Todos os pais deveriam estar bem conscientes que a concepção, gestação e nascimento de uma criança são eventos milagrosos e misteriosos.
Quando olhamos para os olhos de um recém-nascido somos tocados pelo maravilhoso milagre da vida que se expressa claramente, seja qual for a sua condição.
O trabalho com bebês é uma oportunidade única de resolver vários problemas que podem ficar registrados desde muito cedo e podem afetar todo o seu desenvolvimento e potencial no futuro.
Existem muitas modalidades de terapias alternativas naturais que podem diminuir e eliminar a necessidade de medicamentos, cirurgias e tratamentos radicais em diversos casos.
A Terapia Craniossacral é uma terapia manual usada para o restabelecimento da saúde em todas as idades, em condições agudas e crônicas, em gestantes e pós-parto.
É um tratamento extremamente seguro e não invasivo, muito eficaz e adequado para bebês e crianças.
Usando toques suaves, o terapeuta craniossacral vai estimular a capacidade inerente de autocura do corpo e devolver o movimento da chamada Respiração Primária, o ritmo craniossacral, para os locais afetados, trazendo a potência terapêutica do Sopro da Vida existente no fluido cerebrospinal. Estes conceitos originais foram elaborados pelo Dr. Sutherland, osteopata americano que criou a Osteopatia Craniossacral e vêm sendo desenvolvidos por diversos médicos e osteopatas atuais.
As diferentes abordagens de Terapia Craniossacral têm em comum o profundo respeito pelos mecanismos naturais de cura e a consideração do corpo como um todo, reconhecendo a matriz de Saúde que mantém o funcionamento dos sistemas em equilíbrio constante, desde a concepção até a morte.
No corpo, podem existir áreas de restrições, compressões ou tensões que estão impedindo o funcionamento correto dos órgãos, músculos, nervos, vasos sanguíneos e tecidos em geral. Estas restrições podem ser resultantes de infecções, inflamações, acidentes, tensões emocionais e patologias, ou ainda, causadas pelas compressões e pressões que acontecem no processo do parto durante a passagem do bebê pelo cérvix e canal de nascimento.
Durante o processo do nascimento, a cabeça do bebê precisa se amoldar para poder atravessar a pélvis da mãe.
Os ossos cranianos se sobrepõem uns aos outros para se acomodarem e após o nascimento, esta situação é corrigida naturalmente. Quando a correção não acontece, esta situação de sobreposição ou mal posicionamento ósseo pode interferir com o funcionamento adequado de nervos cranianos, originando sintomas como cólicas, problemas na respiração, deglutição, digestão, sensoriais e motores.
Os partos difíceis como fórceps, cesariana, parto prolongado e a vácuo podem provocar danos emocionais e físicos, especialmente na região do crânio do bebê. Os casos mais graves podem resultar em paralisia cerebral, autismo e epilepsia; os menos graves em dislexia, dificuldades de aprendizagem, hiperatividade, alergias e asma, sempre comprometendo o bem estar geral.
A cesariana é um procedimento que pode salvar vidas, mas também pode causar um choque no bebê pela mudança de pressão repentina no momento da incisão, e uma tendência maior a desenvolver problemas durante a infância.
Os efeitos de um trauma de nascimento podem originar várias complicações e sintomas físicos, emocionais e psicológicos, afetando o recém-nascido e toda a dinâmica familiar. Mesmo problemas comuns como dificuldades digestivas e respiratórias, cólicas e infecções de ouvido, podem persistir e desenvolver outros distúrbios.
A terapia craniossacral deveria ser feita o mais cedo possível, porque o crânio e a estrutura corporal estão constantemente crescendo, fusionando e consolidando padrões que ficam registrados neles, causando dores e disfunções até na idade adulta.
Em algumas maternidades da Inglaterra e dos Estados Unidos, as parteiras e enfermeiras aplicam a Terapia Craniossacral nos recém-nascidos, sob a supervisão dos obstetras.
Os bebês podem ser tratados no colo das mães, sem serem perturbados se estiverem dormindo e sem a necessidade de tirarem as roupas e fraldas.
O tratamento restabelece o equilíbrio no sistema craniossacral, restaurando a saúde e o funcionamento apropriado das partes afetadas, de maneira suave e prazerosa, acalmando e confortando.
Seria ideal que todos os bebês recebessem um tratamento de craniossacral de terapeutas devidamente qualificados, para minimizar ou eliminar as repercussões das dificuldades de nascimento e auxiliar na construção da sua saúde; já as crianças deveriam receber tratamentos periódicos durante seu desenvolvimento para facilitar o processo do crescimento.
Certamente, ajudando os bebês e crianças a resolverem padrões de estresse, desconforto e desequilíbrios o mais cedo possível, estamos criando um futuro melhor onde estes seres especiais vão poder desenvolver seu potencial completo, contribuindo para uma geração mais amorosa, feliz e saudável.
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