Hermínio Reis, ex-líder religioso, conta o caso de abdução que aconteceu em 1976, em Matias Barbosa, Minas Gerais, com ele e sua ex-esposa, relatando os detalhes dos dias em que ficou dentro de um disco voador, como foi seu contato com os extraterrestres e um pouco do que aprendeu nesta experiência.
Jornal O Legado - Entre nossos leitores, há muitos jovens que não sabem do ocorrido com você em 1976, nos conte um pouco sobre a abdução.
Hermínio Reis - Eu e minha esposa Bianca, esposa na época, viajávamos de carro do Rio de Janeiro, onde morávamos, para Belo Horizonte, Minas Gerais. Quando estávamos distantes cerca de 300 quilômetros do Rio de Janeiro, em Matias Barbosa, eu senti muito sono, um sono estranho, comecei a bocejar muito e não conseguia mais dirigir o carro, avisei a Bianca que ia parar no acostamento nem que fosse para dormir uns 15 minutos. Parei e dormi pesadamente. Bianca ficou acordada, pois se os dois dormissem não chegaríamos pela manhã em Belo Horizonte, o que era nossa finalidade. Momentos depois, segundo Bianca, ela avistou uma luz, embora o céu estivesse escuro e sem estrelas, havia chovido na Serra do Mar, ela entendeu que aquela luz era um balão em um primeiro momento, e a mesma foi se aproximando cada vez mais do local onde estava o nosso carro, de repente, a luz se apagou, ela achou que o balão tinha apenas se apagado. Ela estava se distraindo com a luz que a mantinha acordada. Subitamente como se fosse um relâmpago surge uma luz azul, forte que iluminou a região, ela avistou um objeto escuro que vinha velozmente em direção ao nosso carro, como fosse se chocar conosco, ela deu um grito de terror dizendo “Acorda Hermínio! O avião vai bater, vai cair sobre o carro!”. Acordei, e com aquele susto quis sair do carro, mas não consegui, da maneira que despertei fiquei, totalmente enrijecido. Não conseguia mais falar, mexer o pescoço, os braços, e aqueles momentos foram de muito pânico pra mim, eu achava que tivéssemos morrido, os pensamentos ali vão a mil por hora e o coração também, fiquei envolvido pelo medo, por uma sensação estranha, como se estivesse sendo sugado ou andando em um elevador em grande velocidade.
De repente senti meu corpo voltar ao normal e já não estávamos mais na estrada, e sim dentro de uma sala toda iluminada. Ali não havia focos de iluminação, a sala resplandecia, era como se as paredes emitissem luz, clara como a luz do sol. Tudo era muito estranho e nós dois em pânico, o carro também estava nesta sala e comecei a me perguntar, o que aconteceu? Nós morremos? Se morremos, como o carro pode estar aqui? Que lugar é este? Eu tentava acalmar Bianca, porém também estava muito nervoso, tentei passar para ela que talvez estivéssemos participando de uma experiência de americanos ou dos russos, já que, naquela época existia a conhecida guerra fria entre eles. Na nossa frente havia uma escada em forma de espiral que terminava no teto, mais nada. Quando subitamente abriu-se um tampão no topo da escada, começamos a ouvir vozes e ficamos felizes, já que esperávamos por pessoas para nos ajudar a entender e explicar o que estava acontecendo. Naquele momento ficamos conhecendo dois personagens que foram muito importantes para nós, devido a nossa expectativa. Eram pessoas iguais a nós seres humanos, fisicamente idênticos, porém, ficamos admirados, pois eles eram muito altos (mais de dois metros de altura), bonitos com um tom de pele bronzeada, os olhos eram verdes.
Eles desceram a escada, nós ficamos surpresos e admirados sem saber se olhávamos para a roupa que era um tipo de macacão resplandecente ou se para eles que possuíam uma beleza incomum, era diferente de tudo que já tínhamos visto. Um deles passou ao meu lado e foi para a traseira do carro e o outro foi para o lado onde estava Bianca e começou a fazer gestos pedindo para que ela saísse. Quando ela saiu, em seguida sai também, a pessoa que estava na traseira do carro veio até mim e me segurou pelo braço, eu batia na mão dele para que ele me soltasse, dizendo-lhe: Me solte! Quem são vocês? O que vocês querem? Daquele lugar fomos conduzidos para um outro local, abriu-se um outro tampão, agora no solo daquele ambiente e descemos por uma escada e ali estávamos diante de um grande hangar. Naquele lugar haviam inúmeros aparelhos idênticos, a aquele que nós havíamos saído. Eram como duas bacias emborcadas. Ficamos sabendo que era um disco voador, não porque tínhamos conhecimento sobre isso, nem vontade de ver, porque eu era um líder religioso e não acreditava na possibilidade de existir vida em outros planetas, pra mim, a vida começava na Terra, se desenvolvia na Terra e ficava na Terra.
No interior da nave eles nos levaram para uma sala grande, com aparelhos totalmente desconhecidos por nós, onde fizeram vários exames em nosso corpo, não tiraram nossa roupa, apenas colocaram alguns aparelhos em nossos olhos, na pele, no braço e na região peitoral. Após terminarem os exames, nos colocaram em uma caixa transparente onde uma luz de cor alaranjada muito forte iluminou todo nosso corpo, os pêlos do corpo nesta hora ficaram arrepiados, sentimos um formigamento muito forte e sensações diferentes. Posteriormente ficamos sabendo que estes estranhos efeitos produzidos pela ação da luz em nosso corpo, foram para a retirada de tudo aquilo que poderia contaminá-los, porque quando fomos conduzidos de volta para o carro voltamos novamente para a mesma caixa transparente, para que fosse devolvido para o nosso corpo tudo aquilo que havia sido retirado.
Após estes exames fomos levados para um outro lugar muito mais amplo e também repleto de aparelhos estranhos, onde fomos acomodados em poltronas redondas que se moldavam ao nosso corpo, os dois seres que nos acompanhavam também se acomodaram em poltronas semelhantes. Surgiu naquele ambiente uma outra pessoa que colocou capacetes em nossas cabeças, e também nos outros dois seres. Esses capacetes continham vários cabos, que foram ligados a uma máquina e a partir daí um dos seres começou a falar conosco em seu idioma próprio, sempre olhando para nós.
Bianca começou a responder e a conversar com ele e eu pensava, como ela o está entendendo? Neste momento escutei Bianca fazer alguns agradecimentos, responder a algumas perguntas e ele apontou para mim e a sua voz começou a ressoar dentro da minha cabeça, não era no sistema auditivo, ele dizia “seja bem vindo” eu fiquei sem palavras. Comecei a lhe perguntar quem eram? De que nação vieram? O que queriam conosco? Ele me respondeu dizendo que seu nome era Karran, e que não eram de nenhuma nação, eles eram de um ponto distante ainda desconhecido dos seres da Terra, me assustei muito e entrei em um conflito com minha religião, com minha crença e minha fé, eu entendia que estava diante de Satanás, que aquilo tudo era obra do diabo, comecei a fazer uma prática, como a de exorcismo e gritar chamando a Jesus e a Jeová, para que, aquilo desaparecesse. Assim que acabei de falar tudo, nada desapareceu, eles continuavam ali e nós também, o ambiente continuou o mesmo e nada mudou, Karran queria saber de mim porque eu falava tanto em Deus e eu dizia que era um servo de Deus e ele me respondeu “o Criador Supremo de todo o Universo não precisa de escravos, não necessita de servos e sim de filhos”, ele também queria saber de onde eu tinha adquirido estes conhecimentos, então eu disse a ele que eram ensinamentos da Bíblia, que a Bíblia era a palavra de Deus, foi quando, novamente ele me disse “o Criador Supremo de todo o Universo não é conhecido por livros ou coisas semelhantes, mais sim, pela terra que você pisa, pelo ar que respira, pelo alimento, pela visão, pelos sentidos e pelas coisas que estão criadas e não através daquilo que está em um livro”. Isso fez com que minha fé fosse caindo cada vez mais. Não conversávamos por telepatia, aquele aparelho que estava na minha cabeça, fazia as traduções do meu idioma para o dele e vice-versa, porém, ele não entendia algumas palavras que eu dizia e pedia que eu explicasse, imagine uma pessoa que tem uma capacidade cerebral e mental muito avançada, querer explicar à mim coisas sobre o universo, sendo que, eu só sabia coisas da Bíblia, ficava difícil. O interessante é que ele conseguia chamar a atenção para pequenos detalhes, que não se percebe, que acaba mudando o ponto de vista em relação a Deus, em relação aos ensinamentos de Deus. O conhecimento de Deus se amplia não fica limitado a um livro, a uma religião, desperta um sentimento de amor a tudo, não apenas pelo Brasil, você passa a ver o planeta Terra como um todo não como nações e sim como uma coisa só, você volta transformado de uma experiência desta.
Jornal O Legado – Quanto tempo vocês ficaram dentro da nave?
Hermínio Reis – Dois dias de nosso tempo.
Jornal O Legado – Como você calculou que foram dois dias?
Hermínio Reis - Quando nos trouxeram de volta, já era noite e fomos colocados em uma estrada de terra com o nosso carro e não sabíamos para onde ir.
Estávamos apavorados, dirigi por 15 minutos, e chegamos a uma estrada de asfalto e segui à direita, após aproximadamente uns vinte minutos li numa placa a entrada da cidade mais próxima (Belo Vale), naquele instante reconheci que estava próximo de Belo Horizonte, porém viajando em direção contrária.
Disse à Bianca que iria voltar e ela não concordou. Não tínhamos mais condições psicológicas para prosseguir viajem. Quando chegamos na cidade de Conselheiro Lafaiete - MG, paramos em um posto de gasolina e durante uma conversa com o frentista, eu perguntei que horas eram, ele disse que não tinha relógio, mas que era mais ou menos meia noite. Então perguntei, que dia é hoje? E ele respondeu: "Se já passou de meia-noite é quinta feira."
Jornal O Legado - Só um deles se apresentou a vocês durante a experiência?
Hermínio Reis – Apenas um, Karran, mas vi uma mulher durante a experiência. No momento em que os dois homens conversavam entre si, Bianca me disse que estava com fome, provavelmente isso deve ter sido passado a eles, pois, momentos depois entrou uma mulher fisicamente humana, com seios, cabelos compridos trazendo uma bandeja, na qual tinham copos finos e dourados e algo para comer. Ela conversou com eles e os mesmos nos disseram que ela ia nos servir seguindo os costumes da Terra. Ela nos serviu um líquido ruim e um alimento que não dava para comer, parecia óleo de rícino temperado com açúcar e sal ao mesmo tempo. Ao bebermos perdemos a consciência, quando acordamos não sentíamos mais fome.
Jornal O Legado - Você sentiu neles um sentimento de amizade por nós?
Hermínio Reis - É diferente, creio que se não houvesse essa ligação deles conosco, nosso processo de desenvolvimento seria muito lento.
Jornal O Legado - Karran citou o nome de alguma possível civilização existente fora da Terra?
Hermínio Reis - Naquela experiência eu não tive como fazer esse tipo de pergunta, mais em um momento em que conversávamos e falávamos sobre o tempo, ele me disse o seguinte: que do sistema deles ao nosso, eles levavam três dias do tempo deles e 30 dias do nosso tempo, ou seja, eles viajam em uma velocidade, talvez, acima daquilo que conhecemos por velocidade da luz ou por caminhos que desconhecemos.
Jornal O Legado - O que vocês sentiam nos momentos em que estavam acordados?
Hermínio Reis - Vontade de fazer necessidades básicas. Ele dizia para nós que após a experiência seriamos devolvidos à Terra, isso nos tranqüilizou, ao mesmo tempo não queríamos voltar, era uma conversa tão interessante que queríamos aprender mais.
Jornal O Legado - Você imaginou como seria a repercussão do seu caso no momento em que contasse às pessoas?
Hermínio Reis - A família não acreditou, achou que tinha sido sonho, que tínhamos enlouquecido, a própria religião concluiu que eu tive um encontro com Satanás e fui expulso da mesma. Eu não tinha como me abdicar disso e quando você sai dos parâmetros da religião, você não pode mais fazer parte dela. Eu não me sentia mais capaz de ensinar nada, pois, minha cabeça tinha mudado. A sociedade nos deixou limitados, nunca tínhamos lido nada sobre discos voadores, nos sentimos estranhos, houve uma série de mudanças em nossas vidas, até que a gente se reergueu e em 1978, Flavio Cavalcanti conheceu nosso caso e foi quando ficamos conhecidos pelo público e pelas pessoas, o que nos motivou a escrever e a fazer algo em prol do nosso conhecimento, pudemos abrir uma escola o “Centro de Estudos Transcendentais” em São Paulo e passei a viajar dando cursos e palestras.
Jornal O Legado - Esse episódio lhe é um motivo de felicidade ou de tristeza?
Hermínio Reis - Não sei, às vezes de felicidade, pois me trouxe muito conhecimento, às vezes de tristeza, pois você passa a ser uma pessoa diferente, eu gostaria que todos tivessem a mesma experiência que tive, mas não se consegue. A ciência ainda não provou a existência de seres extraterrestres, ou de que possam existir outros mundos, apesar da tecnologia que se tem. Porém, nós vivemos uma experiência real, foi marcante, mudou nossas vidas, mudou todo nosso ponto de vista em relação a Deus, para melhor e às vezes eu me sinto sozinho aqui, a não ser quando posso conversar sobre esses assuntos que gosto, ou quando estou com um grupo de pessoas que pensam a mesma coisa, quando estou fazendo minhas regressões e as pessoas chegam a um conhecimento mais profundo, ao invés de fazer regressões somente para terapias, mas, para busca de um autoconhecimento então é bem diferente. E o prazer de estar dando palestras, dando cursos é muito legal.
Realmente eu não tenho base científica para provar que a vida existe além da terra, mas, também não tenho prova científica para provar que não existe. A ciência também não explica, porque estamos aquém de muitas informações, nosso século se defronta com uma série de informações, a velocidade é muito grande, que se não estivermos em dia com os acontecimentos atuais, nós nos perdemos no tempo. Cada geração que vem traz um coeficiente de informações bem mais avançadas, e essas transformações são rápidas no nosso tempo, no futuro vamos vencer a velhice, viver mais, descobrir vacinas para prevenir doenças, conhecer mais profundamente o que é paz para podermos viver sem armas neste planeta.
Jornal O Legado - Você carrega algum trauma do susto ou do medo pelo desconhecido da ocasião?
Hermínio Reis – Não. Acho que não.
Jornal O Legado - Você dorme bem, come bem, tem uma vida normal?
Hermínio Reis - Sim, sem problemas, minha saúde é legal, é muito difícil eu ter algum problema qualquer. Os extraterrestres nos ensinaram alguns exercícios físicos com o cérebro, como ativar os neurônios. Dividindo o cérebro em algumas regiões pode-se fazer o pulsar destas células ficar mais intenso, ou seja, exercitar os neurônios fisicamente, pois, os neurônios são produtores de substâncias químicas que irão fortalecer o sistema imunológico, melhorando a qualidade de vida de cada pessoa. No momento em que se pulsa o cérebro, é notória a necessidade de trabalhar os pulmões em nível de alvéolos, para aumentar a capacidade de oxigenação no cérebro e apurar a memória, a capacidade de aprendizado também melhora e no momento que você começa tudo isso, você entende que as glândulas também são pontos importantes do corpo para melhorar a qualidade de vida, então se passa a trabalhar as células da hipófise e de todas aquelas que são importantes ao corpo, tudo no corpo melhora, se vive mais e com uma melhor qualidade de vida. Isso é importante para mim como eu sempre digo, se eu tivesse acesso a esses conhecimentos quando eu era jovem, provavelmente eu poderia chegar a uma idade mais avançada e ainda com o corpo jovem.
Jornal O Legado - Você manteve contato com os extraterrestres depois?
Hermínio Reis - Entendo que não, tivemos o primeiro e uns quatro nos anos posteriores, no terceiro encontro tiramos fotos, que foram analisadas por cientistas do nosso mundo físico, essas fotos foram tiradas em 1978. Tivemos rápidos contatos, depois da primeira experiência, eles não têm comportamento semelhante ao nosso, não vem até nós para dar um aperto de mão, um abraço ou um beijinho no rosto. Eles fazem duas ou três perguntas e vão embora, não ficam meia hora conversando, como aconteceu no primeiro encontro, não é mais assim.
Jornal O Legado - As perguntas têm teor de preocupação?
Hermínio Reis – Não. Eles queriam saber o resultado da experiência. Como voltamos conscientes, com detalhes de toda a experiência, eles nos pediram que divulgássemos o episódio. E com isso eles voltaram para saber dos resultados em função de como as pessoas nos tratavam; entendo que somos importantes para eles dentro do trabalho que eles fazem, não que iremos realizar coisas importantes para nós mesmos, o que é importante para eles eram as informações diferenciadas que necessitavam, acho que somos isso para eles ou fomos isso. Gostaria muito de voltar à experiência, mas hoje, sem medo.
Jornal O Legado - Você tenta ser um passageiro de uma nave alienígena novamente?
Hermínio Reis – Sim. Porque não? Eu passei também a fazer regressões, de repente, você descobre um mundo em que somos seres fantásticos e desconhecemos isto, pois, acreditamos ser apenas este corpo, que além deste corpo não existe mais vida, quando na verdade a realidade é outra, que ainda desconhecemos, nossa razão desconhece e provavelmente nossa fantasia seja nossa realidade.
Jornal O Legado - Hoje sua crença em Deus é igual ou diferente?
Hermínio Reis - É diferente. Depois que nós vivenciamos essa experiência percebemos que deixamos de crer em Deus e passamos a sentir Deus. É diferente do crer, você sente Deus na chuva que cai, no vento, nos pássaros, nos animais, na vida, no ser humano, temos uma visão mais ampliada de Deus, não limitada por um conceito ou por uma informação religiosa. Não se precisa de Bíblia nem de templo, nos sentimos fazendo parte de Deus. Nos tornamos responsável pelo planeta, tão transformado que a religião acabou ficando obsoleta.
Jornal O Legado - Como ficou o seu amor ao próximo após a abdução?
Hermínio Reis - Eu gostaria de fazer alguma coisa pelo meu próximo mas não consigo pelas limitações na Terra, então tento passar essas informações para todos os leitores e pessoas que posso e nas palestras que faço. Aqui na Terra tudo é em função do dinheiro, porém, se não houvesse dinheiro não haveria desenvolvimento. Quando os extraterrestres pediram que levássemos aos outros o conhecimento, disse a eles que eu tinha emprego, trabalho e família; eles disseram “use os meios do seu sistema”. Por isso cobro pelas palestras, pois, preciso vir de avião, pagar hospedagem, às vezes tradutores e por aí afora. Senão fosse o dinheiro não teria essa possibilidade, mas se eu fosse uma pessoa com muito dinheiro, com certeza eu faria muita coisa, em primeiro lugar pelo Planeta. Gosto muito de terras e também de ajudar as pessoas. Seria interessante se essas pessoas que tem muito dinheiro, empregassem seu dinheiro em um belo jardim, em uma bela casa, porque não? A vida não é só trabalhar, juntar dinheiro, algumas pessoas acumulam tanto dinheiro que nem tem onde gastar, por que não cultivar um pedaço de terra ruim, pensar na despoluição de um rio, remédios para ajudar as pessoas...
Jornal O Legado - Este amor se estende aos seres extraterrestres?
Hermínio Reis - Não sei se é isso. Em uma experiência que tive fora do corpo, quando meu casamento havia acabado e entrei em uma depressão profunda, pois, estava perdendo minha família, um certo dia em uma das crises, estava na sala, quando cai e sai fora de meu corpo, naquele momento senti muito amor pelo meu físico e entendi que, ódio, medo, ciúmes, paixão não eram sentimentos meus e sim do corpo, senti um imenso amor pelo meu corpo físico e pelo universo e me transformei.
Jornal O Legado - Você se considera melhor ou mais evoluído que os outros?
Hermínio Reis - Não, eu continuo cada vez mais necessitado de informações.
Jornal O Legado - Que lição ficou deste episódio que você passaria para as pessoas que não foram abduzidas?
Hermínio Reis – Eu digo que o conhecimento que possuímos ainda é limitado, e esse conhecimento mesmo em um futuro distante ainda será limitado, pois, nunca teremos as respostas que almejamos. A busca pelo conhecimento, a curiosidade estará sempre em nós, senão, chegaríamos a um limite onde nada faria mais sentido.
Jornal O Legado - Para encerrar, uma pergunta mais profunda: seu coração “chora” por uma angustia desconhecida, principalmente por buscar algo fora do seu alcance?
Hermínio Reis - Com certeza. A gente está sempre buscando e quando você acha que sabe alguma coisa vem algo e supera, e aí, entendemos que ainda estamos em um corpo onde o cérebro é bem limitado e que a gente tem que praticar exercícios físicos e também espirituais para desenvolver a consciência do amor. A capacidade de amar aumenta a espiritualidade, se desenvolver espiritualmente não é entender espiritualidade como religião, pois, não tem nada haver. Um exemplo que muitos conhecem é o dos 12 astronautas norte-americanos que pisaram na Lua, eles tiveram suas vidas transformadas fora da Terra, uma ampliação de consciência. Da Lua eles viam a Terra, como se vê a Lua da Terra e viram como nosso planeta é frágil. Eles sentiram um profundo amor pelo nosso planeta, passaram a ver a Terra não como os Estados Unidos da América, a Europa, o Brasil ou o Leste Europeu, viram a Terra como uma coisa só, fazendo parte de um todo. Ao chegarem em nosso solo se sentiram estranhos, alguns “piraram”, outros se voltaram ao estudo da parapsicologia, uns deixaram de ser militares, houve uma série de mudanças na vida deles. Já hoje, os astronautas são mais preparados para este tipo de missão.
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