essência” não mudar, não muda nada!

Feliz ano novo!

Continuo ligado...