Já repararam que vivemos em fuga? Estamos sempre correndo. E nestes nossos dias loucos, cheios de urgências e vazios de coisas importantes ainda temos que prever ( e correr ) de mazelas comuns aos passageiros desta loucura da humanidade chamada século XXI. Trabalhamos muito e pensamos pouco. Estudamos muitas horas e nossos resultados estão cada vez menores ... Vivemos dias nos quais colocamos a nossa felicidade cada vez mais longe.
Hoje não agradecemos mais pelos nossos pés saudáveis. Cobramo-nos muito por não poder comprar um carro novo. Nossos esforços são cada vez maiores para solucionar problemas que nós mesmos criamos e alimentamos.
Vale deixar claro: nada há de errado em querer progredir, em querer desfrutar das boas coisas que o mundo nos proporciona. Isto é muito bom. O problema está em eleger as nossas prioridades. Como diziam nossos avós: não dar o passo maior que a perna.
Não cair nas tantas armadilhas do consumo que nos oferecem todos os dias e por todas as vias. Não esquecer daquilo de bom que a vida nos oferece gratuitamente, a todos os habitantes do planeta, independente de sua formação acadêmica, seu poder aquisitivo, idade, etnia, orientação religiosa ou sexual: a própria vida. Esta, repleta de manhãs exuberantes, noites estreladas, flores e frutas com perfumes maravilhosos, o amor das pessoas que nos amam, livros repletos de idéias para preencherem nosso conhecimento, a água, o ar, o alimento preparado por mãos carinhosas de quem nos quer bem ( podem ser as nossas próprias mãos ), enfim: existem fortunas que nos cercam e, na maior parte de nossos dias, simplesmente desprezamos.
Sim, nem todas as manhãs são de sol. Mas não chove em todas elas. Todos nós temos momentos bons e ruins. Talvez a diferença esteja em como nos sentimos nos dias de chuva.
Se entendermos que são péssimos e neles é melhor nem acordar, temos aí travada uma briga interior com a natureza. A chuva existe simplesmente, independente de nossos sentimentos em relação a ela. Portanto se a enxergarmos como prenúncio de um belo arco-íris no céu para alegrar nossos olhos aí, sim, estaremos realmente fugindo da depressão.
Os dias ruins existem para trazer aprendizado e amadurecimento. E, de quebra, para dar mais brilho aos dias mágicos dos quais todos nós desfrutamos em nossas vidas.
Vamos colocar a nossa felicidade bem pertinho. Não que com isso devamos esquecer de progredir. Mas, creia: é muito melhor ir para frente com um largo sorriso no rosto.
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