Estamos quase no final de 2016, um ano que muitos não veem a hora que acabe, devido a tantos desgostos que há com o governo e com o mundo.

Em uma reflexão, fiquei pensando: com tanta tecnologia, conhecimento e pesquisas, por que ainda não temos a cura do câncer? Por que ainda não temos veículos que funcionem com energia limpa? Por que não temos internet gratuita? Por que não temos escolas públicas que ensinem tecnologia, administração, política, ciência, economia... desde o primeiro ano letivo?

Para mim, é claro que o interesse de tudo isso é financeiro. Quem acredita que os laboratórios querem a cura do câncer ou da AIDS? Quem acredita que a indústria petrolífera quer o carro elétrico? Quem acredita que os governos querem o povo culto, educado, com conhecimentos político-sócio-econômico?

Para mim, é óbvio que somos manipulados por algumas centenas de pessoas no mundo e que dominam o dinheiro, as tendências, os seus variados interesses e os governos.

Somos fantoches, navegamos contra a maré e morremos na praia.

Enquanto isso, precisamos sobreviver, lutar, ganhar nosso dinheirinho, sustentar a máquina do governo e rezar para não ficarmos doentes.

Tentam nos impor regras de vida, de pátria, de economia, que já não se ajustam mais nesta civilização. A tecnologia está modificando o nosso cotidiano, há soluções para quase tudo, mas há pessoas que ainda pensam que estamos na primeira metade do século XX e promovem verdadeiras guerras, civis e entre países, terrorismos, sabotagens, propagandas enganosas, notícias falsas, tudo para confundir e desestabilizar a população. Chegam até a usar até a religião para isso.

Pelo meu ponto de vista, nós, da população mais esclarecida, é que devemos combater essa gente desorientadora e poderosa, que se infiltra nos governos, nas associações, nos sindicatos, na internet, nas faculdades, etc.

A nossa arma para isso é mostrar, divulgar e propagar aos menos esclarecidos que o mundo está em processo de evolução. Daqui a 20 ou 30 anos, tudo isso que conhecemos hoje não existirá mais, televisão, cinema, rádio, automóveis, medicina, remédios, internet, armas, astronomia, foguetes, bases espaciais... tudo o que você imaginar estará modificado, ultrapassado e desativado. Até o esporte será diferente. Quem me garante que uma partida de futebol não será holográfica, virtual, com clubes e jogadores virtuais criados por computadores onde vencerá aquele que tiver mais tecnologia no desenvolvimento de seus jogadores?

A garotada que nasceu na década de 90 e que tem a cultura tecnológica já está modificando as empresas, os costumes, nossas vidas...

Muitos de nós já somos peixes fora do aquário, inclusive professores de faculdades. Porém, se acompanharmos o mínimo que nos interessa, conseguiremos viver em harmonia durante os próximos 30 anos, não esquecendo de sempre combater aqueles que retardam essa evolução, pessoas mesquinhas e egoístas que se movem pela ganância e avareza.

Portanto, daqui a 30 anos, espero estar passeando em Marte, e talvez até, caro leitor, te encontrar por lá, desfrutando dessa nova vida moderna que nos espera!

Alberto Sugamele
Editor
outubro de 2016

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