O que mais podemos fazer, além do convencional, para melhorar ainda mais (ou incrementar) nossa saúde? Esta é uma questão peculiar a todos, em especial para quem já começou a beber da fonte dos hábitos saudáveis.

Vocês se lembram de que o lema do nosso movimento Manual do Proprietário é “não existe um milhão de causas para um milhão de doenças”, indicando que todas as doenças degenerativas ocorrem porque nosso bioterreno está predisposto a tal por causa de “meia dúzia de monstrinhos”. Fazendo um levantamento desta meia dúzia de causas, chegamos a um desses fatores geradores de doenças: a desoxigenação crônica intracelular e a matrix extracelular (compartimento que permeia e onde ocorrem as trocas celulares).

Para entenderem melhor, vale a explicação de que, em condições ideais e sem poluição, ao nível do mar temos uma quantidade de oxigênio na atmosfera próxima a 160 mmHg*. Imaginemos que todos nós vivêssemos nessas condições, que permitem que ocorra a concentração de oxigênio até o interior da célula ou mais exatamente à mitocôndria, onde será transformado em energia... no início do percurso, o organismo recebe 160 mmHg de oxigênio, mas ao passar pelos pulmões este nível já está em 100 mmHg, quando sai do coração para todas as artérias está em 80 mmHg, ao alcançar as artérias mais finas dos órgãos a concentração já caiu a 10 mmHg e ao chegar ao destino final não ultrapassa 2 mmHg. Nota-se aqui uma diminuição extraordinária de quanto entra de oxigênio e da quantidade mantida. Imaginem então as pessoas que vivem em cidades acima do nível do mar, poluídas, que passam os dias de trabalho em ambientes fechados, com pouca oxigenação!!! A pergunta é: O que podemos fazer para melhorar essa condição? Uma das práticas mais simples da humanidade pode colaborar bastante: caminhadas diárias e em locais arborizados.

Agora se pudéssemos fazer algo mais, a dica para isso tem o nome de “câmara hiperbárica de baixa pressão”. Baseada na Lei Física, que determina que todo gás sob pressão (oxigênio) se difunde muito mais no meio líquido (e nosso corpo é 75% água), esse procedimento periódico permite com que oxigenemos melhor todas as células de nosso organismo, inclusive aquelas que estão adormecidas, pois a microcirculação já se encontra pseudobloqueada.  Essa é uma terapia simples, cômoda, extremamente eficiente e não honerosa e seus resultados são cumulativos, inclusive combatendo outros ‘monstrinhos’ que atingem nossa saúde, como a inflamação crônica silenciosa, a melhora do sistema imunológico e o aumento da produção de antioxidantes (combatendo os radicais livres).

Com estes benefícios, a hiperbárica se torna um excelente método para tratar doenças crônicas e, ao mesmo tempo, ser utilizada como prevenção e melhorar - e muito - as condições gerais das pessoas saudáveis. Um bom exemplo deste uso terapêutico preventivo está no esporte, onde é muito utilizado para melhorar o rendimento de atletas como alpinistas, lutadores profissionais e pilotos de Fórmula Indy.

Entende-se, assim, que o benefício da terapia hiperbárica é amplo e um grande aliado à nossa saúde.

* Unidade de pressão definida em termos da pressão gerada por uma coluna de mercúrio de um milímetro com densidade 13 595,1 kg/m3 a 273,15 K sob influência da aceleração padrão da gravidade de 9,80665 m/s2.

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