O trabalho de um nutrólogo e do nutricionista são de extrema importância para garantir a qualidade de vida de pessoas de diversas faixas etárias. Ambos estão relacionados aos hábitos alimentares de seus pacientes, com equilíbrio nutricional e buscando uma vida mais saudável.

Hoje em dia, as funções destes dois profissionais são bem requisitadas e valorizadas no mercado de trabalho. Mas cabe a nós, buscar e entender exatamente o que cada um faz. O ideal seria um complementar o trabalho do outro, e assim, auxiliar melhor o paciente em seu objetivo.

O nutricionista possui formação em nutrição, que é um curso totalmente voltado à alimentação do paciente. Entre suas funções, ele define cardápios e sugere pratos variados e equilibrados, que supram as necessidades nutricionais de seus pacientes. Pode orientar dietas individuais ou de grupo, sempre levando em consideração o teor e quantidade adequados dos alimentos.  

O nutrólogo é um médico por formação com especialização em nutrologia e que estuda, pesquisa e avalia os benefícios e malefícios causados pela ingestão de nutrientes e de seus hábitos alimentares como um todo, aplicando seus conhecimentos para a avaliação de nossas necessidades orgânicas utilizando exames laboratoriais e podendo haver ajuda de suplementos, hormônios e medicação. O nutrólogo também é apto a prescrever tratamentos médicos visando a manutenção da saúde e redução de risco de doenças.  Segundo Dr. Carlos Reginato, “Além de termos uma formação médica, caso o paciente venha a ter uma deficiência na alimentação, nós podemos prescrever uma dieta ou então indicar o acompanhamento de um nutricionista. Também podemos auxiliar em problemas como anemia, obesidade, diabetes, câncer, anorexia e osteoporose”, completa o nutrólogo.

As funções do médico nutrólogo também contemplam em auxiliar quem é atleta ou pratica exercícios físicos. Para os corredores, por exemplo, o nutrólogo pode ser muito útil na promoção da saúde, na melhora do desempenho, na recuperação pós-exercício e no diagnóstico ou prevenção de enfermidades. Ele pode inclusive com ajuda dos exames específicos, somados à avaliação clínica, identificar as carências ou excessos de sua rotina que influenciam no rendimento dos esportes. Através de um estudo completo de hábitos, análise dos exames, estilo de vida e objetivo que o paciente deseja alcançar, o nutrólogo sugere as mudanças e pode até indicar medicamentos e suplementos.

Segue abaixo outros campos onde o nutrólogo pode atuar, segundo Dr. Carlos Reginato:

Nutrição e Suplementação
Uma alimentação adequada e uso de suplementos (vitaminas, minerais, proteínas, gorduras, enzimas, antioxidantes e etc.) são fundamentais para abastecer seu corpo com os melhores “combustíveis” para sua saúde. O nutrólogo também pode prescrever doses altas para fins terapêuticos, tudo varia de caso a caso.

Gestão do estresse
O aumento do estresse pode afetar negativamente sua saúde, isso porque nesta situação seu corpo libera o hormônio cortisol, e outros diversos hormônios que em excesso prejudicam diversas funções no organismo. Podem inclusive colaborar com o ganho de peso e dificultar a perda de gordura. Portanto saber controlar as fontes de estresse e modular o cortisol é fundamental para prevenir e manter a saúde.

Exercícios Físicos
A importância da atividade física é bem conhecida, porém existem maneiras corretas de praticar os exercícios e obter melhora na saúde. Não basta apenas caminhar, por exemplo. É preciso aprender e realizar os programas de treinamento ideais para otimizar sua saúde. A avaliação metabólica: exames laboratoriais, anamnese clínica e avaliação por bioimpedância realizada por um médico é um diferencial para otimizar os resultados dos exercícios.

Avaliação Hormonal
Nossos hormônios começam a diminuir a partir dos 30 anos e as consequências destes baixos níveis são uma série de distúrbios. Como por exemplo cansaço, fadiga, insônia, perda de músculos, ganho de gordura, déficit de atenção, perda de memória e outros. Por isso é necessário verificar o nível dos seus hormônios (testosterona, estrogênio, progesterona, melatonina, DHEA, cortisol, vitamina D3, entre outros) e fazer um equilíbrio a partir da suplementação hormonal. Lembrando que, para isso, é necessária a prescrição orientada por um médico.

Fonte: Dr. Carlos Reginato - especialista em Nutroendocrinologia pela Faculdade Inga e em Nutrologia pela ABRAN. Formou-se em Medicina na Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda – Rio de Janeiro.  





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