Um cliente uma vez me procurou, pois a vida dele não ia lá muito bem. Propus-lhe que determinasse o seu objetivo financeiro para os próximos dois anos, e ele escreveu: “Eu quero ganhar, no mínimo, 50 mil Reais por mês, livres, no máximo em dois anos”.

Ao final de sete meses, ele já tinha obtido esse valor e marcou nova consulta para decidir a sua vida. Disse-me: “Professor, a partir de agora, eu quero ganhar, no mínimo, 100 mil Reais por mês, livres, no máximo em dois anos”.

Ante essa observação, eu lhe disse: “Por que não um milhão de Reais por mês?”

Caro leitor, tudo muda a partir do momento em que você começa a pensar grande. Considere a LEI DOS RENDIMENTOS: “O seu rendimento se dará na proporção direta do valor que você agregar, de acordo com o mercado”.

A palavra-chave é VALOR. Logo, é importante que você conheça os quatro fatores que determinam o seu valor no mercado: OFERTA, CONSUMO, QUALIDADE E QUANTIDADE. Recentes pesquisas indicam que o fator que representa o maior desafio para a maioria das pessoas é a quantidade. Ele corresponde a quanto do seu valor você realmente agrega ao mercado.

Em outras palavras: Quantas pessoas você atende ou atinge?

No meu negócio (autoajuda), por exemplo, há pessoas que preferem ensinar a pequenos grupos de 10 a 20 pessoas de uma vez, outros que se sentem confortáveis com no máximo 100 ouvintes na sala, outros que gostam de um público de 500 participantes e outros ainda que adoram platéias de mil a 5 mil pessoas ou mais. Há diferença de rendimento entre esses orientadores? Pode acreditar que sim. Eu, por exemplo, prefiro ensinar via Internet para milhões de pessoas.

Aqui cabem algumas perguntas: O que você deseja da sua vida? Como deseja participar deste jogo chamado vida? Você pensa grande ou pequeno? Saiba que a escolha é exclusivamente sua, de mais ninguém.

A grande maioria das pessoas que conheço prefere pensar pequeno. Por quê? A causa principal é o medo. Nesta altura você pode perguntar: “Medo de quê?” Do fracasso e também do sucesso, principalmente do “medo de ser feliz”, que você poderá saber mais sobre o assunto, no meu livro: “Como acabar com qualquer tipo de medo”.

As pessoas se sentem inferiores e não merecedoras; foram educadas assim. Não se consideram suficientemente importantes ou competentes para fazer uma real diferença na vida de alguém. Mas a grande maioria das pessoas desconhece o fato de que sua vida não diz respeito somente a ela.

A Lei diz que devemos contribuir no que pudermos para melhorar a vida dos outros. Diz que devemos ser fieis a nossa Missão, sim, mas colaborar naquilo que pudermos para melhorar o planeta e as pessoas que nele vivem. Devemos acrescentar a nossa “peça” ao quebra-cabeça do planeta. A maioria está tão presa ao seu próprio ego que pensa: “Tudo gira em torno de mim, de mim e de mim”. Porém, se você quer ser uma pessoa bem-sucedida financeiramente, não pode se limitar a você. Tem que incluir o VALOR que você acrescenta à vida dos outros.

O filósofo, inventor e cientista Richard Buckminster Fuller, norte-americano, um dos maiores personagens do século 20 (totalmente desconhecido dos brasileiros), disse: “O propósito da nossa vida é acrescentar valor à vida das pessoas desta geração e das gerações seguintes”.

Cada ser humano veio ao mundo com determinados dons: talentos naturais e habilidades específicas. Esses dons nos foram dados por uma razão: usá-los e compartilhá-los. Já está mais do que comprovado que os indivíduos mais felizes são aqueles que exploram ao máximo esses talentos. Logo, uma parte da nossa Missão na Terra deve ser, portanto, partilhar os talentos e o valor que temos com o maior número possível de pessoas. Isso requer estar disposto a PENSAR GRANDE.

Pergunta: Você conhece a definição de empresário? Para T. Harv Eker, autor do livro Os Segredos da Mente Milionária, é: “Uma pessoa que lucra solucionando problemas alheios”. Concordo plenamente. Um empresário é uma pessoa que soluciona problemas alheios, e recebe por isso.

Você, amiga ou amigo leitor, se ainda não é uma pessoa bem-sucedida financeiramente, deseja sê-lo. Creio que não há qualquer dúvida. Preste atenção ao que se segue: independente do que você faça, seja médico, contador, motorista particular, policial militar, advogado, professor ou qualquer outro, SEMPRE, em qualquer profissão, você está tentando resolver problemas alheios. Pergunta: você prefere resolver problemas de mais pessoas ou de menos pessoas? Se você respondeu mais, você precisa começar a pensar grande e decidir ajudar um grande número de pessoas – milhares, milhões até. O efeito disso é que, quanto mais gente você auxiliar, mais “rico” ficará nos planos mental, emocional, espiritual e, por fim, financeiro.

Como já disse anteriormente, todos nós temos uma Missão neste planeta, agora. Existe uma razão para você estar vivendo neste planeta, neste exato momento. No livro Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach, a certa altura o personagem pergunta: “Como vou saber se completei a minha missão?” A resposta: “Se você ainda respira, é porque ela ainda não terminou”.

Infelizmente no nosso país (Brasil) as pessoas, na sua grande maioria, deixam de fazer o seu dever, a sua obrigação, que outra não é senão a obrigação de cumprir com a sua Missão. O que vemos é muita gente pensando pequeno demais e muita gente se deixando guiar por egos moldados pelo medo. O resultado é uma grande massa popular abrindo mão de viver à altura do seu potencial, tanto em termos da própria vida quanto da sua contribuição para os outros.

Pense nestas palavras: Se não for você, quem será?

Lembre-se que cada pessoa (inclusive você), tem um propósito exclusivo na vida (uma Missão). Vamos imaginar que você seja um comerciante no ramo de alimentos. Você vai oferecer a excelência de seus produtos e ganhar dinheiro com isso. Você está prestando ajuda às pessoas que compram seus produtos? Você está agregando valor à sua comunidade auxiliando famílias a comer melhor por um preço menor? Mas veja, a principal questão é: a quantas famílias você pode dar a sua contribuição? A sua intenção é ajudar 20 em vez de uma, 40 em vez de 10, 200 em vez de 20? Isso é pensar grande!

O Universo não espera que você tenha que se esforçar demais para conseguir o que você deseja; ele quer que você tenha tudo que quiser, da maneira mais fácil e rápida possível, da mesma forma que a água segue o caminho mais fácil. O Universo quer que você tenha facilidades para conseguir o que você quer.

Procure fluir de maneira natural; é isso que a água faz. Flui com as energias que emanam do Universo, flui com a vida. Escolha você também, fluir com a vida, convença sua mente de que esse é o caminho certo. Se você não pensa assim, está dirigindo com o freio de mão puxado. Nós somos aquilo que pensamos; pense no bem e é isso que conseguirá ter.

Experimente pensar no sucesso, na saúde, na harmonia, no amor, na realização pessoal e profissional e é isso que terá.

O Universo quer lhe dar o que você deseja, mas se você só pensa em bobagens é bobagem que conseguirá ter.

O planeta está saturado de gente que vive de modo pequeno. É hora de parar de se esconder e ir à luta. É hora de parar de se lastimar e começar a agir. É hora de começar a compartilhar os seus talentos em vez de escondê-los ou fingir que eles não existem. É hora de dar início ao jogo da vida em grande estilo.

Lembre-se que pensar e agir pequeno só leva a uma vida de sacrifícios, desgostos e insatisfação. Pensar grande e agir grande permite possuir dinheiro e uma vida com sentido. A escolha é sua.

E para concluir este artigo, me permita contar uma linda história. Chama-se: A Fábula da Velha Cobra:

A fábula da velha cobra

Conta a fábula, que em uma floresta havia uma grande quantidade de pássaros e também outros animais. Os pássaros eram de cores variadas e muito belos. Em certa época, mudou-se para aquela floresta uma cobra, muito velha e muito feia; os animais pensaram: “Essa cobra é velha demais e jamais será ameaça para os pássaros; eles são espertos, ágeis e rápidos e a cobra vai é morrer de fome”.

O tempo passou e os animais passaram a perceber que ao amanhecer já não se ouvia mais tantos pássaros cantando. O que será que estava acontecendo? Foi então que se percebeu que a dita cobra estava ficando muito grande, gorda e bonita. Alguns animais testemunharam que a viram comendo pássaros em diversos momentos. Os animais começaram a se preocupar e, depois de algumas semanas, percebeu-se que a cobra estava gigantesca e que, de fato, os pássaros estavam ficando raríssimos. Reunidos os animais, decidiram que matariam a cobra antes que ela exterminasse definitivamente todas as aves da floresta.

Em certa manhã, a bicharada se reuniu perto de um velho tronco, onde a cobra costumava descansar e a mataram com relativa facilidade. Ao abrirem a barriga da bicha, qual não foi a surpresa geral: dezenas de pássaros estavam lá dentro, e alguns ainda vivos. Os animais, então perguntaram: – Como a cobra conseguiu capturá-los, visto que vocês são rápidos, ágeis, e ela grande e lerda? Os pássaros responderam que ela os fitava nos olhos com um olhar que os impressionava, e aí eles, tomados de terror, com uma certeza tão grande que seriam comidos, se atiravam na boca da cobra para apressar e acabar de uma vez com o inevitável.

A primeira impressão é pensar que esta história é ilógica. Entretanto, quantos estão sem saber, se portando exatamente como os pássaros da história, frente aos desafios da vida, e se entregam. Às vezes surgem boas oportunidades, bons negócios, boas propostas e o que fazem? Ao olhar para o futuro, são tomados de calafrios e a tendência de alguns é julgar que nunca conseguirão visualizar o sucesso; pelo contrário – tendo a impressão de que tudo vai dar errado, e essa impressão é tão forte e aterradora que acabam por desistir, largam-se na garganta do desânimo e por ele são devorados. Qual é o seu erro? “Olham” demais para o que temem e de menos para o que desejam e em suas mentes são derrotados.

Analise e responda:
Você já perdeu boas oportunidades por gastar tempo olhando para as “cobras” ao invés de abrir as “asas” e “voar”?

Tão certo como a motivação consegue fazer as pessoas se mexerem, o medo as paralisa. Você é do tipo que tem a tendência a ser mais facilmente contagiado com a motivação ou com o medo? O que você acha que deveria fazer para mudar isso, caso pense que deve mudar, é claro?

Neste momento que você está vivendo, que é o único que você tem, o que poderia identificar como a “cobra” que está lhe olhando com seus olhos assustadores: seria a crise no país ou em sua empresa? Talvez desemprego na sua área de atuação? O chefe não lhe suporta? Será a sua idade, ou o que? Como você poderia fazer para nunca ser engolido pela situação, mas escapar da mesma? Pense nisso.

 

Texto colaboração: Professor Carlos Rosa: (falecido em 12 de fevereiro de 2019)

 

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