Psicólogo fala sobre a importância de usar a educação simplificada no dia-a-dia
As guerras e atentados ocorridos pelo mundo afora durante anos remetem à questão da educação simplificada, dos simples “obrigado”, “por favor”, “com licença”, por exemplo. O ser humano deixou de realizar essa tarefa durante o dia-a-dia e isso tem desencadeado situações desagradáveis em casa, no ambiente de trabalho e até mesmo nas ruas.
Dessa forma, o psicólogo João Alexandre Borba acredita que a tarefa de pôr em prática a educação simplificada é uma via de mão dupla. “Ao tratar o outro com delicadeza, você impulsiona a vontade dele em ser delicado também”, diz. Uma vez que a convivência é feita entre várias pessoas, é sempre necessário ter noção do espaço do outro na sociedade.
Segundo o profissional, “coisas simples como “bom dia”, “obrigado”, “com licença” podem fazer com que a pessoa sinta-se bem em relação ao outro”. Esse tipo de atitude reflete nas relações sociais humanas, e “quando bem feito, leva o outro a se sentir confortável na sua presença”, aponta Borba.
Do ponto de vista psicológico, “uma palavra bem educada em relação as mais ásperas faz com que as pessoas comecem a priorizar o bom trato do outro”. Nessa questão também cabe a empatia, pois “tratar bem o próximo, falar coisas boas para o outro está muito ligado ao que está acontecendo dentro de mim, sendo assim, se eu estou bem, tratarei bem o outro também”.
Sendo assim, de acordo com o profissional, é importante que se estabeleça bem um convívio com as pessoas por meio da educação simplificada, com pequenos gestos, mas também é importante estar de bem consigo mesmo para que essa sensação boa possa externar para o restante das pessoas com quem convivemos durante a vida.
Fonte: João Alexandre Borba - Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo - joao.alexandre@live.com - www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba
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