Proteger o organismo das agressões internas e externas é função do Sistema Imunológico. Quando um agente agressor invade o corpo humano, sensibiliza as células de defesa que interagem para conter a invasão, seja este agente uma bactéria, virus, fungos... Estes invasores desestabilizam o metabolismo orgânico deflagrando a reação de defesa. O processo em discussão pode ocorrer com grande intensidade favorecendo assim, os fenômenos de hipersensibilidade.A asma brônquica, doença respiratória freqüente na população infantil, pode ser explicada, em parte, por este mecanismo de hipersensibilidade dos brônquios. Recentemente, os estudos apontam para a relevância do processo inflamatório no desenvolvimento e cronicidade desta enfermidade. Destacamos, ainda, a existência da predisposição geneticamente herdada dos pais para os filhos, favorecendo o aparecimento das doenças alérgicas ou de hipersensibilidade, justificando-se desde cedo adotar medidas de ordem profilática para essas crianças. Quando ambos os pais são alérgicos aproximadamente 60% dos filhos apresentam sintomas de alergia. Isto é: tendência não significa certeza de contrair doenças alérgicas. Por conseguinte, pode-se dizer que a asma é reconhecida pelos sintomas oriundos da hipersensibilidade, processo inflamatório da árvore brônquica e conseqüente obstrução ao fluxo aéreo. Dificuldade respiratória, hipersecreção brônquica e diminuição da qualidade de vida são reconhecidos sintomas da asma. Nos casos mais graves, extremidades arroxeadas, insuficiência respiratória aguda e complicações de natureza infecciosa podem levar o paciente ao óbito. Por tratar-se de uma patologia crônica, requer acompanhamento médico periódico, tratamento individualizado com broncodilatadores, antiinflamatórios, vacinas e medidas gerais.

Sabemos hoje que a profilaxia é a grande arma no controle e prevenção das crises de asma. As infecções respiratórias por vírus, poluição atmosférica, poeira domiciliar, os ácaros, mofos, odores fortes e determinados medicamentos como a aspirina, podem provocar e exacerbar os sintomas alérgicos. A poeira doméstica é considerada um dos mais importantes agentes provocadores de alergia no aparelho respiratório. Sua composição é uma mistura de bactérias, lã, fungos, caspa e pele humana, saliva e pêlo animal, ácaros e suas fezes. Justifica-se, por isso, a limpeza e controle ambiental nos locais onde o paciente alérgico vive. Conseqüentemente, reconhecer estes gatilhos de deflagração da asma e evitá-los, são de extrema importância para os portadores de bronquite asmática e outras doenças como rinite alérgica.

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