O meu amigo e editor desta publicação, Alberto Sugamele, me pediu para fazer um artigo alusivo às festas de final de ano, e a inspiração me levou a isto: Na Índia, durante o domínio inglês, um dia um soldado de Sua Majestade que parecia ser um bêbado incorrigível e que já tinha sido castigado inúmeras vezes pelo oficial superior, foi mais uma vez levado à sua presença, que disse ao sargento que o acompanhava:-Este é um caso irremediável, porque não há maneira de curar este homem que não se importa de receber chibatadas e muito menos de ser preso.- Com o devido respeito, meu comandante – disse o sargento – há uma coisa que ainda não experimentamos.
- E o que é? – perguntou o coronel, admirado.
- Meu comandante, o senhor já alguma vez o perdoou?...
- Perdoar-lhe??? Exclamou o oficial admirado, que perguntou, voltando-se para o culpado:
- Tens alguma coisa a dizer sobre esta acusação?
- Nada tenho a dizer – disse o soldado, humilhado – a não ser que sinto muito me ter embriagado outra vez.
- Bem – disse o oficial – decerto já fizemos tudo quanto era possível para ganhares juízo; mas agora vamos, a pedido do sargento, experimentar outra coisa: eu vou te perdoar!
Algumas lágrimas escorreram dos olhos do soldado, como se fosse uma criança; e, agradecendo ao oficial, retirou-se, ele que parecia vítima incorrigível da bebida. Mas não; a bondade do seu coronel tocara-lhe o coração, e por isso, resolveu nunca mais beber.
E você, minha amiga e meu amigo, que está lendo este artigo; já perdoou os seus desafetos, os seus inimigos? Por acaso já leu na Bíblia o que o grande Avatar disse em Mateus= 5: 43 a 48? Não? Aí vai:
43. Ouvistes que foi dito: amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
44. Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem:
45. Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
46. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
47. E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
48. Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.
Esta época, amigas e amigos leitores, é a melhor para refletirmos sobre o que se passou durante todo o ano, e também para esquecermos as rusgas, as confusões, os atritos, as diferenças ou as desavenças que por ventura tivemos ao longo do ano.
Esta é a época de revermos nossos conceitos e nossos projetos; é uma época maravilhosa para criar na nossa imaginação o futuro que queremos ter ou a pessoa que queremos ser.
Você sabia que o planeta Terra está muito doente? Sabe quem é que pode curá-lo? Você e eu!  Isso mesmo, somente nós podemos curar esta nossa morada passageira. Somente através do amor incondicional, através da clemência, do desapego, da compaixão, podemos mudar a atual situação, que não é das melhores.
Aproveite este mês para se reconciliar com seu vizinho, faça as pazes com o seu filho, com o seu irmão, abrace seu desafeto, escreva uma carta ao amigo distante, mande um presente àquele parente já a muito ausente. Não tem dinheiro? Leia com atenção o que se segue:
Há alguns anos atrás eu soube uma história muito comovente e, creio, seja hoje o momento de torná-la pública. Era dezembro, mês do Natal e uma menina de 7 anos queria dar um presente à sua avó, que vivia em uma cidade distante da sua. Havia, porém, um impedimento: ela tinha somente  R$ 5,00 (cinco reais), quantia muito pequena para os seus propósitos.
Bem, nesse momento ela deu asas à sua imaginação e decidiu, com aqueles parcos recursos financeiros, comprar um cartão alusivo à data, um envelope e um selo. No cartão escreveu: “Querida avozinha, não tenho presente para lhe mandar, mas amo-a, amo-a, amo-a, e envio-lhe dentro desta carta uma centena de beijos”.
Entre os numerosos testemunhos de afeto que aquela senhora recebeu, esta carta infantil foi a única que a enterneceu a ponto de a fazer chorar, e ela a conservou por toda a vida junto das suas coisas mais valiosas.
Faça alguma coisa parecida, use os seus bilhões de neurônios, seja criativo, enfim, surpreenda alguém, surpreenda a si mesmo!
Quer uma dica? Solte o pássaro da sua gaiola, devolva à natureza o animal silvestre que está prisioneiro em sua casa, cuide das suas plantas, do seu jardim, abrace o seu marido, sua esposa, seus filhos, seus irmãos, compre um cartão, ou um montão deles e mande aos “inimigos”, aos amigos, enfim, alegre-se com o sucesso alheio, alegre-se com a vitória do time adversário, tire a tristeza da sua vida e não se preocupe com o dia de amanhã, pois nenhum dos dois pagam dívidas.
Lembre-se que ninguém é tão pobre que não possa dar alguma coisa.
Onde reina o amor, há sempre qualquer coisa para dar, porque o amor nunca morre. Onde o amor não existe, aí reina soberanamente e verdadeiramente a pobreza.
Eu creio que era exatamente isso que eu queria dizer este mês. Para concluir, quero desejar a todos os queridos leitores deste periódico, a todos os anunciantes, terapeutas, ao Editor, aos amigos e também àqueles que não gostam de mim, um Natal repleto de paz e felicidade e um Ano Novo cheio de realizações e com muito dinheiro no bolso.

 

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