Fisioterapeuta da Faculdade Inspirar dá dicas para iniciantes que querem começar a praticar exercícios sem comprometer a saúde

Grande parte dos atletas iniciantes escolhem as tradicionais caminhadas para começar a prática de atividades físicas. Como a caminhada é algo tranquilo, a tendência natural é de que a pessoa aumente o ritmo para gastar mais calorias. Mas um estudo recente, publicado pelo Daily Mail, um dos principais veículos de comunicação do mundo, mostrou que praticar uma corrida em baixa intensidade é menos cansativo e melhor para os músculos do que andar depressa. O motivo principal é que existe um músculo da panturrilha que funciona melhor quando se corre a dois metros por segundo, contribuindo diretamente para a produção de energia. 

Durante o estudo, os pesquisadores americanos analisaram pessoas em esteiras enquanto andavam e corriam. Eles concluíram que esse músculo funciona como um câmbio de carro, ajudando o corpo a mudar de "marcha". Ele segura o tendão de Aquiles, fazendo com que o corpo gaste energia para esticá-lo. O tendão, por sua vez, libera energia para ajudar no movimento do pé. Para a fisioterapeuta Luciana Costa, coordenadora do curso de Osteopatia da Faculdade Inspirar, para começar a correr é ideal que durante as primeiras duas semanas o corpo crie resistência ao esforço. “Depois disso a caminhada pode ser mais intensa que o normal. Na 3ª semana  já começa o estágio intermediário  podendo aumentar o tempo e  o ritmo do exercício para 45 minutos. Comece caminhando por dez minutos e faça cinco minutos de trote. Na quarta semana, a pessoa pode diminuir a frequência da caminhada. O indicado é caminhar por dois minutos e correr três, sempre alternando. Da sexta semana em diante, o ideal é começar com meia hora de caminhada e meia de corrida”, explica.

A fisioterapeuta também alerta para as vantagens e riscos de praticar corridas. “A corrida diminui o mau colesterol e estimula a produção do bom colesterol, fortalece a massa óssea, protegendo contra a osteoporose, ajuda a controlar o estresse, diminui a ansiedade, melhora a capacidade respiratória e o desempenho nas tarefas e atividades que exigem concentração”, relata Luciana Costa. Os riscos são maiores com uso de tênis inadequados ou com excesso de esforço, sem que o praticante repouse entre os treinos. “Os riscos para a saúde também podem aumentar se você praticar a corrida num ritmo muito forte, em longos períodos e na frequência máxima dos batimentos cardíacos permitidos. Por isso a corrida em ritmo leve é adequada para quem quer melhorar sua saúde”, completa.

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