Um método de emissão de energia a distância chamado radiônica, que utiliza sintonizadores de freqüência, é também uma forma de magia cerimonial e, acreditam os estudiosos, poderá ser, num futuro próximo, o meio de análise e posterior tratamento de estados de magia de qualquer origem.

O desenvolvimento tecnológico do século XX propiciou o surgimento de inúmeras técnicas de diagnóstico e de terapias eletroeletrônicas. Uma delas, que tem trazido resultados positivos, é a radiônica, cuja origem está nos trabalhos do médico norte-americano Albert Abrams no início deste século.
Ao percutir o abdome de seus pacientes, Abrams constatou que doenças iguais produziam o mesmo tipo de som na mesma região abdominal. Inicialmente foi desenvolvida uma pesquisa que abordou três tipos de doença: sífilis, tuberculose e gonorréia. A razão da escolha foi motivada pela facilidade de identificação em testes de laboratório. Como o diagnóstico era extremamente demorado e provocava certo desconforto no paciente, Abrams teve a idéia de unir o paciente a uma pessoa sã por meio de um fio de cobre e tentar fazer o diagnóstico no são. Constatou que a partir do momento da ligação a pessoa em bom estado físico apresentava os mesmos sintomas do doente. Mais tarde, ao fio de cobre original foi acrescentada uma caixa com potenciômetros, cuja finalidade era permitir um ajuste fino das freqüências patológicas envolvidas.

Originalmente esse processo era chamado "Reações Eletrônicas de Abrams", e durante um congresso dos praticantes dessa nova técnica surgiu o nome radiônica, usado até hoje. Existem outras denominações, com intuito comercial, como psiônica e psicotrônica. Alguns anos mais tarde uma quiropata, Ruth Drown, desenvolveu instrumentos nos quais a ligação física com o paciente foi substituída pela presença de uma amostra biológica deste introduzida na máquina. A experimentação levou Ruth Drown a elaborar diagnósticos a distância, usando como testemunho uma gota de sangue depositada sobre um pedaço de papel-filtro. A distância parecia não representar um obstáculo para a elaboração do diagnóstico. Pesquisadora brilhante, Ruth Drown criou a primeira máquina capaz de produzir remédios vibracionais a partir da afixação de índices representativos. Foi capaz também de produzir, a distância, fotos radiônicas dos órgãos envolvidos nos quadros patológicos dos pacientes.

Magia cerimonial

As máquinas radiônicas são de um tipo de sintonizador de freqüências (freqüências das ondas biológicas) para a detecção e emissão a distância, isto é, sem contato físico com o sujeito passivo, o paciente. Assim, detectam vibrações (ondas) biológicas e emitem ondas (vibrações identicamente biológicas), o que permite o diagnóstico e posterior terapia, tudo a distância, mediante apenas uma "amostra" (no sentido radiestésico do termo) do paciente (foto, cabelo, sangue, saliva, assinatura, digital, aparas de unha etc.).

Essas máquinas são caixas que contêm montagens eletroeletrônicas, com diversos botões de sintonia e chaves de seleção, uma placa de fricção para uso do paciente e uma (ou mais) cavidade, onde se introduz o testemunho do paciente. Nos países de língua inglesa as máquinas radiônicas foram batizadas de Black Box (caixa preta) por serem, em geral, montadas em caixas forradas com imitação de couro preto granulado e tampa de ebonite (material isolante preto).
A radiônica é uma forma de magia cerimonial, opinião compartilhada por inúmeros praticantes de radiônica. A máquina, também chamada Sintonizador Biológico ou Sintonizador Radiônico, é apenas uma forma de pensamento solidificada, e as freqüências/índices utilizados na "radiônica" são apenas uma convenção dos maiores pesquisadores; o conjunto de índices é a parte intelectualmente inteligível dos pesquisadores da máquina radiônica que se utiliza. Apesar de alguns discordantes desta definição, há unanimidade em relação à idéia de que quanto maior o número de praticantes de um sistema particular, melhor o sistema funcionará para todos.
Os radionicistas Marty Martin e Peter A. Lindermann, em 1978, no Estado do Havaí, concluíram que, quando, por qualquer razão, a função do RNA num organismo está inibida, os tratamentos radiônicos tornam-se quase totalmente ineficientes. Mas quando o RNA é estimulado por um tratamento específico, então todos os outros tratamentos radiônicos tornam-se eficientes. Com a repetição desse fenômeno inúmeras vezes, os dois pesquisadores chegaram a uma conclusão - todos os remédios são elaborados no cerco pelo DNA.

O sistema radiônico da terapia é apenas uma forma de "conversar" com o DNA. Se o DNA não conseguir enviar sua mensagem às células através do RNA, o tratamento parece não funcionar. Isso talvez auxilie os praticantes da radiônica a obter resultados mais consistentes. Para os dois pesquisadores citados, esse procedimento eliminou quase totalmente os insucessos.#P#

A ciência da interação

Um dos mais famosos radionicistas ingleses, Georges De La Warr, definia a radiônica como a ciência da interação entre a mente e a matéria e do inter-relacionamento de todas as coisas. De La Warr montou um instituto para pesquisa e aplicação da radiônica que funcionou de 1942 a 1993. Nesse período foram feitos milhares de diagnósticos e tratamentos, alguns com resultados surpreendentes, graças à rapidez dos resultados. Conforme De La Warr afirmava, o diagnóstico radiônico não era do corpo físico, mas sim do corpo etérico, contrapartida sutil do físico, e ao qual o conjunto radionicista-máquina radiônica tinha acesso.
Baseado nesses conceitos, outro radionicista inglês, David Tansley, a partir dos anos 70 redireciona o enfoque radiônico para um campo esotérico. Já que quando fazemos um diagnóstico radiônico estamos acessando o corpo sutil, por que não abranger nesse diagnóstico o corpo sutil do homem? Foi o que Tansley desenvolveu com brilhantismo ao longo de uma obra literária composta de nove livros.

Alicerçado no estudo da teósofa Alice Bailey, Tansley aplicou uma nova metodologia à radiônica. Primeiro propôs o estudo dos chakras e dos corpos ou planos e finalmente o dos raios. É importante ressaltar que não se deve confundir radiônica com a prática da radiestesia, pelos simples fato de usar gráficos emissores, fazer análises em cuja composição consta o estudo do estado energético dos chakras.
Acredita-se hoje que o próximo passo da radiônica será a análise e o posterior tratamento de estados de magia, não importando sua origem. Os equipamentos Hieronymus e Peter Kelly possuem em seu livro de índices uma seção só com índices esotéricos. As pesquisas e os trabalhos efetuados com a utilização dessa técnica têm-se mostrado bastante eficientes, tanto como técnica principal quanto como coadjuvante.
Por ser essa uma área de utilização extremamente séria, só deve ser utilizada por pessoas cujos conhecimentos na área mágica lhes dê o necessário respaldo, para não se tornarem vítimas de um efeito bumerangue indesejável. Esse novo campo de utilização da radiônica é, sem sombra de dúvida, dos mais fascinantes, tendo em vista as variantes metafísicas envolvidas. É uma forma de adquirir um desenvolvimento esotérico só possível por meio dos demorados exercícios e práticas tradicionais.

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