Psicóloga lista cinco dicas para administrar a alimentação dos filhos



Na hora da refeição é muito comum que as crianças não queiram comer legumes e verduras, não é? A alimentação para as crianças é algo que deve ser muito bem pensando pelos pais. Proporcionar uma educação alimentar saudável desde cedo nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso ter cuidados e atenção para saber escolher os nutrientes corretos para o melhor desenvolvimento da criança.

A dieta alimentar dos filhos deve ser administrada pelos pais. Com carinho e afeto envolvidos, a refeição à mesa se torna um momento essencial na relação dos pais com as crianças. De acordo com Juliana Martins, psicóloga e mãe, essas oportunidades são o ponto chave para alcançar o sucesso. “Para que a criança goste de um alimento, é necessário que ele o prove várias vezes. Esse contato contínuo faz com que o paladar torne aquela comida natural e saborosa”, revela.

Pensando nisso, a psicóloga listou algumas dicas para os pais que possuem dúvidas em como agir em situações como essa. Confira:

1 – Dê o exemplo
É em casa, sob a influência da família, que a criança aprende a comer bem e de forma saudável. O cuidado deve vir diretamente da alimentação dos pais, para que a criança tenha hábitos alimentares desde cedo. “Cuide com o que você come na frente do seu filho, afinal, você é um modelo para ele”, indica Juliana. Dessa forma, comer sentado à mesa é o ideal para qualquer criança, além de se alimentar com talheres e sozinho, isto é, sem os pais servindo a boca.

2 – Comer o que plantou
Mesmo quem mora em apartamento pode plantar temperos e algumas verduras. Fazer com que as crianças participem do processo de criação da comida estimula a cuidar e valorizar o alimento. Esse incentivo será positivo, por exemplo, na hora de montar um prato mais colorido e saudável.

3 – A criança faz o cardápio
Inserir a criança no planejamento do cardápio e das compras do mês gera envolvimento e comprometimento com a proposta de educá-la à alimentação saudável, além de ser uma ótima oportunidade de interação entre os pais e os filhos, ensinando mais sobre os alimentos e nutrientes.

4 – Longe da televisão
Todas as atenções devem ser voltadas à refeição. Nada de tablet, iPad, televisão ou celular na hora de comer. O momento da refeição é uma oportunidade para família se reunir e interagir.

5 – Seja criativo
Hoje em dia existem diversas invenções que podem lhe ajudar nesse momento. O Jogo da Boa Alimentação é uma delas, e toda família brinca durante as refeições. Ele consiste num jogo de dados, onde cada face tem uma tarefa a ser cumprida, como “comer uma coisa amarela ou branca”, “comer a coisa que menos gosta na mesa” ou “mastigar 20 vezes o que quiser antes de engolir”.

Além desse, existe também o Mural Comer Bem e o Pote do Reconhecimento. No mural, a criança ganha uma estrela à medida que conquista um objetivo na alimentação. Já o Pote pode ser utilizado, por exemplo, com crianças que já estão acima do peso ou que devem reduzir o consumo de algum alimento. A meta é criar responsabilidade, estimulando o compromisso firmado. O pote, com o nome da criança e a meta definida, será preenchido por uma pedrinha a cada dia que ficar sem comer o que não deve.

Quando o objetivo for alcançado, no final das brincadeiras, você ainda pode oferecer uma recompensa pré-determinada, como, por exemplo, um passeio divertido.


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