Quem consegue ser feliz, ter tranqüilidade, paz, neste caos de violência e insegurança que hoje está presente em toda à parte?
Muitos se perguntam sobre o significado da vida, não sabem o que querem, nem quem são, o que precisam fazer, nem para onde devem ir, quais seus objetivos na vida e o rumo da sua evolução.
Algo incomoda o ser humano, ele quer ter paz, mas só encontra violência e incompreensão, busca a verdade que o liberte, como o Jesus ensinou: (“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. João 8:32), mas se sente cada vez mais prisioneiro; busca a autenticidade nas suas relações e nem sempre encontra aquela amizade e amor sinceros e leais originários da alma; busca expandir os horizontes da mente, do coração, da consciência e da alma, mas não está encontrando os instrumentos adequados mais rápidos para esses objetivos, assim como as pessoas certas para lhe ensinar e orientar.
Vivemos numa época de grandes turbulências, existe uma decadência dos princípios morais, espirituais e da dignidade humana, hoje em dia a busca dos vícios parece algo comum e normal; nos esquecemos há muito tempo de buscar as virtudes, as qualidades, a fraternidade e a sabedoria, objetivos da nossa encarnação neste planeta.
Estamos mergulhando num caos e cada dia parece que tudo se complica e ainda mais nos afundamos.
Dentro de uma visão mais transcendente da vida, sabemos que estamos numa época de grande transição cíclica, no ponto de mutação, as ideias e teorias velhas estão morrendo e novas estão nascendo. Existe uma grande necessidade de buscarmos uma autêntica transformação, mas algo em nós está dificultando essa — renovação e integração espiritual interior — e isto está deixando muitos angustiados, amargurados, doentes e outros perdidos.
Existe um certo caos interior que se amplia muito com as influências do caos exterior, as razões desses caos são múltiplas e vêm de um passado distante, quando uma parcela do ser interno da humanidade foi amordaçado, aprisionado pelas religiões e pelos grandes senhores da vida e da morte. A vida se tornou o corpo, a alma ficou relegada a algo imaginário ou dependente das “benesses religiosas”; o verdadeiro Deus do amor, da justiça, da paz, da liberdade foi exilado e em seu lugar ficou o Deus atual fabricado pelas religiões, aquele que castiga, pune, julga os que vão para o “céu” e os que vão para o “inferno”.
A personalidade acabou por se julgar a “dona do corpo” e em seu nome, tudo é permitido. Talvez, a chave para sairmos desta confusão em que estamos mergulhados esteja muito além do inconsciente, além dos sentidos. A sabedoria oriental chama de supraconsciência aquela parcela superior que reside na alma, nela estão as forças libertadoras do ser humano, nela está a verdade passada, presente e dos nossos futuros caminhos; trata-se daquela verdade que não é religiosa, que não está escrita em livro sagrado algum, aquela que liberta e ilumina a mente, a consciência e a alma dos seres humanos.
Nossas vidas continuam crucificadas na cruz das incompreensões, dos medos, das falsas verdades, dos fanatismos, dos dogmas, das injustiças e limitações de todos os tipos, das idolatrias que nunca conduziram ninguém para a libertação e para a iluminação espiritual.
Parece existir no ser humano um “nó cego”, os sistemas educacionais e religiosos deram esse nó cego nas mentes e nas consciências ao ensinarem que a vida é o corpo e que este corpo é “pecador”, e isto aponta para o famoso “pecado original” católico. Mas onde reside o núcleo central da vida, da autêntica vida? No corpo? No sangue? Na mente? Na alma? No espírito?
Olhemos para as nossas vidas humanas. Será esta a vida que o Grande Criador fez para todos nós? Certamente que não!
Há algo de muito de errado no que foi ensinado a respeito dos mistérios da vida e de suas origens!
Mas porque não nos ensinaram aquilo que é certo, correto e verdadeiro, aquela verdade que liberta?
Que interesses obscuros estão envolvidos nisto tudo e neste caos? A quem interessa a violência e a destruição da vida e do planeta?
Segundo Moisés: “Deus fez o homem à sua imagem e semelhança”, por isso, em Espírito e Verdade. Então, a vida está além do corpo, está no espírito e na alma. Ou seja, a vida é sagrada e divina. E esta vida está dentro de nós.
Não estamos vivendo a vida que Deus criou para todos nós; não estamos vivendo na Luz, mas sim, nas sombras. Os sistemas criados pelos homens chamam às sombras de Luz, estamos seguindo sombras e não a Luz que Deus fez para todos nós.
Não vamos culpar ninguém, nem arranjar um “judas” para malharmos pelo fato de não termos recebido os conhecimentos corretos sobre a verdade que liberta e ilumina, sobre a verdadeira vida que constrói, cria e eleva.
Os velhos sistemas há muitos séculos vêm limitando o sentido real da vida, fabricando manipuladores, donos da vida e da verdade, condicionando mentes, aprisionando almas. Esses sistemas foram criados por mentes muito limitadas e carentes, algumas até doentes, sem amor universal, sem senso de justiça, de paz, sem nenhuma grandeza espiritual.
É necessário buscarmos a renovação e a integração, diluirmos velhos conceitos e teorias, mergulharmos na verdadeira vida interior que é divina. Muitos problemas humanos de hoje derivam do fato de não haver uma relação harmoniosa, equilibrada, amorosa, inteligente, consciente e integrada entre a alma e a personalidade. Em lugar disso há uma batalha interna permanente, como se todos fossem eternamente culpados de alguma coisa. Muitas técnicas e ensinamentos têm surgido para contribuir que a paz retorne ao interior de cada um e para que a alma assuma seu papel fundamental na vida; de modo que Deus volte a estar presente, ativo e seja sentido dentro do ser humano para que a ordem, o amor, a paz e a justiça voltem à nossa “casa interior”, ao nosso “santuário interior”.
Quer acreditemos ou não, estamos neste mundo para evoluir, sublimar nossas imperfeições, expandir nossas mentes e consciências, atingir a libertação das leis do karma e da reencarnação obrigatória ou, em poucas palavras, para iluminar e libertar nossas almas que estão prisioneiras de nossos corpos e personalidades. A velha frase dos ensinamentos orientais é bem verdadeira: “não sois um corpo que tem uma alma, mas sim, uma alma que tem um corpo”, e deveria estar bem presente em cada mente e consciência humana. Enquanto não nos convencermos da realidade da alma, pois é nela que estão as causas da nossa verdade interior, continuaremos procurando verdades moribundas, fabricadas à imagem e semelhança das caóticas personalidades humanas e, certamente, alimentaremos o caos interno contribuindo ainda mais para o caos externo que existe hoje no mundo.
Contudo, uma Nova Luz está surgindo na humanidade. Ela está fazendo com que a alma se movimente mais, busque e se prepare para direcionar o mundo da personalidade. Os velhos tempos estão se encerrando, os novos tempos estão surgindo. Estamos no fim do mundo dos dogmas, das falsas teorias, das falsas verdades, dos privilegiados, do autoritarismo, dos donos da vida e da morte, dos falsos mestres e profetas, de sombras mascaradas em luz, da separação entre ricos e pobres.
Este mundo humano também pertence à alma, à alma de todos os seres que o habitam. A alma, portanto, assumirá definitivamente sua função porque esta é a ordem universal, disso não tenham dúvidas. As trevas serão expulsas e nossos corações, mentes, consciências e almas serão iluminadas por essa Nova Luz que, está surgindo no interior de cada ser humano, independente de qualquer religião, crença ou sistema criado pelos homens.
Uma grande revolução interior está se processando com ritmo, ordem e disciplina, dentro do ser humano e no mundo. Muitos estão sentindo “algo” movimentar-se em seu interior e buscam respostas verdadeiras. É a alma buscando novas ações que possam transformar a realidade interna tão contaminada por ilusões, medos, preconceitos, dogmas para iluminar os verdadeiros sentimentos de amor universal, de paz, justiça, harmonia, fraternidade e igualdade.
Todos terão de escolher entre o Caminho da Luz, do amor, da libertação, iluminação espiritual, da renovação e integração, da autêntica vida, e o caminho das sombras, da violência, da dor, da raiva, do ódio, da ganância, da destruição e da morte.
Cabe a cada um escolher o caminho que quer seguir, porque esta escolha é exclusivamente de cada um.
Espiritualmente, a humanidade está numa etapa de fortes mudanças em que os princípios divinos e crísticos que vibram na alma procuram iluminar a mente, a consciência, os sentimentos e as emoções a fim de que todos tenham a oportunidade de transformar a velha realidade caótica da personalidade em outra realidade mais harmonizada com a Luz que está na alma, onde cada um de nós reconhece a si mesmo como criatura divina, participante ativo da criação e célula de uma grande unidade cósmica.
Em razão disto é que muitos sentem um chamado interno para se interiorizarem, silenciarem e buscarem verdadeiramente um “contato” consigo mesmos. É um chamado e um retorno à verdadeira natureza interna onde estão as verdades libertadoras capazes de transformar as velhas estratégias da personalidade para permanecer nas sombras em ações que a tornem livre e fortalecida pelo amor que reside na alma, que ensina dia após dia sobre o significado da vida e do caminho de todos nós nesta jornada evolutiva.
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