Para muita gente, parece que 2016 poderia nem ter existido. Muita gente bacana da arte e da música morreu. Reviravoltas no contexto político assustaram e seguem assustando muita gente. O panorama, de fato, não é dos mais favoráveis.

O clima de incerteza política e econômica veio acompanhado de acontecimentos intensos e para muita gente muito difíceis. Tanto no coletivo como no individual.

Para mim, também não foi fácil. Foi um ano intenso, cheio de desafios. Parece que as perdas, as mudanças forçadas nos planos e muitas outras turbulências visitaram cada um de nós, ou alguém da nossa família, ou um amigo. Enfim, quem não passou por dificuldades em 2016 certamente conhece alguém que passou.

Mas, ufa, o ano está chegando ao fim, e como todo fim de ano, vem carregado de fé e esperança de que tudo se renove e que 2017 seja um ano melhor. Mas, o que estamos fazendo para mudar alguma coisa? Bom, para começo de conversa, já não é de hoje que o céu alerta que enquanto cada um não fizer mudanças, o todo não muda também. Já passou da hora de abrirmos a mente e de perceber o quanto estamos, no fim das contas, todos tão conectados. E o quanto o que acontece no fundo é só um espelho bem grande que reflete a vida de cada um de nós. Nossos pensamentos, sentimentos, medos e desafios, tudo isso projetado no contexto social, no coletivo. Que, parece, não caminha muito bem, ou para o melhor lugar de todos. Seguimos vendo e vivendo na pele preconceito, intolerância, incompreensão. E até quando isso vai continuar?

2016 fecha com aspectos por um lado bastante animadores. Talvez porque tanta coisa atingiu um limite tão gritante que se algo não for feito já, pode ser tarde demais. Por isso, vemos grupos aqui e ali despertando para mudanças importantes. Mas, por outro, aspectos astrológicos que geram todo esse extremismo e endurecimento ainda podem piorar. E como lidaremos com isso?
Fato é que de um jeito ou de outro estamos todos saindo dos nossos armários apertados e nos assumindo por aí. Seja porque as redes sociais propiciaram isso, seja por qualquer outro motivo, máscaras gigantes estão caindo e estamos bem diante das verdades de cada um. Não é a toa que tanta gente teve tantas decepções em 2016. E Sabem do melhor? Isso tende a se potencializar em 2017. Claro que isso tem um lado chato: perdemos amigos, relações importantes, somos colocados em xeque. Mas podem apostar: lidar com a verdade é sempre a melhor opção. Por isso, vamos nos despedir de 2016 com pelo menos uma pontinha de gratidão, porque por mais difícil que tenha sido esse ano, os anos de desafio são os que mais nos fazem crescer. Com certeza amadurecemos. Com certeza sentimos mais. Com certeza fichas enormes estão caindo. Com certeza estamos mais fortes para lidar com o que vier adiante e para colher os frutos de tudo que plantamos com tanto esforço. Vamos agradecer os ensinamentos, as lições aprendidas. Vamos acolher cada sentimento que fizer parte nesse momento e mergulhar com cautela em 2017, que não será ainda um ano dos mais fáceis, mas, com certeza, tem tudo para ser um ano novo, daqueles que fazemos uma mudança, que decidimos alguma coisa importante, que damos um pequeno passo ou fazemos uma grande virada.

Que 2017 venha cheio de energia e que tenhamos muita energia para dar conta dele. Que saibamos respeitar o tempo e o limite de cada coisa: os nossos, os dos outros, os da vida, porque um dos principais desafios será esse: conhecer e viver melhor energias como a de Saturno, que pede ritmo, tempo, persistência, foco e muito autoconhecimento para dar conta do recado. Mas, se atravessamos 2016, estamos prontos para 2017, e que ele chegue manso e cheio de amor.



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