Introdução

No capítulo antecedente, abordamos de forma longa e clara, primeiro, as quatro grandes eras que se repetem em ciclos periódicos, neste e em outros sistemas planetários, causando alterações na vida e no comportamento das pessoas, quando estas não têm consciência a este respeito. Esclarecemos como elas produzem diferentes ondas e vibrações nos mais diferentes níveis das partículas e geram fenômenos - aparentemente - aleatórios e que afetam os sentimentos, os pensamentos, as emoções e as percepções das pessoas como um todo. Por outro lado, oferecemos alguns tipos de práticas do Hatha Yóga, para que as pessoas possam - até certo ponto - se protegerem ou se imunizarem contra isto.

Ainda a este respeito, descrevemos um tipo de prática específica chamada Pratyahara, como ela pode ser praticada corretamente e como ela atua, como um agente imunizante em relação às diferentes alterações vibracionais das partículas em constante movimento pelo universo e aqui.

Neste capítulo atual, vamos aprofundar mais um pouco a nossa abordagem sobre as miríades de legiões de partículas quânticas que gravitam pelo cosmos, e sobre os fenômenos que elas desencadeiam. E como estes fenômenos das mais diferentes naturezas, em seus movimentos constantes em todas as partes do universo, geram alterações ou mutações de todos os tipos, tanto no referido universo, quanto neste minúsculo planeta, já que este está imerso naquele, com tudo o que o compõe. E como tudo isto, pode afetar a vida, a natureza, a personalidade e o comportamento das pessoas, constantemente.

Hatha Yóga, ou a ciência do aprender à aprender

Desenvolvimento

Muito embora vivamos em uma Era - cíclica - onde a visão e a percepção se perderam por completo, onde estamos caminhando sobre uma ponte formada por um delicado equilíbrio, em função especialmente da forte destruição dos ecos sistemas e da natureza, pelas mãos dos homens, ainda assim, precisamos buscar resgatar e refinar nossas consciências coletivas, para atingirmos um senso de equilíbrio comum.

Por exemplo, vamos observar o tamanho de uma Espiral de DNA, que é de aproximadamente 0,1 micrometro. Cada órgão, glândula, gânglio ou víscera, tem sua própria frequência vibracional. A frequência de replicação do DNA é de 432 Hertz, aproximadamente. O cérebro, vibra a frequências entre 432 a 440 Hertz, aproximadamente. O coração, vibra a frequências entre 440 a 480 Hertz, aproximadamente. O corpo, no seu conjunto, vibra a uma frequência, acima de 528 Hertz. Uma pessoa adulta saudável, vibra na base de 3.247 Hertz.

Vamos lembrar que tais frequências vibracionais, em Hertz de energia, são processadas internamente por cada aparelho e seus componentes em diferentes bandas ou faixas de ondas. Tais frequências vibracionais, tanto nos corpos das pessoas, e em tudo o que há na natureza, formam um padrão quântico muito específico a cada um e o mesmo cria uma determinada frequência de ressonância coletiva, que - a priori - deveria estar em constante equilíbrio em relação ao ambiente que a circunda.

Toda esta gama de frequência ou frequências, é absorvida do ambiente externo e convertida para o universo interior, seja das pessoas, ou dos outros seres e coisas imensos no universo externo. E são estas frequências vibracionais, que formam a Consciência, com todos os seus desdobramentos. Por exemplo, os pensamentos, os sentimentos, as emoções, as percepções, as intuições, as premonições, as sensibilidades, sejam estes fenômenos de maior ou menor grau, de maio ou menos amplitude.

Então, aqui chegamos no ponto central desta nossa linha de raciocínio, qual seja, que tudo isto significa que “A Consciência é externa e não local”, que aquilo que as pessoas “chamam de consciência”, na realidade, é algo - ainda desconhecido - formado pelas frequências das partículas quânticas, é que de alguma forma inconsciente, é acessado pelas pessoas e convertido nos pensamentos, sentimentos, emoções, percepções, intuições, premonições, sensibilidades e outros processos de diferentes naturezas.

Ainda seguindo esta visão diferenciada sobre a externalidade da consciência, e sua possível conversão em uma partícula de consciência - ou mesmo de inconsciência - individual, podemos inferir que toda a existência se norteia por estes processos e fenômenos vibracionais. E que dependendo do controle ou descontrole que tenhamos sobre tais fenômenos, teremos uma vida mais equilibrada, mais saudável, mais evolutiva, ou então, uma vida mais desequilibrada, mais doentia, mais grotesca e tosca.

Assim sendo, ao final, será o nosso maior ou menor grau de consciência que irá determinar o nosso Karma individual. Será o nosso maior ou menor grau de consciência que irá determinar se nossa vida será mais feliz, mais entusiástica ou mais harmoniosa, o seu “nossa vida” será mais infeliz, mais triste e mais desequilibrada.

Portanto, temos que aprender a aprender, como absorvermos a Consciência externa e transforma-la em Consciência interna. Em como - de que forma - ou por qual meio, poderemos absorver parte deste cosmos de consciência, formada por partículas quânticas ou partículas de luz. E, em seguida, como processarmos uma quantidade adequada, para que possamos viver num estado de plenitude interior, num estado de profunda felicidade interior, num estado de profunda espiritualidade e em ressonância mórfica constante, com o universo externo que nos rodeia.

Sabemos o quanto é delicado e complexo, fazermos uma abordagem desta natureza, sabemos o quanto é crítico, propormos esta forma de visão, de sentimento, de percepção, de existência. Porém e antes de tudo, sabemos também que se buscamos a integridade das práticas do Yóga e do Hatha Yóga, que se buscamos a integridade do conhecimento advindo destas práticas e, mais ainda, se buscamos a verdadeira essência dos seus resultados - no dia-a-dia - é impossível, não abordarmos com clareza estas questões existências.

É impossível, silenciarmos a respeito destes conhecimentos avançados e concretos, que ficam restritos aos meios científicos, aos meios acadêmicos, aos meios de pesquisas e há alguns poucos iluminados, que sabem e conhecem a dimensão cósmica de tudo isto e o que representa para o futuro da humanidade, se é que ainda nos resta algum futuro, quem sabe no próximo ciclo ou era, que ainda encontra-se - de certa forma - um pouco distante, mas que com certeza virá, definindo novas formas de vida e novas formas de naturezas.

Pré conclusão

Dentro da percepção advinda das práticas do Hatha Yóga, é importante e fundamental, haver ou buscarmos esta clareza de visão interior e exterior, esta compreensão tanto interior quanto exterior. E a partir do seu pleno reconhecimento, após tomarmos conhecimento e consciência da sua realidade, buscarmos passo-a-passo, no dia-a-dia, na nossa vida, nas nossas transmigrações e em nossas linhas karmicas da nossa existência, atingirmos a luz desta plenitude, atingirmos a luz desta realidade magna e podermos - finalmente - caminharmos em direção às estrelas!

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