Jornal O Legado – Você se denomina terapeuta holística. Como você define este termo?
Elisabeth Eva Monogios – Em primeiro lugar quero frizar que um terapeuta não é um médico com seus seis anos de estudo e residência médica, apesar de muitos terapeutas que conheço terem estudado muito mais e mais diversificados. Para mim a palavra holística significa a preocupação com o indivíduo doente em todos os seus níveis – físicos, mentais e espirituais, por todos os meios de cura da qual ele é capaz de lançar mão.

JOL – Qual é a sua formação?
EEM – Sou imigrante da Alemanha, tendo chegado no Brasil adolescente em 1953. O meu sonho toda vida era estudar medicina, mas sem currículo escolar do Brasil o ingresso a uma faculdade de medicina não me foi possível. Como todo imigrante naqueles tempos, eu tive que trabalhar e o meu primeiro trabalho aqui foi na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, como secretária clínica e instrumentadora nas operações de câncer de laringe. Quando casei, tive que ganhar mais e trabalhei até 1965 como secretária executiva trilíngue em companhias multinacionais, ganhando muito bem, mas o meu sonho continuava latente. Em 1980, quando meus filhos já estavam criando asas, comecei estudar acupuntura na Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), com os professores Dr. Ari Cordeiro e Dr. Evaldo Leite, onde me formei em curso superior teórico pratico de acupuntura em 1983. Fiz vários estágios, inclusive em hospitais de Pequim na China. Durante este período de estudo, tive que estudar muito por conta própria, anatomia, fisiologia, patologia, etc.; de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa e a nossa medicina ocidental. Durante este período me formei também em massagem oriental pelo AMOR (Associação de Massagem Oriental).


Mas, não satisfeita somente com a acupuntura, viajei muito e estudei os Florais de Bach na Inglaterra e na Escócia (Findhorn), a terapia pelos aromas no Egito, as ervas medicinais em curso extracurricular na OSEC, São Paulo e na Unicamp de Campinas. Viajei com um grupo para a Bolívia e Peru, para estudar as ervas medicinais dos Andes com os índios Kallowayas, e também para a floresta amazônica no Acre (Alto do Juquiá) para conhecer as flores e o preparo dos Florais da Amazônia.


Em 1994, por um lance do destino, o Dr. Wu Tou Kwang me mostrou um livro em inglês sobre a cromopuntura do médico naturista alemão Peter Mandel. Apaixonei-me pelo método e, sendo acupunturista, não me era difícil relacionar as cores com os pontos de acupuntura. Não demorei muito para descobrir o endereço e os cursos do Prof. Mandel e estudei parte no Mandel Institut do Brasil e parte na Alemanha e me formei como Terapeuta de Cromopuntura segundo Peter Mandel em 1999. No ano 2000 obtive a licença pelo Instituto Internacional Peter Mandel de Medicina Esogética para dar aulas básicas de cromopuntura no Brasil. Continuo viajando uma a duas vezes por ano para a Alemanha para estudar com Peter Mandel outras terapias que fazem parte da Medicina Esogética.


JOL – Qual é a diferença entre a acupuntura e a cromopuntura?
EEM – Em primeiro lugar porque é uma terapia não invasiva e indolor e mais bem aceito pelo público. Mas não é só isto. A cromopuntura tem por base a teoria de que todas as nossas células emitem luz, se comunicam por intermédio da luz e são passíveis de receber estímulos pela luz. Esta teoria das células luminosas foi provada há alguns anos pelo biofísico e pesquisador de biofótons Fritz. A. Popp. Como as cores são partículas individuais do espectro luminoso visível (escala cromática) com freqüências medidas em Nanômetros, cada uma destas freqüências vibracionais, ou seja, cada cor, contém uma informação específica. Esta informação provoca um efeito específico no corpo, devido ao fato que a vibração da própria célula começa a entrar em ressonância com a vibração da cor que está sendo aplicada. Esta célula, ou grupos de células “aprende” como equilibrar desarmonias com a ajuda destes impulsos harmonizantes e ela volta a oscilar na sua própria freqüência.


JOL – Isto quer dizer que a cromopuntura é superior à acupuntura?
EEM – De forma alguma. Eu nunca deixei de aplicar acupuntura. Têm casos em que a agulha é mais potente para estimular certos pontos. O mérito da cromopuntura é que ela é mais abrangente, com outras zonas e áreas do corpo, encontradas por Peter Mandel, que podemos harmonizar com um foco um pouco maior do que o cristal na ponta da caneta, ou mesmo com a colocação de pequenos cristais na pele. Também temos vários microsistemas além da auriculopuntura e da koreopuntura (nas mãos), como: a coluna e todos os órgãos principais na calota do crânio, atrás da orelha e nos pés. Se eu quisesse espetar agulhas nos pés, perderia provavelmente o paciente, enquanto a cromopuntura é bem tolerada, além de ser muito eficiente em problemas da coluna principalmente.


JOL – E o diagnóstico – como é feito?
EEM – O diagnóstico na Medicina Esogética na Alemanha é feito quase que exclusivamente pela fotografia Kirlian dos dez dedos da mão e dos pés. Como a importação deste aparelho é muito cara, eu continuo a usar o que aprendi na acupuntura, principalmente a pulsologia e voltei a estudar o írisdiagnóstico (deixado na gaveta por muitos anos), tanto físico como comportamental. É mais difícil e mais demorado, porque a interpretação da foto Kirlian não tem igual. Como em praticamente todas as terapias naturais o homem é considerado como um todo e não em partes, a foto Kirlian mostra num relance para o terapeuta treinado o seu estado físico, mental/emocional e espiritual (simbológico) e o tratamento começa, quando não é uma doença aguda, sempre pela raiz do problema ou doença, ou seja, a causa da doença física que, como é sabido, começa sempre pelo emocional devido a estresse, traumas de infância, problemas de inúmeras causas.


JOL – Você várias vezes mencionou a Medicina Esogética. Pode explicar o que significa isto?
EEM – O termo “Esogética”, cunhado e registrado pelo Instituto Peter Mandel, significa que ele se utilizou da mais remota tradição em medicina – esotérica – com as mais recentes comprovações no campo da energética, fazendo uma amalgama. A Medicina Esogética engloba não somente a cromopuntura, mas outras terapias sobrepostas como: O DEPT – Diagnóstico Energético dos Pontos Terminais, a TGO – Terapia Oftalmotropica, o Sinapsis Point – Terapia de Indução de Ondas Cerebrais, a Cristalpuntura e a Cabala no corpo.


JOL – E você, usa todas essas terapias?
EEM - Sim, de acordo com cada caso, menos o DEPT, além de fazer testes com florais e indicar a fitoterapia caseira e alguns movimentos que o paciente pode fazer em casa. Aliás, eu sempre dou lição da casa, porque se o paciente não colabora e espera tudo do terapeuta para ser curado, isto não funciona. Nestes casos é melhor tomar um remédio alopático que abafa uma dor, mas não cura. O paciente precisa querer se curar e nós terapeutas somos somente um instrumento que os ajude a se auto-curar.


JOL – Você atende em tempo integral?
EEM
– Sim e não. Eu atendo três vezes por semana na parte da manhã, gratuitamente, na Sociedade Beneficiente Alemã, no Lar Recanto Feliz, onde eu trato de idosos de 80 anos para cima, que têm inúmeros problemas e que é uma experiência muito gratificante, já que lá eu tenho tempo para escutar suas queixas e suas vidas, o que me favorece nos meus diagnósticos e tratamentos. O meu consultório está no bairro do Alto da Lapa, em São Paulo, onde eu tenho um espaço muito conveniente para também dar aulas, normalmente dois fins de semana por mês. Mas sempre tenho que reservar de um a dois períodos de no máximo 15 dias do ano para fazer os seminários de Peter Mandel na Alemanha, onde sempre há novidades com respeito à comprovação científica do método.

Para contatar Elisabeth Eva Monogios: (11) 3836-7958

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