Mercur desenvolve nova muleta com fabricação e matérias-primas nacionais

Empresa passa a produzir localmente itens em alumínio em sua fábrica em Santa Cruz do Sul (RS) e lança produto redesenhado por meio da cocriação com foco nas necessidades das pessoas.

Buscando reduzir seus impactos ambientais e investir mais energia e recursos nas comunidades nas quais atua, a Mercur está passando a desenvolver e fabricar nacionalmente um produto reconhecido da marca, a Muleta Canadense Fixa. Aprimorada por meio da cocriação e com uma série de melhorias voltadas às necessidades e conforto dos usuários, ela é o primeiro item da linha apoio da marca produzido totalmente no Brasil e utiliza 24% menos alumínio que a versão anterior. Para que isso fosse possível, a empresa investiu no domínio de tecnologia para o beneficiamento do metal e no processo de injeção de plástico, adquirindo novos equipamentos e aprendendo novos processos, e, agora, já planeja os próximos passos.

A nacionalização como um direcionador estratégico

Trabalhar com menos importações e produzir mais no Brasil é um dos direcionamentos da Mercur desde 2008, ano da primeira virada de chave da organização. Foi nessa época que a empresa estabeleceu a valorização da vida como um de seus princípios, o que inclui reduzir seus impactos ambientais e ter uma preocupação maior com a comunidade na qual está inserida. 

Os produtos que vêm de outros países chegam aqui por meio de contêineres em navios, o que representa um grande impacto ambiental. Além disso, toda a riqueza gerada com a fabricação dos itens vai para pessoas e regiões com as quais a empresa tem uma relação muito distante. Por esse motivo, ela decidiu colocar a substituição das importações como um de seus direcionamentos estratégicos. “Queremos valorizar e incentivar a produção e a economia locais, proporcionar geração de empregos, espaços de aprendizagem aos trabalhadores, criar novas ocupações, produtos e serviços que agreguem valor à cadeia produtiva nacional”, afirma o facilitador da Mercur, Jorge Hoelzel. Ele ainda destaca que essa prática permite a organização estabelecer relações produtivas mais justas, impulsionando a redistribuição de riquezas e a redução de desigualdades sociais.

O processo de nacionalização da produção da Muleta Canadense Fixa é fruto desse entendimento e, para sua concretização, foi necessária muita pesquisa visando a incorporação da tecnologia de beneficiamento do alumínio na empresa e também investimentos em novos maquinários. “Precisamos estudar e aprender sobre ligas, resistência fusão e extrusão de alumínio, para isso buscamos parcerias com laboratórios, como o LAMEF – Laboratório de Metalurgia Física – Unidade Embrapii – UFRGS, Universidades e empresas que têm esse know-how”, conta Dayani Rabuske, especialista em projetos da Mercur.

Com isso, a organização também buscou adotar práticas visando o melhor aproveitamento dos materiais e soluções que gerassem o menor número possível de resíduos ou danos ambientais. “Buscamos conhecimento sobre tratamentos térmicos e proteções superficiais para os tubos de alumínio considerando o aspecto ambiental com a menor emissão e geração de resíduos”, afirma Dayani ressaltando que os equipamentos adquiridos para o beneficiamento dos tubos de alumínio – corte, rebarbação e estampo – também levaram em conta, além de versatilidade e velocidade, o menor desperdício de matéria prima. 

Newton Cassanta, engenheiro responsável pelo projeto, aponta que a produção da Nova Muleta na fábrica da Mercur é apenas o primeiro passo. “Nossa intenção é que nos próximos anos possamos nacionalizar toda a nossa linha apoio. Assim, fortalecendo ainda mais a economia local e nacional”, destaca.

A Nova Muleta Canadense Mercur 

Autonomia é um dos maiores desejos de quem está ou tem mobilidade reduzida. Conseguir realizar por conta própria suas atividades diárias, como subir escadas ou fazer seu próprio café, possibilita ganhos de qualidade de vida e autoestima. Foram justamente esses aspectos que o processo de desenvolvimento da Nova Muleta Canadense Fixa da Mercur focou em melhorar. 

Produzida inteiramente no Brasil, ela foi desenhada para diminuir as limitações de quem faz seu uso. Disponível em novas cores e com design moderno e ergonômico, oferece mais qualidade de vida e bem-estar ao usuário, pois proporciona mais independência a cada passo. 

A muleta foi desenvolvida a partir das experiências dos usuários e com inovações validadas pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia (IBTeC) e pelo grupo de pesquisa Locomotion: Mecânica e energética da locomoção terrestre do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Estas inovações e funcionalidades, trazem importantes benefícios a quem faz uso do produto de forma permanente ou temporária.

  • O novo formato do encosto do antebraço evita que a Muleta caia quando escorada na parede e o encaixe para acoplar uma muleta na outra permite que um dos braços fique livre em situações nas quais isso se faz necessário.
  • O design da manopla diminui a pressão nas mãos, melhorando o conforto e reduzindo a probabilidade de formação de calos.
  • A textura do apoio de mão e antebraço foi suavizada para não machucar a pele.
  • O novo desenho da muleta facilita a distribuição do peso e dá as pessoas a sensação de ser mais leve.
  • A ponteira foi redesenhada e ganhou um sistema de articulação e base ampliada que permitem maior flexibilidade e tornam a passada mais natural e segura.
  • O novo modelo também aposta na humanização, oferecendo cinco opções de cores para o apoio de mão e três para as ponteiras. Dessa forma, o item pode ser integrado ao visual do usuário de maneira mais harmônica.
  • O produto pode ser adquirido em par ou peça, flexibilizando a aquisição de um único item quando necessário.

“As muletas disponíveis atualmente tem um desenho muito tradicional. Neste novo modelo, buscamos traduzir as necessidades evidenciadas no processo de co-criação e acreditamos que assim vamos gerar um impacto positivo na vida das pessoas através da experiência de uso desse produto”, afirma Dayani explicando que o desenvolvimento do item começou com o Projeto COlabora, em 2015. 

Nele, estudantes e profissionais de design, fisioterapia, usuários de muleta  e pessoas interessadas na temática, toparam o desafio de construir uma muleta, a partir das reais necessidades das pessoas com mobilidade reduzida, considerando a redução dos impactos humanos e socioambientais, a diminuição do uso do alumínio, o custo acessível e a viabilidade de fabricação nacional com ou sem escala.

Após um período de estudos e testes, agora a Nova Muleta Canadense Fixa Mercur chega ao mercado brasileiro oferecendo todos esses diferenciais de conforto e usabilidade. Além disso, sua produção visa diminuir os impactos ambientais por meio de:

  • Redução de 24% no uso de alumínio, matéria prima não renovável, sem comprometer a resistência do novo produto;
  • Utilização de 70% de matéria-prima renovável em acessórios, como as ponteiras.
  • Desenvolvimento de processos mais limpos com máquinas mais automatizadas que geram um menor índice de retalho, refugo e sobras;
  • Priorização de fornecedores de serviços e matérias-primas nacionais e locais visando a redução da pegada de carbono.

A nova Muleta Canadense Fixa pode ser adquirida em par ou em peça única diretamente na loja virtual da Mercur ou por meio de revendedores espalhados por todo o Brasil. 

Prevenção

A Mercur também explica que a fabricação da Nova Muleta Canadense Fixa tem respeitado todas as orientações dos órgãos de saúde e decretos federais, estaduais e municipais que visam evitar a propagação do novo coronavírus.  Todos os colaboradores da organização têm seguido um procedimento rígido de proteção que inclui o uso de máscaras, higienização frequente dos ambientes, disponibilização de álcool gel, além da organização das pessoas em turnos diferentes para evitar aglomerações. Mais informações sobre as medidas de prevenção da organização podem ser acessadas aqui.

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