Comum em outros estados, a oxi é mais devastadora que o crak Segundo o Denarc - Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo - já foram apreendidos esse ano cerca de 60 kg de oxi na capital paulista, um novo tipo de droga ainda mais letal que o crack. A nova droga é uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio. Antes, a droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack. A oxi já é comum em outros estados como o Acre, que faz fronteira com Peru e Bolívia, mas chegou a São Paulo há algum tempo.
Por não ser uma droga conhecida, o material apreendido acaba sendo confundido com o crack. De acordo com Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clinica Maia Prime, essa droga tem um poder ainda mais devastador. A oxi chega muito rápido ao cérebro, mas os efeitos duram pouco, fazendo com que o usuário use-a constantemente a fim de ter as sensações que vão da euforia, depressão, medo e chegam a levar a paranóia. Outro fator que pode desencadear o uso do oxi em relação ao crack é o preço. Enquanto que a pedra de crack é vendida entre R$ 7,00 e $ 10,00, a oxi varia de R$ 2,00 a R$ 5,00. Por ter muitos componentes, a toxidade é muito alta, podendo afetar o sistema cardiorrespiratório e gerar perda da consciência e problemas hepáticos. De acordo com especialistas do Denarc, em média, 30% dos usuários desse tipo de droga não sobrevivem após um ano de uso.
Para Ana Cristina, muitos desses usuários podem ter migrado da cocaína, então é importante a família estar atenta para que uma equipe multidisciplinar acompanhe o quanto antes esse dependente. Um bom tratamento depende muito da família e das informações passadas à equipe de atendimento. É fundamental sabermos que tipo de droga o usuário utiliza ou utilizou.
Fonte: Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica e especialista em dependência química da Clínica Maia Prime. (11) 3081-3743
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