O vício em videogame será incluído na 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) com o nome de “Distúrbio de Games”, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerado um distúrbio mental pela entidade, alguns países como o Reino Unido, já possuem até instituições especializadas para tratamento desse transtorno. Entre as principais características de quem apresenta o vício estão a preferência por jogos a qualquer outra coisa, deixar de cumprir tarefas e responsabilidades, deixar de comer, dormir, não demonstrar interesse por outras atividades e ficar muito tempo conectado a jogos.


Os adultos costumam enfrentar maiores dificuldades na vida social quando desenvolvem este transtorno, muitos passam horas jogando e existem casos de pessoas que faltam ao trabalho por causa do vício em jogos. Para quem tem crianças e adolescentes em casa, esse é um problema que requer atenção e paciência, é recomendado que se estabeleça limites com horários para que os jogos não atrapalhem o desempenho escolar dos filhos, criando alternativas para a diversão e socialização para evitar o vício em videogame. Além disso, os pais devem demonstrar sua autoridade por meio do diálogo. Em casos mais graves, quando a conversa não traz resultados, é recomendado a busca por ajuda profissional adequada.


Um dos principais métodos indicados para quem sofre com essa compulsão por jogos eletrônicos é hipnoterapia e a Programação Neurolinguística (PNL), estudos indicam que os estados alterados de consciência que são gerados no processo hipnoterapêutico auxiliam na criação de novos caminhos neurais e processamentos de informações novas, facilitando a geração de novos comportamentos e estratégias de vida, auxiliando na inclusão do indivíduo no meio social.


É importante destacar que antes de procurar um especialista, é preciso saber identificar se a pessoa está desenvolvendo o distúrbio de games ou se não está apenas empolgada com algum jogo. Muitas vezes o vício em jogos online ou em videogame pode estar ocultando outros transtornos como a “fobia social” e outros comportamentos antissociais, fazendo o mundo virtual parecer mais atraente.


No entanto, existem jogos que fazem o papel inverso do vício, chamados de “gamificação”, esses jogos especiais são utilizados principalmente no meio educativo e corporativo para auxiliar no aprendizado e desenvolvimento de habilidades, permitindo um maior engajamento de comportamento no ambiente real, motivando as pessoas a fazerem algo aprendido durante o jogo fora do contexto dele.

Fonte: Valdecy Carneiro - Psicólogo, especialista em medicina comportamental e hipnoterapeuta - (11) 2362-6620 - E-mail: contato@sociedadedehipnose.com.br


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