Uma reflexão sobre o “destino”.

Individual ou coletivo ele é a chave mestra que nos motiva a estudar todas essas ciências ocultas que se ocupam em traduzir através de símbolos mágicos e sagrados o que pode ou não estar definitivamente escrito para cada um de nós.

A palavra destino sempre nos remete à ideia de fatalidade ou uma ordem irreversível para os acontecimentos.

Mas o que é o destino afinal?

Muitas religiões e filosofias possuem em seus ensinamentos, princípios e crenças que o denominam de formas diferentes e assim muitas contradições envolvem esse assunto, dando a ele uma esfera de mistério e dúvidas infinitas.

O destino, com toda a certeza, é produzido por nós através de escolhas (conscientes ou não) desta vida ou de outras encarnações que resultam nas experiências pelas quais passamos durante nossa vida atual.

Não podemos esquecer de que o espírito em sua evolução busca aprimorar em si uma série de compromissos estabelecidos por ele antes de encarnar num corpo físico.

A família que nascemos, as pessoas que encontramos, os amores e amigos que compartilhamos, algum tipo de relacionamento e situações que não podemos evitar fazem parte deste conjunto de compromissos importantes das quais jamais poderemos fugir.

Os desafios, as dificuldades e as experiências de bons e maus momentos nos levam a cumprir o que chamamos de destino.

A maneira como enfrentaremos tais vivências sempre será apoiada no livre-arbítrio que se torna uma força inteligente e individual que nos dá a possibilidade de recriar nosso destino e ser mais feliz.

Os caminhos que percorremos (todos eles, sem exceção) são importantes para nos ensinar e nos trazer sabedoria e, por mais que tentemos evitá-los, em algum momento seremos “obrigados” a trilhá-los até que a alma cumpra o seu propósito.

Dons, talentos, capacidade intelectual, aptidões, assim como dificuldades e desafios já acompanham o espírito desde o momento em que ele encarna na Terra e de acordo com a evolução de cada um, teremos mais ou menos facilidade para compreendê-los.

Quando buscamos uma consciência espiritual para nos ampliar interiormente, temos a chance de esclarecer de uma forma muito construtiva o que é o nosso destino e moldá-lo da maneira mais plena possível.

Perdemos muito tempo planejando o futuro ou então tendo saudade do passado e nos esquecemos de que o mais importante é o momento presente.
É no aqui e agora que temos todas as oportunidades de sermos felizes e modificar situações, melhorar nossa visão diante da vida e fazer com que o destino seja cumprido da melhor maneira possível.

Precisamos ainda saber que as dificuldades cármicas, muitas vezes cercadas de sofrimento e aflição, são em sua essência os maiores desafios a serem cumpridos por nosso espírito.

A única forma de nos libertarmos do carma é através do amor que levará ao perdão incondicional.

Para que tenhamos um destino feliz devemos antes de mais nada encontrar nosso lugar no mundo, ter consciência de nossa missão, usar o livre-arbítrio com sabedoria e aprender a amar cada vez melhor a nós mesmos e aos outros.

Lembre-se que nada está fora de seu devido lugar, não existe um destino condenado ao sofrimento, ao acaso e sempre é tempo de renovar, transformar e fazer novas escolhas.

O conformismo é ignorância, a falta de comprometimento com a vida gera o fracasso e a falta de coragem nos aprisiona ao medo, que nos impede de ir sempre em frente.

Com o auxílio das artes divinatórias, conseguimos acessar o plano da alma, as mensagens do inconsciente e trazer à luz da consciência, tudo que devemos compreender para cumprir nosso propósito de vida.