Nesta oportunidade quero falar com vocês sobre os distúrbios emocionais, um dano moderno à saúde humana, que se intensificou no final do século XX e que mais cresce nesses anos 2000. De uma extensa lista, as doenças de fundo emocional que mais afligem a população mundial dia após dia são conhecidas como depressão, síndrome do pânico e transtorno obsessivo compulsivo.
Mas por que nos dias de hoje somos tomados por essas doenças? Qual é a razão disso?
Além de uma série de condições emocionais, que alteram nosso modo de ver a vida, há outros fatores que devem ser considerados, que é o ambiental e a deficiência nutricional, estudados pelo nosso Manual do Proprietário em toxicologia ambiental e em nutrologia. Sim, as síndromes emocionais são modernas porque o estilo de vida mudou e mais ainda a cadeia alimentar foi alterada em cerca de 50 anos pra cá, começando pela agricultura que usa uma substância ativa chamada glifosato, que impede que o vegetal sintetize dois aminoácidos (partes de proteínas) - triptofano e fenilalanina - e, no caso, sem um deles, o triptofano, não se consegue fazer a serotonina (neurotransmissor da paz e do equilíbrio) e sem a felilalanina não se faz a dopamina. Isso sem falar em outros processos metabólicos que ocorrem no organismo como a diminuição da transformação da serotonina em melatonina, o hormônio que controla o sono e a vigília, ou até na falta dos neurotransmissores, que deixa aberta a porta para a manifestação dessas doenças.
Como isso acontece em nosso corpo é outro mecanismo e para entendê-lo é preciso também conhecer os sintomas mais constantes que acometem esses pacientes por déficits desses dois neurotransmissores – a serotonina e a dopamina. E mais considerável ainda é saber que ao sentir a tristeza e a angústia, os estágios a serem relatados posteriormente já estão avançados e o paciente já está cometido por sensações como nó na garganta e choro sem razão.
Como toda doença tem um ponto de partida, há quatro sintomas a serem levados em conta. Anote-os e preste mais atenção daqui em diante...
Um dos primeiros sinais de depressão, pânico ou TOC é a dificuldade de concentração, ocasionada pelo déficit de serotonina e sinalizado pela mente que voa ou por uma leitura incompreendida de uma página inteira de um livro ou até por pegar um caminho errado ao dirigir.
O segundo sintoma, também gerado pelo déficit de serotonina, é a irritabilidade alterada, que acontece quando coisas minúsculas que não incomodavam passam a incomodar.
Em terceiro lugar na nossa lista está qualquer alteração no sono. Isso pode ser notado em uma pessoa que ao se deitar pegava no sono em cinco minutos e passa a levar 20, ou então em uma pessoa que dormia a noite inteire e passa a acordar 2 ou 3 vezes no meio da noite, ou ainda em quem acordava em determinada hora e hoje quer ficar mais tempo na cama.
O quarto fator a ser notado é a diminuição da libido, a importância da sexualidade na nossa vida.
Só depois de manifestados esses quatro fatores, gerados por alterações orgânicas, surge a característica básica de cada uma dessas síndromes, ou seja, os sintomas a que estamos habituados, que na depressão são a angústia, tristeza, melancolia e choro; no transtorno obsessivo compulsivo, são manias frequentes como lavar as mãos centenas de vezes ao dia, sair de casa e voltar pra ver se fechou a porta, travar o carro e depois ir de porta em porta para ver se está travado e até a mania de limpeza 7 dias da semana por 24 horas; na síndrome do pânico, há medos como o de entrar no elevador, não conseguir mais dirigir ou até viajar de avião, entre outros.
Diante a esses sintomas, o tratamento clínico oferecido hoje pela medicina convencional é feito basicamente por drogas, mas que poderia ser feito de acordo com cada queixa do paciente antes mesmo de a doença se manifestar. O ideal é dar matéria-prima para que haja uma produção natural de neurotransmissores para que a natureza faça por si sua função. Há substâncias inteligentes a serem usadas pela bioquímica médica – 5hidroxitriptofano, magnésio, piridoxina (vitamina B6)... - e ao corrigir a máquina (humana), há um reequilíbrio natural e a produção de neurotransmissores ocorre sozinho, como tem que ser.
Quanto mais conseguirmos controlar essas emoções, prestando atenção em nossas atitudes e alterações no organismo ligadas ao sono, à irritação, à concentração e à libido, conseguimos evitar a instalação desses distúrbios emocionais e, consequentemente, evitar o uso de medicamentos sem necessidade e permitir com a ajuda da bioquímica médica que haja a suplementação exata para a produção desses mecanismos tão essenciais para nosso bem-estar.
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